terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Poliana

Poliana
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poliana olhou para o céu azul celeste,
a brisa sibilava uma doce e terna canção,
afago meigo suave de tão afetuoso.
Poliana; alma triste, coração agreste,
sofria pesar no peito em triste comoção.
A dor de dentro é triste sentimento,
dói demais se é dor um coração saudoso.
Poliana olhou o céu, tão carente,
lembrava o filho querido,
jovem, jogador de bola,
de bem com a vida, boa gente,
tinha na mente a estrada definida,
atleta, mas não faltava a escola.
Bala feroz, trajetória perdida,
fim triste de mais uma vida.
Poliana nunca conseguiu compreender
porque tinha que acontecer.
Poliana olhou para o céu azul celeste
no peito tão triste comoção
alma triste, coração agreste.
A brisa uma triste canção.
Porque os jovens?


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