Doce recordar o passado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tão meigo é recordar o passado,
não é amargo, azedo ou salgado.
É doce sim, recordar mesmo calado.
Era, mas hoje o que era não é mais.
Doce e suave, ficaram as recordações
de momentos vividos,
sinceros, não fingidos,
distantes, não voltarão jamais.
Quisera ser contador de ilusões
e iludir mil corações,
cantaria uma sonata ou poema
tal terna
melodia sem dilema.
Mas desconcentro, vivo ocupado,
num dia assim,
sem fim.
Tempo extinto, foi findo,
perdido
embora vivido.
Saudade é doce e suave melancolia;
alguém diz: agonia,
Mas não é...
E só pura nostalgia,
foi bom, terminou um dia,
O que era não é mais
Não voltará jamais.
Tão brando é recordar o passado
Ficou pra traz, mas está sempre ao lado.
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