sábado, 25 de fevereiro de 2023

Palavras desconexas

Palavras desconexas

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah! Este apetite de dizer palavras desconexas,

Divergentes, mas com aquele gostinho do “diz tudo”,

Palavras sinceras, mas complexas,

Que aparecem do nada, desvairadas, desatinadas e tresloucas,

Mas no emaranhados dos toscos versos, uma de cada vez, eu ou desnudando,

Revelando na intensidade do meu versar e o tamanho do meu mundo.

Parecem utópicas e do meu imaginário, só palavras confusas,

Talvez, relês e insignificantes palavras diminutas e loucas,

Palavras ardentes, em primas, coloridas e absorvidas em um mar profundo,

Que, moderadas e limitadas, dizem um pouco do meu tudo.


 

Aos Poetas

Aos Poetas

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Desagradáveis são os homens que, como nós, escrevem os seus sonhos pueris.

Ser poeta é tecer a vida com um punhado de sonhos

Ser poeta e desvanecer para as ameaças embrutecidas da vida

E pontilhar nos blocos e nos sonhos quimeras colorindo a vida ou buscando a fantasia,

É não se importar com o arbitramento desumano ou de censura,

Pois o poeta sabe que os seus escritos são maiores que o julgamento dos homens, quando as suas palavras levarem o conforto e o alento aos corações de outros homens

O homem pode censurar, ou tirar a liberdade e, até, exterminar a vida do poeta,

Mas, por mais que se esforce o homem não vai calar o amor que o poeta tem pela vida e por sua arte de poeta.

As armas dos homens são muitas e variadas, podem oprimir e constranger

As armas dos poetas são as letras, mas, por ser um extrato de amor à humanidade, tornam-se sagradas e  vencem todas as adversidades 


 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Em jeito ameno e garboso, com som colibri

Em jeito ameno e garboso, com som colibri

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Diva. O tempo te suaviza em orvalho refrescante,

Carícia sublime da Providência que determina

Que sejas como és; doce pecado ladino e marcante.

.

Suavidade que trazes no olhar felino,

És a dama vestida em douro e rosa cetim,

Beldade d’amor dos querubins em um hino.

.

Acalento n’alma, um sonho poético sem fim,

Cristalizada em fino diamante, ornada d’amor,

Em um verso de Bocage, supremo poeta sedutor.

.

E se um dia o cismo doloso da vida me cobrir,

Encantos eu deixarei marcados em versos,

Que esvoaçarão felizes aos confins do universo,

Em jeito ameno e garboso, com som colibri.

.


 

domingo, 19 de fevereiro de 2023

E haverá um dia sublime

E haverá um dia sublime

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 

E haverá um dia sublime,

Na conjunção astral da Boa Esperança com a Eventualidade,

Os teus olhos em bonança e tranqüilidade

Iluminando com luzes benditas a minha alma inquieta e desassossegada;

E será a mão do acaso dada ao Destino,

Transmutando aquele momento de espera ao transcendente...

E seremos nós dois, unidos em um só,

Na busca impaciente do zênite assomado em herética liberalidade...

Corações em batimentos vertiginosos e inconscientes,

Unidos em frenética voltagem...herméticos e nunca mais sós.


 

O contrário do amor

O contrário do amor

🐼🌹🌹🌹✍️📜💖✈️ 

O amor é a afeição, o carinho, carinho e respeito.

O amor dá o sentido à vida.

O ódio é a aversão, o desafeto, a antipatia e o desafeto.

O ódio destrói e causa dor, ás vezes, sofre mais aquele que odeia o outro ser.

Mas o ódio não é o contrário do amor. O contrário do amor é a indiferença.


 

O Tempo não mata o amor

O Tempo não mata o amor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Diante dos fatos e das evidências,

umas poucas palavras, bastantes significativas,

e muitas esclarecedoras,

vou afirmar com certeza definitiva,

o Tempo não mata o amor,

porém torpedeia a alma na sua essência,

castigo em chamas traidoras,

que dilaceram aquele coração sofredor.

Na sua justiça, e jurisprudência,

o Tempo contamina a vertente da vida,

tange forte n’alma e no coração,

mas não mata o amor,

mesmo quando lança uma sorte definida.

O Tempo abala as pessoas no fundo d’alma,

faz sofrer e, até, faz chorar,

porém quem ama não deixa de amar.

Brigar com o Tempo é briga perdida,

posto que o razoável é seguir adiante;

neste mundo somos só viajantes.


 

Os teus olhos guardam segredos

Os teus olhos guardam segredos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Misteriosos. Os teus olhos guardam segredos.

Intensa na mais profunda projeção d’amor,

tu trazes ao mundo a magia de um amar sem medo

e a transparência de seres como és; uma flor.

.

Enigmática. Muitas vezes me perdi no brilho do teu olhar,

e outras vezes, ao me ver perdido, busquei no teu olhar

um toque divino que brindasse a inspiração,

e este teu lindo olhar, em tão cândida magia,

trouxe aos meus versos a alegria em uma nova poesia.

.

Sibilina. Não és fruto quimérico da minha mente em busca da beldade d’amor,

és de verdade, em corpo e alma, uma mulher doce e singular,

em graça exótica, diferente de outras flores,

mulher em flor que desabrocha ao raiar de cada dia,

deidade da vida, sem maldade, és doce, és poesia.

 


 

Guardo em mim a angústia dos instantes

Guardo em mim a angústia dos instantes

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Guardo em mim a angústia dos instantes

e a inquietude de quem sofre em amargura

a dor d’alma que povoa a essência em clausura;

sibilinos são os meus versos. Poemas ou diamantes?

.

O agora está findando, mas é preciso ir adiante;

“ - O amanhã pode não chegar, mas é o objeto da procura,

faça hoje, faça agora, mesmo com a alma insegura”;

disse, no passado, um Templário crente e andante.

.

E tu bens sabes que do poeta és a primazia

E os mil versos versados na dor desta longa espera

são como retrato em moldura de uma agonia.

.

Envolvente; és sonho devasso ou meiga quimera?

Extrato do verso em olhar de cândida magia,

beldade d’amor em límpida alma sincera.

 


 

sábado, 18 de fevereiro de 2023

O Tempo não é amigo de ninguém

O Tempo não é amigo de ninguém

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Confiar no tempo é um andar perdido no espaço

Tendo como referência uma bússola somente,

Buscando no lado de cá o lado de lá, em outro aquém.

.

O Tempo não é amigo de ninguém,

Faça no hoje o marcar do dia de acordo com o passo,

Pois amanhã pode nem haver um novo nascente,

É uma triste analogia que dita bem.

.

Olharei nos teus olhos, delicada flor em utopia,

E, suavemente, falarei da minha poesia.

.

E tu és a diva nascida em melodias e nas dores,

Que faz de mim um vassalo em liras cantantes,

E hoje eu canto fados e aspiro aos teus amores.

.

Mulher do olhar em tão cândida e meiga magia,

Eu tenho na história um marco de lutas inglórias,

Sublinhado em tintas evidentes, mas não perdi a poesia

E nem risquei os malogros da minha memória.

.

Eu vou sempre cobiçar um amor em límpida ternura,

Fazer dos meus poemas um manifesto de paz,

Evitar o vil, o insensato e o salaz,

E buscar nos teus olhos a plenitude de uma poesia

Rimada na simetria de uma fina ternura. 

.

E um dia o Tempo passará, soberbo e indiferente,

ficarão somente estes pobres versos latentes,

E os versos mostrarão a dor da espera de um “de repente”,

Pois o Tempo sorri, caçoa, zomba e conspira,

Uma vez que o Tempo não é amigo de ninguém.


 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

O Destino Já Está Escrito

O Destino Já Está Escrito

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

A História apresenta coincidências que transcendem a compreensão humana,

e é nas estrelas que o destino das almas é decidido, e, a sina, que é falsa, não engana;

nem o ocaso é parcimônia do acaso,

pois as cartas deram de si, e, no emaranhado, decidiram sem descaso.

.

E os teus olhos sibilinos, em tácito olhar exótico,

surpreendem o cônscio da mente em lampejo rompante e hipnótico;

tens o mistério das beldades do pedestal da antiga mitologia,

o encontro do sagrado com o profano que te diviniza no mais doce sonho e em insegura utopia;

mulher de mil encantos e com este casto olhar em hermética magia,

és aquela que Apolo, o deus da luz, envolveu em lírios de uma suave poesia.

.

E o imponderável é mera decisão do incerto que, de fato, está já escrito,

todavia é preciso percorrer esta estrada, mesmo com o coração aflito;

apreensivo com cada letra de um poema umedecido com o orvalho das dores,

seduzido por cada um dos versos escritos, pois, por ti, cantam os meus amores.

  


 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Somos flores

Somos flores

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Palavras que falham ao exprimir o pensamento,

Assim como o pensar falha ao expressar a realidade,

E a realidade pensada não é a dita, mas a pesada,

Ou medida;

Pesada na realidade do que foi pensado;

Aferida em cada fração das coisas existentes;

Cimentando o dia e a vida

Em palavras ditas ou não ditas;

Uma vez que, na essência de cada instante,

O pouco que se diz vira dose bendita,

Ou dose maldita,

No cálice que nutre a alma e o coração,

Aonde germina a veracidade,

Ou, talvez, uma meia verdade,

Mentira do que somos em nosso interior,

E, indivíduos pensantes,

Somos gente que somados viramos humanidade,

Mas, subtraídos, perdemos à própria humanidade.

.

Não podemos virar partículas perdidas aos ventos esvoaçantes,

Viajantes em dimensões paralelas ou abstratas,

Com pensar imediato.

.

Humanos que somos,

Fomos moldados à semelhança de Um Deus Vivente e Criador,

E compostos em suave flagrância d’amor,

Embora, em um mundo rodeado em espinhos de dores,

Nunca perderemos o tino em dissabores,

Pois, somos flores.

.


 

Nutrindo a alma em tão casta sedução

Nutrindo a alma em tão casta sedução

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Tu, mulher dona de si e determinada,

Quem deu os motivos a mais de mil poemas;

Em firmamento imponente és elevada,

Diva eterna em d’ouros e  diademas,

És aquela que ameiga a vida sem dilema.

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O teu olhar felino aos parcos encanta,

Os sábios zelam à tua imagem acurada,

Bela em elegância, que ao mouro seduz,

Mulher divina, doce e predestinada,

És para o poeta um castiçal de luz,

Ou o querubim misterioso que canta.

.

Rosa das estrelas que brilha na noite calada,

Ilumina o céu, a terra e o meu coração,

Em herética poesia de ditos arcaicos,

No mosaico da vida em suave canção,

Nutrindo a alma em tão casta sedução.


 


 

O Destino e o Acaso - pensamento -

 Nos Finalmentes; Destino e o Acaso sempre estarão a favor dos bons e dos virtuosos, quanto que, o Infotúnio e o Ocaso andarão ao lado dos falsos e dissimulados.



domingo, 12 de fevereiro de 2023

O Amor Na Criação Do Homem

O Amor Na Criação Do Homem

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Para que fim imaginável o homem foi criado,

Senão para ser feliz?

Uma vez que com amor Deus o fez dotado de

Sensível sensibilidade espiritual,

O homem ergueu os seus ombros, e quis,

Olhar a montanha, o céu, e o firmamento celestial,

Buscando no azul celeste o que tinha dentro de si.

E o amor manifestou-se naquele pequeno ser condolente e devaneador,

O amor por Deus, por si e por todas as criaturas.

O amor dá o sentido a vida, se o amor é ternura em suave candura.

 


 

Como se perde a liberdade

Como se perde a liberdade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Haverá um tempo para a reflexão e procura,

Uma vez que a sina do homem é dar mais para quem tem demais,

E, afogado nesta triste e nefasta loucura,

O homem perde-se na história dos seus arquivos e anais.




 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

No Escasso Tempo Que Eu Ainda Tenho

No Escasso Tempo Que Eu Ainda Tenho

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

No escasso tempo que eu ainda tenho,

Quero deixar uma mensagem de amor e candura,

Pois o tempo esvaece e finda sorrateiro

Deixando somente a imagem perdida na moldura,

E ao mundo é preciso dizer o porquê se vem.

.

Os meus versos ficarão perenes e serão testemunhas

Do muito que o aprendizado do mundo nos traz,

Para aprender é preciso um coração em ternura,

Trazer à alma o diverso do que prega o opositor,

Buscar o amor, a conciliação e pregar a paz.

.

Eu sei que muito me faltou nesta vida de andante,

Sei que não tenho um pingo singelo em humildade,

Tanto faz, pois passa longe de mim a desumanidade,

Se eu não tenho um coração forjado em diamante,

Umedeci a minha alma em essência de fina doçura.

.

As vezes que eu amei na certa eu nunca enganei,

E quando o ódio impregnava a minha alma duvidosa,

No interior eu procurava o contato com uma rosa,

Pois temia que a injustiça machucasse o coração de alguém

Fazendo de mim um pobre ninguém.

Um dia, na certa eu partirei, mas com a consciência tranqüila e de bem com a vida. 




 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Procurei nas estrelas o marco celestino

Procurei nas estrelas o marco celestino

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Procurei nas estrelas o marco celestino

Para divagar em desvelo e harmonia,

Um toque delicado no acaso ou destino,

Buscando, talvez, a ilusão de uma poesia.

.

No etéreo o mistério do Poder Divino,

Nas estrelas o brilho em uma doce melodia,

Nos teus olhos um poderoso olhar felino,

És aquela do cândido olhar em suave magia.

.

E, na terra, pessoas em fadário confuso,

Não se cansam de procurar um toque d’amor.

O amor ainda é moda, não caiu em desuso.

.

Bela do olhar tão meigo e cristalino,

Emudeci com o teu jeito déia em glamour,

Pois ditas o verso no poema e o meu destino.


 

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Do Poeta, A Diva Presente

Do Poeta, A Diva Presente

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Mulher do olhar em tão cândida magia,

eis a ti estes parcos e singelos versos d’amor em candura;

é a minha arte que te distingue e enaltece,

uma vez que és tal bruma em delicada poesia,

pois guarda nos teus olhos o belo, o tênue e a doçura,

deslindando a vida em teor que ameiga e enternece.

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E se os meus versos ao mundo não marcam sinal,

não faz mal, pois me interesso somente por ti,

pois no teu olhar eu vejo a graça em encanto colibri,

esvoaçando aos céus das letras em intensa poesia.

.

Não existem limites ou espaços no meu versar,

é fácil fadar no bloco os meus versos d’amor,

é no poema que eu marco todo o teu esplendor.

.

E, seleta que encanta a vida e baliza o coração,

enquanto o poeta estiver lúcido e consciente,

haverá um poema em louvor e afeição,

uma vez que és tu, do poeta, a diva presente.


 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

És aquela a qual o poeta disse "amém"

És aquela a qual o poeta disse “amém”

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E o mundo desvenda-se na tua imagem;

Bela senhora dona da ventura,

Pois dos teus olhos a pureza e o casto emergem

Cismando o poeta que conversa tenso

Com a sua própria alma, silente e insegura.

.

E o parvo na rima busca o teu semblante sedutor.

.

És aquela a qual o poeta disse “amém”

Em louvor aos teus encantos e virtudes,

Uma vez que tens n’alma suaves predicados,

Que te blindam em maviosa plenitude.

.

E o poema, dosado em essência e ardor,

Emerge sutil, em brisa suave e refrescante,

Colorindo o íris dos teus olhos encantadores,

São imagens celestes dispostas em cores,

Que rubricam a vida no real sentido d’amor.

.

E o poeta sereno se aquieta escrevendo

A dita poesia que norte no dia a dia.

E, descrevendo, molda aquilo que pode lhe dizer;

No pensar a clareza, o seu dote por natureza,

No sentir a cordialidade, em serena suavidade,

No querer a prudência, pois és dama por excelência.


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...