terça-feira, 30 de julho de 2024

O eco déjá-vu que o tempo não cura

O eco déjá-vu que o tempo não cura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Lá fora a noite fria, soturna e escura,
aqui dentro o vazio da pena na mesa pousada,
a lua não aflora no horizonte em doce ternura,
na quietude da rua o tudo é quase nada.
.
Esvoaça no ambiente energia delbil e insegura,
subitamente, na mente, imagem no outrora guardada,
parece que o eco déjá-vu que o tempo não cura,
ou talvez seja o inicio do fim de uma jornada.
.
A paz que se tem n'alma é um prêmio consolador,
não importa mais o que se deixou de alcançar,
importa saber que o maior de tudo foi o puro e o amor.
.
Enquanto o verso de rude teima e não consegue chegar
o poeta espairecido da brisa sente seu frescor.
O rio segue o seu curso e algum dia poeta aqui não vai estar.


 

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