Versos em faces e anverso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vai plácida a noite, formosa em encantos,
entra no recinto adentro ar sereno,
abrandando o tenso do dia em desencanto,
folga n'alma aquela doce e suave serenidade
que faz esquecer das dores e dos amargores,
dádiva divina em forma de pingo de esperança,
e és a imagem hermética que chega em bonança
e se instala n'alma sequiosa da paz e da tranquilidade.
Divago no bloco um pensamento esvoaçante,
que esvoaça ao infinito em forma de ilusão,
aludindo aos anjos e querubins versos cantantes,
apresentando a diva em meiga citação.
E és a imagem hermética, sibila dos sonhos meus,
que atenua, suaviza, tranquiliza e enternece.
Os versos mendigam um pouco da tua atenção,
pois, pilar em altar de divas ornadas em poesias,
és em estrato a responsável por estes versos,
em faces e anverso, que não mais são meus,
posto que agora são teus.
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