sexta-feira, 30 de junho de 2017

Gravarei teus olhos

Gravarei teus olhos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Gravarei os teus olhos em um poema inocente,
e assim, singelamente,
terei na memória sempre o teu doce olhar.
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Serás rosa ou macieira em flor
perfume em fruto d’amor
ornado em jardim de utopia.
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És simples; és só poesia.
-
Teus gestos delicados
são branda ternura sem dor,
regalo n’alma de quem sofre d’amor.
-
Poeta sem rude e sem talento
a todos vou levar teu jeito amemo
que abona a vida em mel e alento.
-
Teus cabelos dourados
soltos aos ventos a todos só traz
devaneios d’amor
e concílio com a vida.
 -
És pura n’alma doce e cristalina,
coração amanteigado,
teus olhos projetam a paz.
-
Caricia em versos, Serena Divina,
és pura e fascina
n’alma do poeta  que canta suave
seus sonhos d’amor.
-






Por que?

Por que?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Por que nos teus olhos existe esta luz em doce ternura?
Queria renegar meus versos, ora românticos,
que cantam a suavidade do teu olhar
em um moroso embalar de canção meiga doçura;
hino traçado em esboço d’um caricato amar,
alvo e cristalino, emerso em ameno e bel cântico,
no entanto, teimoso, posto que cismo em calar,
só apareço quando a pena bate  o sofrego folhado
transcendendo meus traços em suspiros,
marcando o poema em denso moar,
oriundo de um coração ardente e apaixonado.
Por que?



domingo, 18 de junho de 2017

O Rio da Vida

O Rio da Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Galguei o rio sinuoso do desassossego,
enfrentando correntezas de incertezas.
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N’alma corroía a duvida sem sincronia,
a cada braçada em falso surgia a agonia
do medo cruel da forte e vil correnteza,
que, brutalmente, dilacera e tira o folego.
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Pícaro temor que desencoraja, não nego,
acovarda o parvo em sua própria natureza,
mescla, não sei, do suor c’água fria.
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Em cada braçada uma lição em maestria
foram muitas e muitas, com toda a certeza.
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Passei; ornei o mero em trivial e bom sossego.
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No Rio da Vida se enfrenta o próprio ego,
brigando consigo e com outras influências,
só assim vencemos as próprias incertezas.




sexta-feira, 16 de junho de 2017

Poema a Serena Flor e a Criação

Poema a Serena Flor e a Criação
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena Flor;
trazes n’alma o brilho de uma poesia
acesa em pavio de ternura e bondade,
seleta anjo da paz e harmonia,
dulcineia, és fruto da anuência celestial,
e guardas em si a comprazia sem maldade,
pois, única no graduo universal,
és feita de amor, pura tal qual uma flor.
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Teus olhos transmitem o mito do princípio
onde Deus, Amor Maior, deu o inicio
a criação do todo o feito em alfa do nada,
criando o belo ornato de um todo e supremo.
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A geração dos cosmos unidos no etéreo,
onde nem o mais sábio pode explicar,
pois era o vazio e caos e a vida logo formada.
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Como explicar este Criador sumo e sublime
engenheiro do núcleo, da massa e do extremo,
do alvo, do puro e do cristalino em todo 0 sidéreo?
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Não há de fato nada que explique; nada.
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Assim como nada se explica,
pois tudo é sobrenatural
na face da terra ou no reino universal
a vontade Dele por si se justifica.
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E tu, doce Serena flor,
és feita em sapiência e amor,
fruto  da empatia e senso do onipotente
que te fez pura, doce e angelical.
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Trazes consigo sem mácula o amor somente,
aquele amor que levas n’alma e te faz diferente
amor singelo, amor ao Deus Clemente.


Percepção

Percepção
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens na alma a essência do bem
amor ao próximo, celeste e divino,
és pura, em saúde e higiene mental,
pois busca a paz e a felicidade geral,
levando carinho  sem olhar a quem,
o teu coração aquece e abranda o mundo.
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Zelas por todos, afeto meigo e cristalino.
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Pra ti... é Deus acima de tudo.
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Um Poema Que Passou

Errei...erramos os dois.
Um Poema Que Passou
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em um descalabro d’alma abduzida
tentei dar voz ao doce profano da nossa afinidade.
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Palavras vazias ditas em noite d’abril,
sussurros ardentes, estradas perdidas,
embaraços que envolveram só calamidades.
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Teus gestos refletiam um meigo tão vil.
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Extraviado em mim vivia sem vida,
olhar passivo , indiferente, burro e lascivo.
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Tu eras a miss, deusa em teoria
e dona de uma poesia.
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Na verdade não era, era só atriz.
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E eu caindo em um buraco sem fim
traduzia n’alma encosto de um descuidado querubim.
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Nem Einstem entenderia aquela realidade
de uma pobre teoria sem relatividade.
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Depois
a pena sumiu em onda e brumas de densa maré,
um ser que era, agora não é.
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Outrora eras a mistica deusa da verdade,
agora é outra a realidade.
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Errei...erramos dos dois.





domingo, 11 de junho de 2017

Uma Cartinha

Uma Cartinha
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Escrevi uma cartinha,
daquelas á moda antiga
papel rosa e letra bonitinha.
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Tentei por nela doce cantiga
que ainda no peito fustiga.
.
O brilho no olhar de criança
que olha em volta com esperança.
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A uma amiga de infância, 
doce, meiga e delicada,
mas hoje afastada!
.
Aquele amigo e companheiro,
hoje no mundo um forasteiro.
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A escola de madeira, grupo seleto,
Onde se aprende o alfabeto.
.
Estava linda a minha cartinha,
tão bonitinha.
.
No entanto o papel eu rasguei
não poderia a alguém enviar,
apesar do meu imenso amar.
.
Hoje estamos no tempo do Email.
.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Poetisa, a essência dos teus versos

Poetisa, a essência dos teus versos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seleta em versos faz divisa,
e frisa
o linear do universo
tão doce é teu versar,
poetisa.

Em teu cerne as palavras douradas,
cavadas
em rico pilhar de rimas constantes,
claras, singelas e apuradas;
néctar aos parados e aos viajantes.

Profetisa,
tens o dom do alvorecer
nos corações dos apaixonados,
iluminada em lâmpadas cristalinos,
dona de versos doces e amainados,
brotos do olhar do Eterno e Divino.

Em teu brilho o enternecer.

És simples, bela e concisa.

A ti, feliz,  eu me inclino.



Quadrinha

Quadrinha
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens o gosto doce do pecado,
O perfume suave da rosa em flor,
O futuro incerto dos desajustados,
Romance, prosa ou poema, és o amor.
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A Dança


A Dança... Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Pícaro que sou Vou anelar-me no melífluo Dos teus olhos doces e suaves, Em graciosa harmonia Dançarei contigo A dança dos apaixonados Em ritmo antigo, Amigo e preciso, Sem mais, nem pecados, Dois em um universo... Dois sós em um bailado.



terça-feira, 6 de junho de 2017

O poema que nasce em um verso


O poema que nasce em um verso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O poema que nasce em um verso
Tange o coração e enternece,
coração que era fosco em seu universo,
árido e dormente como  o agreste.
Estéril que era, ora umedece.
Flores, brisa  e gotas cristalina,
mas o seu inicio era um verso

domingo, 4 de junho de 2017

Tercetos d'amor

Tercetos d’amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens n’alma o encanto de ser
bendita em chama e ardor,
nos olhos as luzes a enternecer.
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Teus olhos refletem luz e calor,
vindos da alma bondosa e complacente;
és doce encanto em forma de ardor.
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Nem sei se poeta sou competente
para adonar este jardim sedutor,
sei que não fujo, guerreiro e valente.
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Nos céus existe um anjo querubim,
haverá de hortar uma linda roseira,
lírios, margaridas e até um jasmim.
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Orquídeas, hortênsias e uma laranjeira.
serás a dama, lady e amiga sedutora
tutora, de todas sempre a primeira.
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Em versos rimados te fiz um terceto,
três versos em cada um dos poemetos
são teus, e são por direitos.
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Obs: Os poemas rimados em versos de três linhas se chamam “terceto”, cada um destes poemetos.


Soneto do Amor

Soneto do Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amor, tênue sentimento que enternece,
tal brisa n’alma que eleva o ser ao sétimo céu,
em doce ninar, canção do Arcanjo Gabriel,
utopia seleta, refresca e umedece.
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Amor é ainda um turno que entristece
no coração do trôpego sem cor e nem anel,
que chora a perda fatal em sorte infiel.
É dor em solidão em alma que padece.
-
Não importa se tênue ou louca paixão,
se é utopia distante em forma de ilusão,
ou se tesouro perdido ou profana alegoria.
-
Importa ser  vero, do fundo do coração,
ornado em flores ou sabor de iguaria,
pois o Amor é doce e também sedução



Serena Flor Olhe Por Todos

Serena Flor Olhe Por Todos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
As gotas cristalinas da chuva que caem serenas
umedecem a face rosada da tez
no entanto não esfriam o tênue d’alma,
visto que singelas, as gotas transparentes,
traduzem em cálice divino um suave poema
inocente que imácula o âmago da gente
fluindo lá no fundo do ego e da mente
uma canção em ritmo delicado que acalma.
-
Assim tu és, Serena Querida,
exemplo de gente e lição para a vida.
-
Tangente é a dor da vida e de cada dia
as maracutaias, os deslizes e a insensatez
destes trôpegos que teimam em esquecer a poesia,
e fixam a visão em outros diligentes,
pormenores que atacam e agridem o ser
corroendo o inocente descuidado no corpo e alma.
-
Serena Flor que vive a vida em doce cuidado
olha por quem inadvertidamente descuida de si,
apanígua estes pobres coitados que dependem de ti,
posto que a vida não é brincadeira
e nem é feita para viver ao léu
perdendo um lindo céu e fazendo besteira.
-
Só assim, Serena Querida, cuidando da vida
de quem está indefeso e perdido
teremos mais humanos distantes de estradas perdidas.
-

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Soneto da Dúvida

Soneto da Dúvida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sobre a penumbra da calada noite
em meio a maremotos e sobressaltos
pensamentos altos,  cúmplices e revoltos,
obscuros que até a pena omite.
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Parvo e encantado com a Luz de Afrodite
que penetra na sala em fecundo assalto
sibilando a risca em traços antes ocultos,
e agora claros tal doce flor que se permite.
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Teria o luar o efeito tênue da paz
ou o âmago de um ser envolto em dúvida
que regride em si, triste e incapaz?
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Seria a inspiração uma alegoria em sobrevida,
poemas em ordem n’alma do poeta rapaz,
ou palavras sem constância e perdidas?



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O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...