quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Um canto a diva da alma minha na eternidade

    Um canto a diva da alma minha na eternidade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Permita-me os Céus que eu flua,

E esvoaçando aos ares em desatinos,

Perambule em estro d’alma nua,

Conforme o meu lume poeta e Destino.

.

É certo que os meus versos são chocantes,

Uma vez que assumi forte o meu fadário,

E, poeta de toscos versos, ou brutos diamantes,

Faço ainda marcos solene ou rezas em rosários.

.

Canto à diva da alma minha na eternidade,

E nos versos eu não deixo de lado a candura,

Extratos d’alma que ama um amor de verdade,

Amor fruto da essência plena em mel e doçura.

.

Queira os Céus que os brutos se afastem,

E que a censura e o mal olhado fiquem distantes,

E que, taciturnos, escutem dos anjos um amém,

E aprendam que o amor é faustoso diamante.

.

A loucura humana é fonte de dor e cegueira,

Desta loucura eu desejo um aparto real,

Mesuro a minha alma em alegria; pura e faceira.

Eu busco o amor e quero a paz cotidiana e usual.

.

Não quero guerra, mas não fujo sem ver do quê,

Importa-me que tu leias e entendas a minha dor,

És o fruto dos meus poemas, dilemas e porquês,

Poeta com rastro de vida, ainda verso o amor.

.

A ti, diva d’alma minha na eternidade,

Eu versarei os meus poemas seletos d’amor,

E terei em cada linha um dito em verdade

E no etéreo do poema o teu visto em glamour.

 

 


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Divagação

Divagação Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento A gente vive um dia de cada vez, aproveitando, ou não, o que aprend...