sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

O sonho de um poeta

O sonho de um poeta

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Sonhei um dia com a conjuntura dos versos,

não era orgulho, sequer era vaidade;

era o contentamento intimo da procura

de uma busca insegura por um universo,

uma marca na vida forjando a minha verdade.

.

Tornei-me poeta e conto as coisas da vida,

e, muitas vezes, canto um hino ao amor.

.

O palco da existência é a linha do destino,

eu procuro manter a essência no puro e cristalino.

.

Não vale a pena voltar-se para coisas perdidas,

a sorte é o fado da brisa e da casualidade,

às vezes se perde para melhorar-se de vida,

não é truque, é uma plena verdade.

.

Na realidade o homem não vive só do pão,

por isto é preciso fluir em brumas incertas,

buscar um universo no vasto desconhecido,

procurar sonhos e vida em ruas desertas,

tecer um fio de seda ou nascer em uma poesia.

.

Não me importo com os eruditos do mal e da censura.

foi isto que eu aprendi lá atrás, em tempos idos.

aprendi que em versos toscos, mas com a mão segura,

consigo manter os meus poemas firmes e fluidos.

.

Canto um hino d’amor sem nenhum remorso,

pois a ciência de si, do poeta, é como uma oração,

e se o mundo eu não consigo mudar, eu posso

ao menos suavizar um dileto coração.  


 

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