terça-feira, 28 de novembro de 2023

O poeta, o escritório e a diva em um poema

           O poeta, o escritório e a diva em um poema

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eis que divago em noite solitário novamente,

No escritório aquele perfume dos livros em saudade,

Na impressora um poema aguarda ser impresso,

A lua penetra em imagem solenemente,

Os resíduos na cesta mostram a minha dor e verdade,

O desanimo abate, rigoroso e prepotente; confesso.

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A ti, imagem diva perdida no tempo e espaço,

A lembrança de uma música que toa na mente,

Mostra que nada somos, nem um pingo no universo.

Cativa, a minha mente em uma linha sem compasso

Tenta libertar-se tal borboleta em voou fulgente,

Buscar, quem sabe, a libertação em um tosco verso.

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Parco e rude, poeta de toscos versos simplórios,

Procuro o singular de um poema herético e profano,

Procuro a tua imagem em encanto ilusório na mente,

Procuro-te diva distante, mas sempre em mim presente.

Procuro, e ti encontro no verso que flui lúcido e diáfano.

Termino o poema e aliviado deixo o escritório.

 


 

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Véspera de Natal (versos livres)

                    Véspera de Natal

(versos livres)

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Idosos com lágrimas nos olhos,

Os homens reunidos falando sobre futebol,

As mulheres enfeitadas relembram dias passados,

Adolescentes anotam as suas impressões nas redes sociais,

As crianças encantadas miram as luzes de uma árvore colorida,

Na rua alguém caminha apressado, procurando em casa chegar,

Com todas as dores do mundo a alma ainda guarda um resíduo de esperança

É Véspera de Natal e sempre haverá uma estrela em cada coração 


 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Um canto a diva da alma minha na eternidade

    Um canto a diva da alma minha na eternidade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Permita-me os Céus que eu flua,

E esvoaçando aos ares em desatinos,

Perambule em estro d’alma nua,

Conforme o meu lume poeta e Destino.

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É certo que os meus versos são chocantes,

Uma vez que assumi forte o meu fadário,

E, poeta de toscos versos, ou brutos diamantes,

Faço ainda marcos solene ou rezas em rosários.

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Canto à diva da alma minha na eternidade,

E nos versos eu não deixo de lado a candura,

Extratos d’alma que ama um amor de verdade,

Amor fruto da essência plena em mel e doçura.

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Queira os Céus que os brutos se afastem,

E que a censura e o mal olhado fiquem distantes,

E que, taciturnos, escutem dos anjos um amém,

E aprendam que o amor é faustoso diamante.

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A loucura humana é fonte de dor e cegueira,

Desta loucura eu desejo um aparto real,

Mesuro a minha alma em alegria; pura e faceira.

Eu busco o amor e quero a paz cotidiana e usual.

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Não quero guerra, mas não fujo sem ver do quê,

Importa-me que tu leias e entendas a minha dor,

És o fruto dos meus poemas, dilemas e porquês,

Poeta com rastro de vida, ainda verso o amor.

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A ti, diva d’alma minha na eternidade,

Eu versarei os meus poemas seletos d’amor,

E terei em cada linha um dito em verdade

E no etéreo do poema o teu visto em glamour.

 

 


 

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Um pouco sobre a vida!

Todos temos algum tipo de problema. Todos! Dificuldades nós passamos, esta é a verdade! Tempestades nós enfrentamos e, muitas vezes, até tememos não vencer!
Para todos a vida é assim; muitas vezes cruel e injusta.
Mas não podemos esquecer que não estamos só...temos apoio de alguém e, também, somos a mão forte para alguém.
Estamos próximo ao Natal e, em ritmo natalino, sem esquecer dos nossos problemas, vamos procurar ser uma mão amiga a quem necessita.
Da vida não levamos nada, mas deixaremos a impressão que o próximo vai guardar sobre a nossa passagem nesta vida!
*Poeta Sem Talento
em 22/11/2023


 

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Maria e o Deus Menino

               Maria e o Deus Menino

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Maria, enternecida, olha Jesus,

Nasceu frágil e pobre, o menino,

Mas tem em energia e muita Luz,

Tecer o bem e a paz é o seu destino.

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Candura e ternura a imagem traduz

E mesmo naquele instante, o menino,

É forte na dádiva celeste da Luz.

Os anjos cantam um suave hino.

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Natal da paz, da vida e do amor,

Natal dos homens na plena verdade,

Nasceu o Deus Menino e Salvador,

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Natal da esperança e da verdade,

Nasceu o Deus Menino Salvador.

Nasceu o Salvador da humanidade.

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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Um doce poema triste

               Um doce poema triste

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Lady, o teu olhar profundo e felino

Atingiu no fundo d’alma poeta

Que agora, extasiado e perdido

Projeta ao mundo versos d’amor sibilino,

Concebidos a ti, linda dama dileta.

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És sereia ávida d’amor e candura,

Mas, sublime, distinta e cristalina

Fizeste da tua vida uma grandeza

E segue assim um fado em brisa e ternura.

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Lady, no fim da tarde mansa e serena,

Uma essência envolvente nos ares

Circunda e perfuma a vida, antes pequena

E imersa em densos mares,

Mas agora fortalecida em meiga doçura.

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Lady, se o eterno de fato não existe,

Para sempre na minha vida terrena

Eu vou buscar uma flor do paraíso,

Marcando c’as letras no amarelo papel

Um delicado e doce poema triste,

Diferente por ser um marco sem riso,

Mas apaixonado que me leva ao céu.

 


 

Liberte-se, é noite de Natal

                 Liberte-se, é noite de Natal

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

É noite de Natal,

as luzes iluminam a cidade,

parece que, na verdade,

a paz para todos é igual,

mero engano envergonhado,

nem tudo que se vê é real,

assim como existem corações alados

mil outros corações estão gelados.

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Você que está triste e deprimido

liberte-se do fardo irracional,

os anjos estão cantando um hino especial,

pois é noite de Natal.

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As luzes da cidade iluminam em sintonia

com a data cristã da paz e da alegria,

abastecendo quem tem fé, esperança e amor,

pois é dia do Cristo, o nosso Salvador.

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Você que está triste e deprimido,

liberte-se deste fardo irracional,

os anjos estão cantando um hino especial,

pois é noite de Natal.


 

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Quadrinha à diva

                 Quadrinha à diva

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Tu és linda em talhe sublime e elegante,

Pureza em essência que perfuma a alma,

Flor morena da natureza ou rico diamante,

Um poema divino que a todos adoça e acalma.


 

Poesia de Tolerância


XI Evento Literário Internacional Poesia de Tolerância – Fundación Amazonía Productiva.

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Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves

País Brasil – Estado do Rio Grande do Sul – Porto Alegre

Título do Poema: “Eu falaria da tolerância”

(Versos livres)

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Falaria da candura que a minha alma tem

e que ninguém há de me tirar; ninguém!

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Falaria de amor sincero, amigo e condescendente,

amor em brisa corrente, no verde a beira de uma vertente,

mas um amor fraterno, singelo, amor de irmão de alma,

amor que ameiga, protege e acalma.

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Falaria do consolo naquela hora de amargura,

e tocaria no ombro do irmão com casta ternura.

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Falaria que o mundo não está perdido ainda,

na verdade tem tanta vida na vida da gente,

embora a vida tenha muita gente “sem vida”.

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Na verdade sofre muito esta gente que não sente,

pois, não sentindo, eles vivem uma vida “sem vida”.

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A vida é uma estrada única para a humanidade,

de mãos dadas o homem é livre na mais plena verdade.

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Com habilidade, ternura e eloqüência eu falaria

que quem ama a vida tem a poesia na alma.

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Falaria que o amor dá sentido a vida.

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Mostraria, se eu fosse um emérito pensador,

que é preciso cultivar coisas boas, cultivar o amor

e nunca ser autoritário, rude ou ditador.

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Eu sou apenas um poeta, às vezes controverso,

que faz versos c’as letras na folha papel,

às vezes eu até tento mostrar a importância

de ser amigo, suavizar um pouco e ter tolerância.



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(Foto em um Movimento de Ação Social no ano de 2019, mês de outubro, na cidade de Cambará do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil)


 

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Apolo e as divas

                  Apolo e as divas

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E, Apolo, deidade do sol, das artes e das profecias,

Formou c’as musas um altivo e farto pedestal,

Eleitas foram por serem em bela simetria,

Divas superiores em charme e glamour sensual.

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Os deuses suspiravam c’as notas da lira em poesia

E em amores vertidos em sonhos, eflúvio surreal

Sonhavam c’as sonatas dispersas em harmonia,

Melodia de um hino hermético e monumental.

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Eis que da antiga, profunda e singular mitologia

Os deuses, outrora flamejantes, foram esquecidos,

E os hinos quimeras em sonhos viraram fantasia.

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Os tempos passaram áridos, viraram tempos idos,

Das belas antigas eternizadas em odes e utopias,

Alguns poucos poemas revelam fatos escondidos. 


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...