Versos apáticos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Versos apáticos
que formam em frases,
acalanto com rima
ou “marcha soldado”.
Suave compasso,
pra lá e pra cá,
escrevo sem medo,
sou prático,
indiferente e lunático.
O mal de tanta gente
é querer enganar.
Pra cá e pra lá,
amável,
tento encontrar
o fio da meada
dobrado
em voltas que a vida faz.
Sistemático
soldado
em busca de paz.
Versos apáticos
indiferentes,
as vezes indolentes.
O mal de tanta gente
O mal de tanta gente
é nunca se encontrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário