sábado, 29 de abril de 2017

Serena D"Amor

Serena D’Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu que em um peito abrasas escondido,
amiúda em si as dores do mundo tangente,
tal âmago dulcificado é dote diário e clemente
de quem em si é anjo celestial, sútil e aferido.
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A quem importa saber se real e provido
é a tez vermelha em dor da alma que sente
as mágoas do existir vil e deprimente?
Só a ti, anjo celestial, coração desinibido.
-  
Tens as faces rosadas e a alma descontraída,
no peito abrasas anseio de ajudar com ardor,
nunca negas a mão de consolo, compadecida.
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És pura, diva d’alma, carícia de paz e d’amor,
teus gestos contantes te diferenciam na vida,
a todos uma lição d’amor;  pois és serena, Flor.

sábado, 22 de abril de 2017

Serena Flor, açucena rosicler

Serena Flor, açucena rosicler
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce flor, rosicler, açucena querida,
tens a fonte ligada em belos pensamentos
teu fado é suave cantar, com a vida feliz.
-
Rosicler em face rosada e contida
acena a todos em bons sentimentos,
levando consigo a sorte que sempre quis.
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Tua tez é alva, vertente cristalina,
teus olhos melados em essência divina.
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És bela e tens um bom coração.
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Serena, picardo é o sol que roubo-lhe a cor,
teus cabelos seduzem e ditam o amor.
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És clara e verdadeira lady sincera,
não enganas e a todos trata bem.
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Basta um toque suave e olhar gentil,
e alivia da dor de um coração febril.
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Serena tu tens a Dádiva Divina
de ser anjo querido em graça celestial,
assim tu segue feliz nesta vida
afastada do ímpio e livre do mal.
-
Serena querida vives feliz, como quer,
rosicler, doce flor rosada açucena.
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Oráculo

Oráculo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tentei desmembrar do cônscio o fado perverso
que abriga n’alma ambíguo sentir vacilante
de quem se entrega em estrada segregante,
enclausurado, procurando o ideal em um verso.
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Fustigante, ímpeto feroz, em ditame imperativo,
avassalador como voo rasante de águia mortal,
crivando na presa as unhas, toque letal.
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Quem fez de um homem o Poeta Homero? 
Quem fez de Ariadne uma diva perdida d'amor?
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Cantarei sempre um ode beijando a sorte fatal,
em versos moldados, descalabro de si e da mente
como quem, pra si, mente ter a sina cristalina,
submergido em paródia de fino cristal?
-
Que será? Que será? Que será?
Que será que diz o Oráculo do bem e do mal?
Perdido em rito sibilino, ébrio e com dor,
Em rimas eu crio um feitiço d'amor
-


sexta-feira, 21 de abril de 2017

És Musa, és Céu

És Musa, és Céu
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Adensadas nas faces
as lagrimas aludem
encanto em um canto.
-
E se o meu pranto falasse
a rosa que ora planto
viveria em tênue poesia.
-
“Feliz quem muito se ilude.”
-
Promessa doce e rosada.
-.
Ah piegas esplanada.
-
Parvo,  a ti cantaria
serena e calma poesia,
eterno apaixonado.
-
E dado ao encanto
me envolvo sem dor,
com certeza de ter
em ti Musa em Delfos.
-
Oráculo d’amor,
cabelos dourados,
tens os olhos de mel,
és Musa, és Céu.



domingo, 2 de abril de 2017

Se Queres...

Se Queres...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se queres
o amor versado em rimas arcaicas,
toma-as, meus versos são antigos,
museus emparedados, mosaico,
de quem viveu vida ambígua,
em dores,
com dois mil amores.
-
Se queres
a verdade simplória  tal água,
que, cristalina, nasce em linda vertente,
toma-a sem medo, nem mágoa,
és clara e transparente.
-
Se queres
o carinho de afortunada amizade,
que, sem dor, brota n’alma acariciada,
em tom ameno e consolador,
tens de mim mão e a sobriedade.
-
Se queres
andar a dois,
sem medo da noite escura,
confiante hoje, amanhã e depois,
vamos unidos, não seja insegura.

Dizem Serena...

Dizem Serena...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dizem que um poema alude,
e em branda quietude,
dentro d’alma sofredora,
transborda em magia.

Acredito que a poesia ilude
quem compõe c’alma e coração,
e quem o lê c’alma na solidão.

Há de se achar um meio termo;
serenidade não se encontra em bica.

Serena és flor em deserto ermo,
és dor em paz, palavra que suplica
um tanto de amor sem ilusão.

Ah, quem dera o dom supremo
ao poeta que vexado implica
em mandar-te um verso sereno,
buscando, quiçá, tempo ameno.

Ah que dera ter você ciência
que um ode não é dilema...
é só um poema,
embora brote d’alma,
doce tal flor açucena.

Ah, doce vida da vida, que pena,
tens o rosto cansado da dor
no entanto, Serena,
mesmo na dor és feita d’amor.



-

Foste Tu Mulher

Foste Tu Mulher
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Foste tu, só tu, diva d’alma e mulher,
quem despertou, de novo, a lira poética
deste poeta que, maravilhado, só quer
agraciar-te com poemas soltos em ética.
-
És tu, mulher, deusa de mim, e não qualquer,
vivendo e reinando no coração, eclética,
como anjo celestial, musa, garfo ou colher
transbordando meu dia em rimas e métricas.
-
Teu jeito, mulher, é luz no alto, em candieiro
aluindo, com graça, a vida que era escuridão,
inspirando  os versos deste poeta seresteiro.
-
Serei nobre contínuo sempre em prontidão,
na correria do dia, agraciado, alegre e ordeiro,
buscarei o tênue da vida; vivendo o coração.





Novo Rumo

Novo Rumo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Cansei de deter minh’alma nos pesares da vida,
abafar submisso o meu ser desventurado,
ocultando no ego a sanidade perdida
em lapsos de magia e amor, cansado,
apático, relapso e incoerente.
-
Tomei um rumo em direção a utopia,
deixei de lado a solidão da noite negra
que assombrava a alma entristecida
transbordando o âmago, matando a poesia.
-
Agora, Sol Pujante,  faço luz e alegria
canto as coisas serena da vida
entoando, sem dor, a beleza d’amor.



sábado, 1 de abril de 2017

Três Eras

Três Eras
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De repente
aquela vontade tão grande de voltar
a ser o que era antes de ser o que agora sou;
um homem velho e vesgo, triste, taciturno
sombrio, amargo, vil e prepotente.
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Pesado em dias e noites amarguradas
onde busquei a justiça em vida atrofiada,
e encontrei tragédias, ódio e desconfiança.
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Cabale-ei sólito fardado nesta estrada,
esquecido do meu tempo de criança,
buscando o amanhecer em novo dia,
e o meu novo dia não tinha a poesia.
-
Aposentei
coloquei a farda no armário da existência,
as divisas e medalha no museu da parede.
-
Fiz quadro fixo e adornado,
mosaico quadrado do que fui
antes de ser o que agora sou.
-
Hoje
dolente e sem esperança,
outro em longo tempo de espera,
não voltei ser o que fui
antes de ser o que agora sou.
-
Fui um moço alegre e cantador
calça boca de sino sem frescura,
cabelos longos e cacheados,
alma grandiosa e segura,
um hiper de beira d’estrada,
que fumava e cantava o amor.
-
Hoje alma pesada e cansada
tinjo no bloco palavras em dor
...desoladas.




Ó Sol...

Ó Sol que, em luzes acaloradas invade meu quarto e alma, mostrando a tua pujança em amor e cuidado. Sustentas a vida aquecendo o corpo e o âmago na sua essência. E, no inicio do dia, pela manhã, grita, com orgulho e vigor: renasci, é um novo dia e a vida continua...( Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento)

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...