O sonho de um poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Sonhei um dia com a conjuntura dos versos,
não era orgulho, sequer era vaidade;
era o contentamento intimo da procura
de uma busca insegura por um universo,
uma marca na vida forjando a minha verdade.
.
Tornei-me poeta e conto as coisas da vida,
e, muitas vezes, canto um hino ao amor.
.
O palco da existência é a linha do destino,
eu procuro manter a essência no puro e
cristalino.
.
Não vale a pena voltar-se para coisas
perdidas,
a sorte é o fado da brisa e da casualidade,
às vezes se perde para melhorar-se de vida,
não é truque, é uma plena verdade.
.
Na realidade o homem não vive só do pão,
por isto é preciso fluir em brumas incertas,
buscar um universo no vasto desconhecido,
procurar sonhos e vida em ruas desertas,
tecer um fio de seda ou nascer em uma poesia.
.
Não me importo com os eruditos do mal e da
censura.
foi isto que eu aprendi lá atrás, em tempos
idos.
aprendi que em versos toscos, mas com a mão
segura,
consigo manter os meus poemas firmes e
fluidos.
.
Canto um hino d’amor sem nenhum remorso,
pois a ciência de si, do poeta, é como uma
oração,
e se o mundo eu não consigo mudar, eu posso
ao menos suavizar um dileto coração.
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