Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tentei mirar a vida com prisma aberto
separei as luzes em mil cores,
maravilha o luar no céu asserto,
a flor desabrochou para o mundo,
suave e tênue, tábua ilustrada e talhada
não via a vida tingida em sumo e violência,
na ambiguidade da coisas via a igualdade dos
seres,
lustrei meu coração com preceitos,
primei o riso a ética e valores; conceitos.
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Fui assim; ingênuo, parvo e delicado,
sem ditar normas, ou cobrar pecados.
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Nem sei se mudei o meu modo de pensar
ou, talvez, o mundo me fez mudar,
sei que ando em passo cuidado,
calculado, não posso errar,
desajeitado em cubo de arestas quadradas,
saudoso do prisma de luzes abertas.
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