terça-feira, 28 de novembro de 2023

O poeta, o escritório e a diva em um poema

           O poeta, o escritório e a diva em um poema

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eis que divago em noite solitário novamente,

No escritório aquele perfume dos livros em saudade,

Na impressora um poema aguarda ser impresso,

A lua penetra em imagem solenemente,

Os resíduos na cesta mostram a minha dor e verdade,

O desanimo abate, rigoroso e prepotente; confesso.

*

A ti, imagem diva perdida no tempo e espaço,

A lembrança de uma música que toa na mente,

Mostra que nada somos, nem um pingo no universo.

Cativa, a minha mente em uma linha sem compasso

Tenta libertar-se tal borboleta em voou fulgente,

Buscar, quem sabe, a libertação em um tosco verso.

*

Parco e rude, poeta de toscos versos simplórios,

Procuro o singular de um poema herético e profano,

Procuro a tua imagem em encanto ilusório na mente,

Procuro-te diva distante, mas sempre em mim presente.

Procuro, e ti encontro no verso que flui lúcido e diáfano.

Termino o poema e aliviado deixo o escritório.

 *




 

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