Poliana
Autor:
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poliana
olhou para o céu azul celeste,
a brisa
sibilava uma doce e terna canção,
afago meigo suave de tão afetuoso.
Poliana;
alma triste, coração agreste,
sofria pesar
no peito em triste comoção.
A dor
de dentro é triste sentimento,
dói demais se é dor um coração saudoso.
Poliana
olhou o céu, tão carente,
lembrava
o filho querido,
jovem,
jogador de bola,
de bem
com a vida, boa gente,
tinha na
mente a estrada definida,
atleta,
mas não faltava a escola.
Bala
feroz, trajetória perdida,
fim triste
de mais uma vida.
Poliana
nunca conseguiu compreender
porque tinha
que acontecer.
Poliana
olhou para o céu azul celeste
no peito
tão triste comoção
alma triste,
coração agreste.
A brisa
uma triste canção.
Porque
os jovens?
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