Vivendo d’amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Suave carícia da brisa refrescante,
você chegou repentinamente,
como a distante e misteriosa lua.
.
Vieste como uma rosa em meiga ternura;
no olhar um sorriso em cândida doçura,
na alma a serenidade cristalina e nua.
.
E eu, sarraceno perdido no poente,
vislumbrei a cativante tábua da salvação.
.
Não coloco na vida os erros que são meus,
o meu paradeiro era em uma aresta escondida,
apartado de todos e da vida, sem juízo e sem
razão,
mas um dia os meus olhos encontraram os seus.
.
Tudo o que na vida eu passei adoça hoje o meu
presente,
as amarguras são nódoas distantes não
esquecidas,
posto que, mesmo curadas, são os meus
ensinamentos
e tu serás aquela que agregará os meus
braços,
que sentirá o meu hálito doce d’amor,
seremos uno, almas coladas a plainar em
espaços,
esquecendo de traumas e dores e vivendo
d’amor.
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