C'as forças d'alma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E o verso é quase absorvido pelo argumento da censura,
lamenta em triste e e cansada melodia anímica,
n'alma perdida talvez ainda reste um naco de candura,
mas a pena extenuada desliza no bloco letras anêmicas.
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No desespero dos dias que passam tintos em desenganos,
as rosas murcharam nas arestas das recordações,
levaram consigo os eflúvios dos meses e dos anos,
deixaram sentimentos guardado em rudes prisões.
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A noite chega sorrateira, soturna e sem clemência,
mas, mesmo adoentado, o poeta segue com a pena na mão,
andarilho no mundo o bardo nunca perde a essência,
c'as forças d'alma ele esmiuça palavras vindas do coração.
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