Um Outro Julgo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Aqui cheguei e assento uma mensagem aberta
sem medo, sem ódio e sem preconceito,
foram tantas as estradas que percorri
andando sereno ou esvoaçante tal colibri,
nunca fiz estrada deserta,
alvoroçado prefiro um romper que não dilacera
e assim soletro missiva concluinte d'amor,
posto que amor é amor, mesmo se for amor profano.
Amar inocente ou amar bestial tal fera
é a tônica determinante da tal humanidade,
desumanidade é soquear ódio no coração.
Dizer que ti amo, quando verdade,
faz um bem uma barbaridade.
O meu verso é curto e as vezes nem tem jeito,
mas é puro, alvo e diligente.
Amor que é amor, é doce e acalenta,
posto que de todos os sentimentos
o amor é aquele que dá o sentido a vida
e eu duvido alguém provar diferente.
Na verdade eu sei quem eu sou
e sei para onde eu vou,
não é este o meu dilema.
Na pena bate apenas uma indecisão;
qual será o próximo poema?
seja lá qual for o próximo poema,
acredite...é de coração.
-
Nota sobre o poema; a poesia jamais aceitará outro julgo, se não o da poesia.
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