Mascote (in memória – Lupy)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Choro a dor da minh’alma entristecida
apreensão que estanca o peito
retendo duas lágrimas cristalizadas,
triste mágoa, dor da despedida,
calar não é fácil, nem direito,
falar é rogar piedade dissimulada,
então aquieto o coração amargurado
e rabisco um verso tortuoso
em um íntimo afago amoroso.
-
Quedei em mim gincana inglória,
Sei lá...perdido em estrada torta,
com o coração latente, sem oratória,
andarilho na vida d’alma morta.
-
Há de existir consolo apaniguador
que amaine esta dor chicote,
perdido em imensa dor,
saudade do meu querido mascote.
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário