terça-feira, 31 de outubro de 2023

Tecido em amor e candura

 Tecido em amor e candura

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque amar é fundamental, uma lei divina,
Uma vez que, mesmo nos momentos de dor,
O coração em ternura todo o mal abomina,
E semeia no profundo d’alma uma linda flor.
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Sou um parvo sarraceno e guardo na retina
As luzes da vida e sigo semeando a paz e o amor,
Tenho ainda uma musa que na vida me fascina,
Meus sonhos não me tiram, eu conheço o meu valor.
.
Minha musa é um extrato em sonho e glamour,
Tem n’alma a energia positiva e tanta ternura,
Faz da minha poesia um manifesto d’amor.
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Vou nortear os meus versos sem amarguras,
Uma vez que seleciono o que é bom e tem valor,
A diva meus versos, tecidos em amor e candura.



sábado, 28 de outubro de 2023

Um dia, Um Destino

                Um dia, um Destino

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Como o pólen, trazida pelo vento,

em passo débil, sorrindo a timidez,

escondida das dores, buscando alento

c’as flores da estrada, em viva altivez,

estarás na encruzilhada da vida,

na coincidência, talvez, ainda não tida,

da escolha plena, decidida e segura,

ou com a resolução do amaro profano,

límpido e salaz, como um coração cigano.

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Serás, então, a única responsável,

uma vez que de coração se ama,

mas no coração habitam todos os enganos.

.

E as margaridas da beira da estrada,

amareladas, anunciam a doce primavera

e as nuvens torpedeadas em águas pesadas,

descem em dilúvios, açoitando as quimeras.

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Um dia terás aquele instante para decidir,

um dia marcarás a vida com a decisão.

Um dia serás um flor ou um pássaro alado, colibri

ou serás uma a mais perdida na multidão?

 


 

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Esvoaçar um poema direto ao ceu

            Esvoaçar um poema direto ao céu

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

No início da noite soturna,

solitário, em meio a sonhos e quimeras,

sinto os mistérios da brisa noturna,

que entra no recinto pela janela.

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Espero-te em imagem mística e sibilina,

sorrindo, com o teu doce olhar sedutor,

vivencia de atraente mulher madura,

mas ainda singela, parecendo uma menina.

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És senhora de si em fausto glamour,

sem perder o requinte em afável delicadeza,

desfilando tranqüila, suave e serena,

e entrando em névoa saliente na mente,

no ambiente, no clima e no papel

de um poeta que teima com a pena

esvoaçar um poema direto ao céu.


 

domingo, 22 de outubro de 2023

Vivendo d'amor

                      Vivendo d’amor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Suave carícia da brisa refrescante,

você chegou repentinamente,

como a distante e misteriosa lua.

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Vieste como uma rosa em meiga ternura;

no olhar um sorriso em cândida doçura,

na alma a serenidade cristalina e nua.

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E eu, sarraceno perdido no poente,

vislumbrei a cativante tábua da salvação.

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Não coloco na vida os erros que são meus,

o meu paradeiro era em uma aresta escondida,

apartado de todos e da vida, sem juízo e sem razão,

mas um dia os meus olhos encontraram os seus.

.

Tudo o que na vida eu passei adoça hoje o meu presente,

as amarguras são nódoas distantes não esquecidas,

posto que, mesmo curadas, são os meus ensinamentos

e tu serás aquela que agregará os meus braços,

que sentirá o meu hálito doce d’amor,

seremos uno, almas coladas a plainar em espaços,

esquecendo de traumas e dores e vivendo d’amor.

 


 

sábado, 21 de outubro de 2023

Miscelânea de um poeta triste

            Miscelânea de um poeta triste

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Onde quer que você esteja não esqueça,

que você não pode mudar-me

e antes que isto aconteça

eu gostaria de lembrar a você,

que aconteça o que acontecer

eu nunca vou deixar de amar.

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Os dias passam, são ventos minuanos,

o mundo arremete em louco bailar,

felicidade, querubim meigo e cigano,

em passo largo, apressado, sem parar,

levando consigo a pauta de uma poesia

deixando mais um motivo para chorar.

.

Chove muito no triste mundo das ilusões,

Chove muito, chove todo o dia,

Até parece que nunca vai parar.

.

Chove chuva, venta forte, chora coração,

mas aonde quer que você esteja não esqueça,

você nunca vai conseguir me mudar

e aconteça o que quer que aconteça,

para sempre eu vou te amar.

 


 

terça-feira, 17 de outubro de 2023

A mais linda flor dos meus amores

             A mais linda flor dos meu amores!

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Andei por caminhos diversos para me encontrar,

Fui sarraceno pedido, frágil e sem destino,

Quando, à noite, na relva da estrada, oprimido,

Eu deitava os ombros e olhava o céu a sonhar

Encontrava no  brilho das estrelas a sorte sibilina

Marcando compasso nos ouvidos de um menino.

.

Filosofei mil estórias sem pé e nem cabeça,

Fugindo do dia ou compondo uma poesia.

Enfim; deliberei o amor e acobertei as minhas dores,

Fiz das rimas desconexas um encargo de vida,

Buscaria nos ares da brisa o perfume das flores,

Que, aspirados, aliviariam a minha agonia.

.

E a deidade da ilusão demorava a chegar,

Segura nos incoerentes descaminhos do destino.

.

Mesmos assim eu escrevia uma canção d’amor,

Pois acreditava que o destino, a dama, não reteria,

Imensa que era a confiança na minha estrela divina.

.

E em certa manhã o sol surgiu no céu,

Trazendo consigo o perfume das flores

As poesias que eu tinha escritas no papel

Tornaram-se poucas para cantar à escolhida;

A mais linda flor dos meus amores!

.


 

sábado, 14 de outubro de 2023

A Razão sem lucidez

                    A Razão sem lucidez

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Inconveniente e desacertada razão,

Uma vez que jugo severo aperta e enclausura,

Aprisionando o antes sarraceno livre e sem juízo

Em restrita cela mortificada, fria e escura.

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Razão, por que os jatos que orvalham em agonia

Não invertem o prisma celestial

Trazendo a doçura para esta poesia,

Uma vez que escritas em estradas acertadas?

.

E a deidade que canta minúcias d’amor

Adormeceu os doces odes Tertuliano;

Ficou a candura no perfume de uma flor.

E o sarraceno? Perdeu-se em um verso cigano.


 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Bendita Seja Tu, Mulher Rural


Bendita sejas tu, mulher rural
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Bendita sejas tu,
Que ao findar da noite escura em mortalha,
Levanta e, mesmo cansada do dia anterior,
Segue firme para a labuta,
Em meio à relva que ainda orvalha.
Passo sereno em nuance, tão “doce amor”.
Brava mulher campesina,
Os olhos do Supremo vigiam a tua constância
No toque sereno que vive a vida e a rotina.
Imagem etérea, deusa dos campos verdejantes,
Os teus braços são fortes e as mãos calejadas
Da lida rústica em afago a terra que nutre
Os homens soberbos, que, com o nariz empinado,
Menosprezam o teu altivo valor.
Tu és bendita, por seres assim, mulher de fé
Que levanta toda santa manhã,
E vai à luta, seja como for.
Tu és assim, mulher campesina,
Abençoada pelo Supremo Celestial,
Pois a tua lida diária é dádiva celestina
E vigor da tua alma te faz forte; mulher rural.
(Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento)



 Foto gentilmente cedida pela Nobre e Talentosa Poetisa e Compositora Maria Célia Teodoro de Muzabinho - MG - Brasil

Poema publicado em 1° mão no Grupo Poetas Intergaláticos, administrado do Equador e frequentados por poetas e poetisas de vários paises.

(em 05/10/2023) 

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Eu Sempre Te Amarei!

                    Eu Sempre Te Amarei!

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Porque eu já venci a fase do medo

E na vida receio a empatia com o perverso

Que esvazia a alma em toscos arremedos

De versos resignados, sofridos ou submersos.

.

Por isto guardo n’alma um imenso segredo

Labutas, nunca aos ventos soltos e dispersos,

Testemunhas concretas que eu concedo,

Como provas ditas de zelo e amor; os versos.

.

Resignado, os teus lindos olhos eu olharei;

No vácuo do tempo sou a esperança perdida,

Nas estradas da vida um andarilho campedor,

.

Procuro nas idas e vinda um pouco do teu amor,

Assim, absorto em mim, revoando em suave brida,

Registro no último verso; “eu sempre te amarei”!


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...