sexta-feira, 1 de agosto de 2025

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento.

Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em enleios, amargos ou doces,

fantasias no “faz de conta” armadas,

ou no “quem dera que a vida fosse”

eu firmei o meu passo sonhador,

poeta em rimas abertas e aladas.

 

Pontilhei vagas em alvas conjuturas,

procurava encontrar o mistério do cismo

em brumas incertas e inseguras,

encontrei quimeras em sonhos dourados,

apontados nas letras dos meus ardores em lirismo.

 

A sibila sempre foi o meu estuasmo e o ardor

que regia a orquestra do meu contento

e, com o seu sorriso, encanto e glamour,

fazia de mim um poeta em nuvens arrebatado,

que não temia o véu da censura no destempero do vento.

 

Eu nunca retive os meus doces sentimentos,

passo doblado , eu sempre apostei no amor,

a amargura é o medo de quem na vida é isento,

escondendo no intimo aquele sentir em ardor,

que rege o mundo em cada um dos movimentos.

 

Uma vez que Deus fez tudo com muita harmonia,

sem esquecer de detalhar o que quer que fosse

e, assim, eu me sinto livre para descrever a sibila que inspira

cada verso armado nesta poesia,

o seu sorrso encanta em visto glamour; tão doce.

 


 

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Tu és para mim um encanto e anseio

 

Tu és para mim um encanto e anseio

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

De todos os sentimentos que eu tenho no peito,

o amor é aquele que eu mais zelo e tenho cuidado,

sou humano e falho, frágil e com dois mil defeitos,

mas n’amor dissemino a sina da canção do meu fado.

 

Poeta enamorado e feliz na vida que eu levo,

caço à noite calada uma a uma das letras colhidas,

à Deus eu agradeço as lidas que ora escrevos,

lições que eu desenvolvi ao longo da minha vida.

 

Nunca esquecerei do teu olhar em cândida magia,

são luzes que me transportam a outros mundos,

nos jardins coloridos das rimas nas minhas fantasias,

com o esvoaçar em sonhos alados e profundos.

 

És aquela que acalenta em meigos o coração,

a sereia que no rochedo assobia para o marujo,

és a atriz que empolga no palco com a atuação,

e eu sou o poeta assumo e do versar não fujo.

 

Te darei mil e tantos outros mil poemas d’amor,

nutrindo com o simbolismo dos meus devaneios,

te louvarei em belos ao teu sublime visto glamour,

pois, sibila, tu és para mim um encanto e anseio.



quarta-feira, 30 de julho de 2025

Um Ser Supremo, vigilante, amigo e protetor

Um Ser Supremo, vigilante, amigo e protetor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Há, segundo a fé que temos em percepção,

Um ser superior que nos observa diligente,

Extraordinário em poder, em si tem o amor,

Ele é justo, observador, sublime e excelente.

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Temos o amor pelo o que temos no coração,

Pois com a fé, igual a um rio em clara vertente,

Seguiremos confiante, sempre em frente,

Limpando a estrada para quem vem na reataguarda.

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A esperança, arma que tempos para buscar o porvir,

Nos dá a certeza de que temos a graça superior,

De um Deus que nos olhar e protege do advir,

Um Ser Supremo, vigilante, amigo e protetor!


 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Não termina o amor

Não termina o amor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Subitamente haverá um silêncio em serenidade,

não mais haverá desapontos e nem desencantos,

esquecidas as desilusões e as adversidades,

haverá margem para um querubim entoar o seu canto.

 

Mas nem o querubim é um ator assegurado,

mesmo assim é inprescindível ter a tranquilidade,

posto que o que era determinado foi alcançado,

as custas, quem sabe, de muita engenhosidade.

 

A tempestade de sentimentos vazios finalizou,

o que era deixará de ser importante, já era,

mas em um outro lugar é certo que tudo começou,

em um outro lugar é certo uma nova primavera.

 

A lua estará lá em cima, sempre presente,

a luz das estrelas no projeto de um sonhador

será tão importante como um rio em clara vertente,

termina a nossa vida, mas não termina o amor.


 

domingo, 27 de julho de 2025

Mil versos em meigos garridos

Mil versos em meigos garridos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Que a energia do etéreo em mim influa

e não pese essa dor que inflama a conciência,

quero bailar casto em estro alma nua,

buscando c’as lestras a tua indulgência.

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Poeta parvo em mim o que é doce flutua,

carícia em amor que te tenho em anuências,

pois com o Amor o Destino compactua,

te quero amor verdade e sem reticências.

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Maravilhosa é a porta que leva aos sonhos,

estende n’alma um longo jardim colorido,

acalenta, faz sorrir e tira o que é vil e tristonho.

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Tenho no jeito viril pulso firme e decido,

a ti o amor que acalento suave eu exponho,

és doce e a ti mil versos em meigos garridos. 


 

sábado, 26 de julho de 2025

Em rota de fuga

Em rota de fuga

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eu olhei o céu tenso e nublado,

talvez ansioso por uma fuga,

e, como um pássaro alado,

subir aos ares, na madruga,

mas, recluso em dor que subjuga,

temi mudar o meu fado.

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Mais uma vez capitulei desanimado,

sem densidade em tão vil centrifuga;

partia aos ares parte de mim, separado,

outra parte em casca dura tataruga

voltava ao berço, triste e subjugado,

perdido e sem a rota da minha fuga.

 

 


 

quinta-feira, 24 de julho de 2025

O Tempo ninguém pode enganar

O Tempo ninguém pode enganar

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

O Tempo passa silenciosamente,

transpõe barreiras que tem pela frente,

transporta milhões de corações,

derramando em águas correntes ilusões.

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O Tempo não é amigo de ninguém,

inimigo não é também,

porque o Tempo observa com neutralidade

cada ser na sua diversidade.

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O Tempo foi testemunha de eventos e tendências,

assistiu deuses que um dia foram vencidos,

viu amores distanciados, fartos e sortidos,

acompanhou os progressos e os fracassos em ciências.

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O Tempo corre empolgado a cada segundo,

avança em um rodopiar do mundo

transformando a vida em tosca confusão

ou mostrando de tudo a solução.

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O Temo é como um serelepe menino esperto

está vivo, alerta e sempre desperto,

colocando cada pingo no seu devido lugar;

o Tempo descobre tudo a seu tempo,

pois o Tempo ninguém pode enganar.


 

terça-feira, 22 de julho de 2025

A mitologia dos sonhos

A mitologia dos sonhos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Na amplidão dos sonhos do poeta,

Entre blumas, neblinas e calmarias,

Sereias e sibilas, divas amadas e seletas,

Bailam nos mistérios de uma poesia.

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No irreal que vence e longe projeta,

Uma suave canção em meiga melodia,

Declara ao celeste uma missiva direta;

É esta a mulher em cândida magia.

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E os querubins esvoaçam em felicidade,

Dançando ao lado de alegres colibris

O verde domina esta pomposa irrealidade.

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Ao poeta é “a verdade que sempre quis”

E marca no bloco um verso em bondade;

O soneto escrito lhe adoça e lhe faz feliz.

 


 

Sobre a Justiça na vida de todos (divagação)

Sobre a Justiça na vida de todos (divagação)
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Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
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Justiça não é "passar a mão na cabeça" e dizer: fica tranquilo, não vai dar nada! Isto é ser paternalista!
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Justiça não é colocar uma adaga no peito do desafeto e dizer: agora tu vai ver! Isto é ser vingativo!
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Justiça é o ordenamento ao direito e ao acertado para adaptar situações ao acordo social de uma sociedade com o seu cotidiano, sem usar da parcialidade para beneficiar ou prejudicar algumax das partes envolvidas na busca pela Justiça.
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Quem julga deve ser criterioso, ser imparcial, ser reto e aplicar a medida de acordo com as leis ou diretrizes para a situação acontecida.
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O importante, na aplicação da Justiça, é manter o equilíbrio e protejer os direitos de todos.
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É importante, ainda; cobrar cada uma das parte para que cumpra os seus deveres.
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Um pai ou uma mãe quando constata que dois ou mais dos seus filhos estão divergindo por determinado assunto, procura analisar e apaziguar impondo a solução que realmente seja justo e resolva a situação.
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Ninguém tira uma boneca da filha menor para dar a filha do meio e assim estabelecer a decisão estabelecida pelo filho maior, que quer sossego naquele momento para estudar.
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O pai ou a mãe age e resolve a situação de alguma forma que resolva a situação por inteiro.
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Ou seja; a Justiça deve promover a igualdade, a ordem e os direitos de todos para, assim, contribuir para uma convivência social equilibrada e justa.
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Terminando; todos os seres tem o direito ao acesso a Justiça e a Justiça deve ser justa para todos os seres.
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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Momentos depressivos

Momentos depressivos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eis que a dor da lembrança,

sem piedade e nem sutileza,

tira o conforto d’alma da gente

em intensa agonia e tristeza.

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Entristecido, se perde a confiança,

tudo se dissipa em forte corrente,

aflouxa a vontade de enfrentar o mundo

e, inquieto em aresta dispersa,

a gente distraí e se esconde de tudo.

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Sem ordem e dessarumado, perdido,

aguardando, talvez, a sorte adversa

que chega na mente confusa da gente.

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Ai se olha para trás, no caminho percorrido,

procura-se o extrato em tempos idos,

e nos achamos fortes e diligentes,

o oposto do momento em delírio depressivo.

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Na vitória nunca haverá a plena certeza,

mas é preciso arregimentar forças,

parar, respirar, erguer os ombros e seguir em frente,

conforme a nossa fé e a nossa natureza.


 

domingo, 20 de julho de 2025

Contigo a minha alma serena no Sétimo Céu

Contigo a minha alma serena no Sétimo Céu

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Andei na solidão da noite calada

sem receio ou temor do que tinha em volta

não pensava na vida, não pensava em nada,

exilado em mim, proscrito e sem revolta.

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A saudade atrofia a realidade,

a distância é a medida entre a dor e a ilusão

de quem no silêncio tem a liberdade

de poder chorar com uma canção.

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A saudade é uma tão doce nostalgia

de um momento pleno em ventura e felicidade,

adoça na alma como uma utopia

que sugere a volta em outra realidade.

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Andei na solidão da intensa noite sombria,

não tinha receio da vida e nem do abandono,

a tranquilidade com a minha alma sorria.

Foi em densa noite de inverno ou de outono.

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Um dia apenas um poema na estante esquecido,

ou borralho em uma folha de papel

deixado por mim em um canto escondido,

contigo a minha alma serena no Sétimo Céu.


 

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Este poema foi escrito para você

Este poema foi escrito para você

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Este poema foi escrito para você

que tem no coração um suave sentimento,

tal como as flores nos campos a enternecer,

o seu jeito meigo traz um afetuado alento.

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Caricia dos céus, canto alegre dos querubins,

sem você a vida não rega e nem flui

você é orvalho em rosas, hortências e jasmins

abraço fraterno que muito me influi.

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Poeta eu nasci a procura da diva suprema

em pedestal d’ouro na mais radiante fantasia

eregi um sagrado missal com mil odes e poemas,

elevando aos céus a sua imagem na minha poesia.

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As vezes a tempestade chega e me falta inspiração,

outras vezes absorto em flash advindos das estrelas,

me falta aquela letra solene para a minha canção,

divago na massas de coloridas, mas singelas aquarelas.

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Eternizarei no bloco a tua imagem, mulher em candura,

que o mundo conteste, proteste e reclame,

que tentem impor um desalinho e a censura,

nada importa, só importa o seu apreço no exame.

.

Este poema foi escrito para você,

com este poema eu busco o teu precioso olhar,

escrevendo o poema muito me enternece,

e ajeita no meu peito a vontade de lhe amar.

 


 

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Pensamento

Não confunda sensibilidade com fraqueza; quem mostra ter ternura e doçura em candura, sendo afável, é forte e tem personalidade.

 

Não contem comigo

Não contem comigo

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Não contem comigo

para acender a labareda do descaminho,

seria um perigo

um passo a mais em direção ao vazio,

caminhando em estradas perdidas,

sem flores, só espinhos.

.

Eu não um sociopata de um laço só,

Tenho n’alma um coração em ternura,

ancorei em um porto seguro um grande navio

carregado d’amor, amizade e candura.

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Na vida engoli enganos e ingeri muito pó,

agora eu aprendi o que significa a paz no coração.

.

Eu não justifico os meus erros passados,

em mansa serena eu também não me purifico.

.

Eu só, sem oprimir, conforme o dia que a vida traz,

escrevendo um poema de cada vez,

sem martilizar o mundo de alguém,

mas sempre buscando um pouco de paz.

.

O sol no azul celeste é um astro sem preconceito,

as flores da campina premiam todos que tem visão,

eu quero ser apenas mais um na multidão

e viver sossegado de acordo com os meus direitos.


 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Não desista de ter a esperança

Não desista de ter a esperança

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Tudo muda tão de repente,

o que era verde agora não é mais,

o raso se estica onde era uma vertente;

dói uma dor descabida, dói demais.

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As estrelas esta noite nem apareceran,

uma densa névoa cobre tudo na rua,

os fatos se repetem, fatos que anulam,

tão escuro; por onde andará a lua?

.

Simplesmente aconteceu,

senti uma pontada no fundo do coração,

simplesmente anoiteceu

e a lua perdeu-se na escuridão.

.

A tempestade chega, não podemos evitar,

faz parte da história da nossa vida,

mas é preciso voltar a caminhar.

seguir em frente, encontrar uma saída.

.

Nunca desista de ter a esperança,

na vida sempre háverá um amanhã,

a tempestade passa e chega uma nova bonança,

acredite em si, acredite em Deus e não perca a sua fé.


 

terça-feira, 15 de julho de 2025

Em sonhos, uma sibila

 

Em sonhos, uma sibila

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

No punjante e radiante andar em ritmo da luz,

que reflete e ilumina o que era a escuridão;

no intenso flash advindo do teu coração,

que amaina, serena, adoça e seduz.

.

Nas coisas belas que enternecem,

este ardor que n’alma acalenta e aquece,

há um delicado sentir do horizonte e advém,

em arrojado voo de um alegre colibi,

que a vida ama e contigo se enternece.

.

No vento que traz o perfume da flor d’um cinamomo,

tão doce e delicado, parece que alui em poesia;

aos mistérios das lendas e mitologia,

entre sibilas encantadas, duendes e gnomos,

é para lá que te levo em uma utopia.

.

Em soberana essência e visto glamour,

empoderada com o poder da tua alma madura,

no centro do mundo, rodeada e sempre segura,

imagem que me apetece em delicado ardor.



segunda-feira, 14 de julho de 2025

Alinhando os sonhos e os devaneios

Alinhando os sonhos e os devaneios

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E eu construí o teu pedestal em meiga inspiração,

mulher do olhar em candida magia,

asseitei cada tijolo em devaneio e ilusão

encantado no ritmo de uma tão casta fantasia.

.

O lirismo da tua suave e bela harmonia

não desmerecia a o épico do teu ser no dia à dia

e nem dramatizava o teu visto em glamour e soberania.

.

Que venham os bárbaros em agavos e censuras,

tu estarás eternamente nos céus dos pensamentos e utopias,

como uma sereia que no rochedo canta em bel sintonia,

os teus meigos refletem o teu doce em suave ternura.

.

E as quimeras são personagens que desfrutam os meus versos cantados

em livres odes com letras aladas, ricamente ornardos,

naquele mosaico que no livro está selado e glorificado.

.

E cada estrofe na sua confusa e densa relatividade

é o fruto de 0um amor simplificado e condensado na sua integralidade

e nem Einstein duvida desta tola, mas bendita  veracidade.

.

E os sonhos da minha alma envolvem cada métrica perdida

pois os versos são como as vias devastas desta vida sofrida,

o nexo não está na arestas ou nas estradas perdidas,

o liame é o amor, pois o amor dá sentido a vida.

 


 

sábado, 12 de julho de 2025

Noite de inverno

Noite de inverno

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Uma estrela iluminando a noite serena,

tão fraquinha, parece estar pedindo ajuda,

a rua está vazia, amarga e triste cena,

a solidão d’alma sofrida não quem acuda.

.

Doce e querida, no bloco a letra envenena

na busca de uma rosa ou, quiçà, uma açucena,

para brindar sem medo a parca vazia e aluda

com verso versado em doce meguice amena.

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Sonata em noite de inverno, noite tão fria,

que sofre em ritmo de uma lerda brandura,

busca a mulher-do-olhar em candida magia.

.

E, subitamente, em imagem d’amor e ternura,

um anjo ilunina a noite que era triste e vazia,

em versos d’amor calientes e tanta doçura.


 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Sem dolo, só rosas

Sem dolo, só rosas

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Os teus olhos emitem a luz do teu coração,

humilde na simpleza de ser serena

mantendo a classe em nobre correção,

uma vez que, suave, és doce e amena.

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Quieta, como um rio em verde vertente,

carrega consigo um extrato em bela elegância,

aquela camada de um néctar que só sente

quem conhece o amor na sua fragrância.

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Eu fui buscar nos Campos Elíseos da mitologia,

uma sibila em meiga caricia e leve sedução,

para adornar os meus simples versos em poesias,

e encontrei-te em rico glamour, e bela atração.

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Mil versos em um bloco c’as folhas amareladas,

fruto d’amor que eu sinto nos teus sorrisos,

és uma dama versada em nobreza e muito amada,

és um canto, um astro dos céus ou a ave do paraíso.

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E o tempo somado com a distância nada dá,

o amor é um sentimento incompreensível,

quem ama de verdade nunca consegue atinar

em sutilezas escondidas em arrestas incontáveis.

.

Existe um marco no missal celeste da Providência,

aonde estão as respostas para as dúvidas amorosas,

é lá que os mestres misturam alquimias em sapiências,

buscando unir os amantes; sem dolo, só em rosas. 


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...