O Rio da Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Galguei o rio sinuoso do desassossego,
enfrentando correntezas de incertezas.
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N’alma corroía a duvida sem sincronia,
a cada braçada em falso surgia a agonia
do medo cruel da forte e vil correnteza,
que, brutalmente, dilacera e tira o folego.
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Pícaro temor que desencoraja, não nego,
acovarda o parvo em sua própria natureza,
mescla, não sei, do suor c’água fria.
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Em cada braçada uma lição em maestria
foram muitas e muitas, com toda a certeza.
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Passei; ornei o mero em trivial e bom
sossego.
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No Rio da Vida se enfrenta o próprio ego,
brigando consigo e com outras influências,
só assim vencemos as próprias incertezas.
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