domingo, 28 de agosto de 2016

Milady

Milady
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Milady
os corações, as vezes, se encontram em bela estação da vida,
como as borboletas que dançam no crepúsculo,
o destino, assim, se faz, em claridade multicolorida,
para não se falar em declínio na existência.
É o maravilhoso poente da plenitude em sua excelência,
pois, dona, o ocaso é só mais uma maravilhosa fonte de enternecimento e complacência,
tal leve poesia  que emociona,
se faz forte e fugaz,
mas traz também a paz a quem sabe amar.
Há de se falar que, bela e ditosa, és dona da fonte de um poema
feito sob a luz dourada do castiçal adiamantado, embelezado por respeito e candura;
dona de si, em doce ternura, sublime e pura, tênue mas forte e vibrante, por sua excelência.
Milady...



sábado, 27 de agosto de 2016

As estrelas moram no céu

As estrelas moram no céu
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
As estrelas moram no céu,
no firmamento em noite de luar
corpos celeste, divina criação;
na terra, o pousar das borboletas,
em flores, belas na natureza.
-
As estrelas que moram no céu,
e as borboletas pousadas em lindas flores,
(todas) delicadas, tênue e belas,
são divina justificativa direta
de um poema, divagação ou prosa,
do poeta, que tenta tecer uma canção.
-
A beleza dos teus gestos, Serena seleta,
posto és diva em flor, musa e preciosa,
tal como a leveza do voar das borboletas,
o doce aroma, perfume das rosas,
e a luz das estrelas, que moram no céu,
fazem fluir no límpido do poeta
uma enternecida canção em mel.
-
Serena Flor, gentil e graciosa,
tal como uma rosa,
feita em amor.







Protesto

Protesto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nos versos que faço, emoldurando o cotidiano
em tristes traçados, quase em pranto,
espero mostrar a todos o desencanto
com o prisma opaco, vazio e oposto
desta dicotomia da vida em triste desilusão.
-
Desencantado, nariz de palhaço risonho,
deixado de lado, um rosto do povo, humano
soturno, perdido em triste sonho,
neste mundo vil e medonho.
-
Sem rosto, sem segurança
sem educação, sem moradia,
sem esperança
e protestando com poesia.
-



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Um Canto de Sereia

Um Canto de Sereia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seria um chute ao acaso,
jogo em andamento,
final derradeira
em tarde/noite ocasional,
imediato ao ocaso,
poema mal escrito, raso,
sem nomenclatura,
tosco e irreal,
isento da sorte ou cultura;
canto de linda sereia,
sintonia suave e doce ao vento,
utopia sem igual.
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Cantando, a quimera real.
não escaparia da cadeia.
-
O homem débil
em vil pensamento,
mal que incendeia,
perdeu a inocência
de ler um poema,
triste dilema
que não explica a ciência.
-






Duas Mentiras, Duas Verdades

Duas Verdades, Duas Mentiras
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Todos juntos, como um poema inacabado,
cruel dilema que sulca rios incandescentes,
dilacerando  fatos inclusos, mentiras e verdades,
no papel escrito tortuoso, retorcido e borrado.
-
Imperfeito poema, como a essência da realidade
esvoaçada ao vento, cruelmente desfigurado,
servindo a forças adversas, ou duendes indecentes,
o denunciado desconexo vira vitima,
o acusador na mira da maldade.
-


domingo, 21 de agosto de 2016

Trovas á Musa

Trovas á Musa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
A tua voz é canto suave, sereia,
tocas no fundo o mouro encantado,
alucinas o ser, esconde a candeia,
e o tudo transformas em nada.
-
Todas as coisas da vida são liras
em acordes, sons e poesia
acessas nas chamas da pira,
que alenta o poeta todo o dia.
-
Bem te vi cantando nos campos,
estavas linda vestida em flores;
te vi, a noite, na luz dos pirilampos
ditosa, deusa dos meus amores.
-
Na cidade és bela e elegante,
sorriso brando, sonho do ateneu,
soberana, livre, divina e contagiante,
utopia do disperso, do rico e do plebeu.
-
Musa teu lugar é diverso,
um canto, tão belo acalento,
parece que és dona do universo,
e do poeta que doura um sentimento.





Poeta Sem Talento

Poeta Sem Talento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A frivolidade está sempre presente,
cabe a mim olvidar meus parcos;
não me engano sou rude, raso,
singular, vago e muito escasso,
à deriva, em frágil barco,
sem perder a pose, em vil torrente.
*                                                        
Nas veredas da vida firmei meu passo,
não sou dotado de plena vaidade,
embora não negue pingo de soberba
sou franco, honesto de verdade,
tenho muita pouca humildade.
*
Não desejo lustro, sou indiferente,
rabisco meus escritos só, e no sossego,
faço do verso mensagem de riso ou lamento,
canto alegre ou triste chamego,
sou apenas um poeta sem talento.
*





-




sábado, 20 de agosto de 2016

Segredo

Segredo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Todos te conheciam por tua nobreza,
Segura, por ninguém se deixou domar,
Alta, bela e imponente, por natureza,
Imagem, luz, suave em mel, doce estar. 
-
Mendigaram o teu olhar, mediram a tua beleza
Adornaram-se, em si, ao te ver no andar,
Anjo Azul, doce amor audaz, com certeza,
Sonhos, anseios e quimeras, por teu amar.
-
Nunca souberam, querida deusa e lady,
Que o amor segredou sempre no peito,
Incomum afeto, segredo, igual eu não vi.
-
Amou com ternura um poeta homem guri,
Amor discreto, escondido e sem direito,
Furtivo amor indecente, voo de colibri.
-


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Os rais do Sol e Serena

Os raios do Sol e Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Venturosos os raios do Sol, amarelados,
pois descem límpidos, e lucidamente
flutuam no ar, e, singularmente,
beijam os seus cabelos aloirados.
-
A energia positiva soma e revigora,
ilumina a natureza, o belo e a mente
de quem, como você, vive em harmonia.
-
Fortalecida, você, brilha em luz, poesia,
musa, diva, amiga, flor e senhora,
alcança a plenitude de ter, por si,
a doce essência, suave encanto em magia,
és pura, Serena, rosa, orquídea ou jasmins,
em flash d'ouros e tons e harmonia.
-
Tua imagem florescente em vida ditosa
demonstra o brilho que és, clara e pura,
feita em amor delicado e doce candura,
exemplo de graça, elegância  e formosura.
-







Insegurança

Insegurança
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Criaria um poema diferente,
vazio, mas com as todas as dores da vida.
-
Mundo descomunal, rodeado de tanto mal,
pestilento, com maníacos, cheiros e odores,
onde as flores não rimam com os meus amores,
e, compassivo,  vejo tanta gente carente e sofrida.
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O mundo, o do meu poema, seria feito em mil dores.
-
Pobre do meu poema, triste e transcedente,
não acariciaria a dor de toda esta gente.
-
Seres discretos, simples, insipientes e ignorados.
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Dormindo, sem acalento, com janelas  gradeadas.
-
(Minha rima, sem nexo, está tisnando o inverso?)
-
Não tenho a pretensão de salvar nem o meu verso,
como poderia livrar a torpeza da dor sem esperança?
-
Por isto  atravesso em cada verso; medo perverso.
-
Sem a confiança na salvação das estrelas,
objeto ou adjeto, um poema que não faço...
por segurança.
-




Sortilégios da Vida

Sortilégios da Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Os teus olhos azuis, límpidos e tristes,
Carregam uma energia suave indefinida,
Parece que a alegria fugiu da sua vida,
Sonho desvanecido que não mais existe.
-
Na tua essência há uma névoa, que insiste,
Em deixar-te com a alma inerte e descaída,
Em douros extraviou teus dias, sina perdida,
São lembranças dos idos; lá sim, sorriste.
-
Teve dias de alegrias, sorrias intensamente,
Não previu a chuva que levaria  tua vinha,
O cofre da vida foi exaurido completamente.
-
Sorrias e bebias, outras vezes cheirava farinha,
Em vícios e danças desgastou-se severamente,
Até que perdes-te  tudo aquilo que tinhas.
-



terça-feira, 16 de agosto de 2016

Amigos Ausentes

Amigos Ausentes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu foste um dia o meu melhor amigo,
E, assim, ouviste minhas confidências,
Andou em estradas perdidas comigo,
Fortificou-se e teve tuas influências.
-
Trilhamos juntos em idos antigos,
Segredamos passos, sem experiências,
Fomos irmãos, unidos, contra o perigo,
Juntos aprendemos a boa prudência.
-
A vida ditou passos diversos e opostos,
Cada um seguiu seu rumo, divergente,
Perdemos o contato, fomos incoerentes.
-
Estradas vazias são triste corrente,
Pois carregam enganos em fel e desgostos,
Separados no mundo, amigos ausentes.





É este o carinho que tenho por ti

É este o carinho que tenho por ti
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
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       Dedicado a poetisa Maria Célia.
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Amizade é preservar o segredo e o respeito,
tesouro precioso guardado a sete chaves,
a consideração é tão doce sentimento,
há de ser amigo e ter carinho e simpatia,
de puro e bom grado, sem tirar proveito.
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É este o carinho que tenho por ti.
-
E quando trilhamos, juntos, os caminhos do literato,
a sós, envolvidos em letras e poemas,
te vejo como uma poetisa brilhante e talentosa,
em letra amiúde, inspiração, escrita primorosa,
versos firmes e seletos, quase um ornato,
e tu rabiscas a paz, a doce utopia com ardor,
sublime poema, doce poesia d’amor.
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É este o carinho que tenho por ti.
-



O Jardineiro e Seu Jardim Florido

O Jardineiro e Seu Jardim Florido
Autores: Maria Célia Teodoro e Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Lá onde o céu encontra a terra,
Bem no alto daquela serra,
Existe um sítio bem cuidado
Com um rico jardim bem ornado,
Naquele jardim florido,
Lindas rosas perfumadas,
Lírios, acácias, cravos e jasmins,
Os pássaros a cantar em alegria,
Tudo belo, tudo poesia,
Lindo jardim colorido,
Os canteiros bem cuidados,
Flores belas e mui regadas,
Mãos de Santo, abençoadas,
Do jardineiro sonhador,
Um senhor alto e mãos franzinas,
Rega, rega com muito amor,
Rega as plantas com muita ternura,
Suavemente em bela candura,
Trabalha firme, tem disciplina,
Na cabeça um chapéu de palha,
Trabalha assobiando ou cantando,
Seu amor é seu jardim colorido,
Sua a vida é a felicidade
Por isto vive a vida sempre sorrindo.
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Um sorriso nos lábios traz a PAZ ao coração.




sábado, 13 de agosto de 2016

A noite

A noite
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Quando a noite, em penumbra, amortalha tudo
com o sombrio infecto das almas sofredoras,
que, desoladas, perambulam pelo mundo
buscando saciar a sede em vícios, cruel pandora,
eu fecho os meus olhos, agasalhado,
e escuto nas frestas da veneziana o murmurar
de um mundo maléfico e picardo,
onde falta o ‘ser para poder amar’,
e, resoluto por minha sorte alcançada,
sinto que sou um bardo felizardo
por ter abrigo não ocasional,
enquanto tantos sofrem a régia do mal.
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Sopro, Voz, Verbo e Luz

Sopro, Voz, Verbo e Luz
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Sublime Amor de Deus
Obra Maravilhosa
Precisa e caridosa
Raio acurado em perfeição
Ornato final na criação
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Vida...mistério celestial
Ontem, hoje e sempre
Zela por nós, Magistral.
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Verdade, pureza e essência
Esteio e Fundamento da humanidade
Regente Universal da Bel Ciência
Bendito o teu nome, Senhor,
Onipotente Deus do Amor.
-
Luz Eterna, transcendente e superior
Universal, Mistério e Criador
Zelo com fé, por teu amor.

-

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Há de olhar o Céu vasto

Há de olhar o Céu vasto
Autor:  Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há de olhar o Céu vasto, a noite,
e contemplar o infinito,
a grandiosidade  da Criação.
-
Não há parvo ou erudito
resistente ao imensurável em emoção.
-
As estrelas, os astros e o etéreo da pureza celestial,
é divino sentir a essência d’outros mundos,
encanto n’alma e no coração.
-
Não há de entender-se o projeto sideral
Arquiteto Universal.
-
O traçado é do Criador.
-
Há de se apenas observar
as maravilhas,
e depois apreender a amar.
-
O homem foi concebido em amor,
-
Viver é lei,
viver no bem é Lei divina,
doce verdade cristalina.
-
Amar é viver em amor,
o ódio só causa dor.
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O Bem é a Lei dos Cosmos,
um culto ao eterno.
-
É preciso entender
que viver é tecer o bem,
pois "Viver" é mais do que viver.
-
Ter a Bondade para fazer o bem,
hoje, aqui e mais além.

-
A Fraternidade  em doce ternura,
amor ao próximo com candura.
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A Tolerância de aceitar sem dano,
pois podemos estar em comum engano.
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A Solidariedade a todos, em sua individualidade,
auxiliando e orientando no sofrimento ou dificuldade.
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Visar o bem do outro, em Altruísmo,
abandonando o egoismo.
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Lutar pelo justo, em prol da Justiça,
firme e forte, sem preguiça.
-
Estaremos, assim, perto da Paz
e viveremos consciente no Amor.
-
Há de olhar o céu vasto...
-





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Lady, tão doce magia

Lady, tão doce magia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Lady, tua imagem tangente
tocou minh’alma madura
de tal maneira que tua candura
afligiu meu ser inconsequente.
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Sublime e tênue, tua face emergente
foi boia salvadora da noite escura,
alivio do ser, antes ausente,
agora lívido e mão segura.
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Teu jeito singelo exala o primor
tua luz desvanece a utopia,
essencial ao poeta que vive em poesia.
-
Lady, levas sempre contigo o sabor
de seres divina em doce ardor,
inspiras um poema, tão doce magia.
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Leviano Colibri

Leviano Colibri
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Andarilho perdido
em um mundo sombrio,
deserto e poeirento,
sem eira, nem beira, vadio,
solitário e sem meta,
anêmico e extraviado ao léu,
ao pino, em triste céu,
sol, amarelo e ardente,
sem ter onde encostar a testa,
sem destino, faminto e só,
miserável com medo e sedento,
na boca o amargo seco do pó
e nenhum acalento.
-
Equivocado e divergente;
pensas ser dono do mundo,
mas não és dono de si,
tua sina é golpe soturno
em noite de triste relento,
perdido em vícios e demente,
em voo de leviano colibri.


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A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...