segunda-feira, 28 de março de 2022

Mulher Perfumada Em Amor

Mulher Perfumada Em Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A noite, à hora do pensamento  esvanecer
em meiga e suave poesia,
a tua imagem chega  em distinta fantasia,
seduzindo os ares com o teu perfume-mulher
modelada em anjo sidéreo, doce e gentil.

E tu tens, mesmo distante, o controle sutil
dos versos difusos, elaborados em tiras d'amor.

Sabedora que és eterna em marco traçado
entoado em um canto  d'amor sublime e profano,
ameiga o teu olhar ao coração cigano
e entregue a este um resíduo cristalizado
de ilusão com pingos continuados de fantasias.

Quero-te mulher oleada em perfume sedutor,
quero-te mulher descrita no versos sublimes d'amor.  



 

É Preciso

É preciso suavizar a alma para ter um coração em ternura, pois só o amor dá sentido a vida e quem ama tem a poesia n'ama.
*Poeta Sem Talento

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

Só A Ti Eu Contemplo

Só A Ti Eu Contemplo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se és da minh'alma só uma ilusão desmedida,
deixem-me os  anjos c'os sonhos d'amor;
quero-te, diva em ornato d'ouro,
desvendar com as letras o teu visto glamour,
posto que, ardor descomedido, és vida.

E tens guardado em si sublime realce,
que brilha distante de todos no mundo,
enigma dos campos em flores da mitologia,
o lar das sibilas e o nascer de toda poesia.

És bela, intensa e inteligente,
nos teus olhos não acha-se a vulgaridade,
e isto te faz mais atraente;
o teu compromisso com a justa verdade.

Se és ilusão, doce anelo no coração,
os querubins te fizeram com o missal do templo,
e, imoderados, me olearam em meiga comoção,
pois em mil, só a ti eu contemplo.



 

Nunca Ti Neguei

Nunca Ti Neguei
Autor: Luiz Alberto Quadros  Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És, mulher, descrita em todas as formas,
divisa do bem em sublime maestria,
á ti os meus meigos em doce cuidado.

Bem sabes, pois nunca ti neguei,
és aquela que aquece a alma e o coração,
acendendo no peito o nascer d'uma poesia.

Os enigmas que trazes consigo são densos,
mistérios, que guardas n'alma e adoçarão
o linear dos versos em singelo clamor.

Os teus olhos em luzes e sedução,
são luminárias em vias desmedidas e extensas
que ando divago na busca da tua atenção.

Seleta  guardada em pedestal da mitologia,
sibila beldade em divino glamour
és, nunca ti neguei, a razão de minha poesia. 
 


 

Veneno

Veneno...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vou deixar de lado os meus conceitos
liberar meus preconceitos
como cobra venenosa
vou destilar meu veneno
e aliviar um pouco os meus problemas
minha vida é espinhosa
o frágil é o meu elegido
pra aliviar os meus tormentos.
Terei força desmedida
imporei forte minha vontade
sem pena, sem medida.
Sufocarei a verdade
implantarei terror desumano
desmascarado
direi:
- "foi engano."

segunda-feira, 21 de março de 2022

Descrevendo a Serena Flor

Descrevendo a Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seria uma deusa ou fada, diva ou beldade,
mulher em graça e beleza, coração em bondade,
dona de si, segura, confiável e lapidada?

Cabelos fulvos, amarelos em louro dourados,
que, voando aos ventos, trazem sonhos amainados,
reflexos ardentes e na mente delicada utopia.

Suave e leve, graciosa e elegante; mui atraente.
Ah, que belo o seu olhar firme, estável e felino,
olhos amendoado que vertem em flash cristalinos.

N’alma os mais belos e relevantes sentimentos.
A moldura na tez é alva, bela, suspirada e feminino.
Voz melíflua em branda e amável candura, tão pura.

Seu talhe é esbelto, formoso, bonito e atraente,
seu corpo faz sonhar em graça estonteante.

Os ombros erguidos e firmes, não há quem define,
mulher formosa que parece uma rosa,
quiçá, um precioso diamante.





 

Hás De Saber

Hás De Saber
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Hás de saber um dia,
que foste estrela ou raio de luar,
iluminando um coração inibido,
e, docemente, se fez poesia,
em ritmo e rima marcada.

Hás de saber que o nexo do verso,
no inverso era dor ou era pranto;
desalento em tão doce encanto,
e tu eras um astro à brilhar.

Há, sim, há de saber que o amor não tem fim
e que o poema que acaba num repente,
depois vaga longe; vaga aos confins.



 

sábado, 19 de março de 2022

Sem Poesia

Sem Poesia
L A Q Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Desce a noite, silente e fria,
como quem nega a vida 
cultuando a dor e a agonia.

É uma tristeza n'alma 
somando a dor da rua vazia
com o amargor da pandemia.

Está longe ainda um novo dia,
há um grito no vazio
transbordando a alma e o coração.

E a vida?

A vida segue varrida
e sem poesia.


 

quinta-feira, 17 de março de 2022

Um outro Julgo

Um Outro Julgo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Aqui cheguei e assento uma mensagem aberta
sem medo, sem ódio e sem preconceito,
foram tantas as estradas que percorri
andando sereno ou esvoaçante tal colibri,
nunca fiz estrada deserta,
alvoroçado prefiro um romper que não dilacera
e assim soletro missiva concluinte d'amor,
posto que amor é amor, mesmo se for amor profano.

Amar inocente ou amar bestial tal fera
é a tônica determinante da tal humanidade,
desumanidade é soquear ódio no coração.

Dizer que ti amo, quando verdade,
faz um bem uma barbaridade.

O meu verso é curto e as vezes nem tem jeito,
mas é puro, alvo e diligente.

Amor que é amor, é doce e acalenta,
posto que de todos os sentimentos
o amor é aquele que dá o sentido a vida
e eu duvido alguém provar diferente.

Na verdade eu sei quem eu sou
e sei para onde eu vou,
não é este o meu dilema.

Na pena bate apenas uma indecisão;
qual será o próximo poema?
seja lá qual for o próximo poema,
acredite...é de coração.
-
Nota sobre o poema; a poesia jamais aceitará outro julgo, se não o da poesia. 


 

Espaços Vazios

Espaços Vazios
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
N'alma e no coração existem espaços vazios
perdidos em desconsolos, triste e magoados,
minguados, porém calados e frios.
Esparsos, opacos, obscuros e disseminados.
Outrora foram pujantes em forte e grandioso alaridos,
hoje jaz, perdidos e findos,
sem dialética, reclusos e sombrios;
danou-se no verso a rima e a métrica;
sobrou...espaços vazios.


 

quarta-feira, 16 de março de 2022

Um Hino ao Criador

Um Hino Ao Criador
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Talvez um dia a minha poesia,
fruto d'alma emotiva e doce,
se lance caprichosa e deleitante ao universo,
buscando a essência singular e original,
que cabe direitinho no coração da humanidade.

E em meiga e suave harmonia,
distante de todo o mal extremo,
junto aos anjos e querubins em valor Supremo,
 esta poesia, fruto d'amor e imaginação,
seria um simples hino cantado ao criador.
Tão simples, mas com muito amor.


 

sexta-feira, 11 de março de 2022

Dona destes versos

Dona destes versos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Devaneio fantasia em sonho intenso
e me convenço
que d'amor a vida transborda  em ilusão
anseio e inspiração.
És bendita em meiga carícia,
beldade em ditosa delicadeza,
branda alma em candura e nobreza
e tens em si a pureza em poesia.
Das divas afeitas em brilho e harmonia
espalha  doçuras em meigos tão puros,
primores em sublime  flagrância,
por seres  una em altivo universo,
bela em vistosa  elegância,
saliente e dona  destes versos.
 


 

quinta-feira, 10 de março de 2022

Sei que após o horizonte existe uma vida nova

Sei que  após o horizonte existe uma vida nova
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Disserto um extrato do que eu trago n'alma
um pouco de tudo em essência vivida,
sei, ainda, que não sou o dono do mundo,
sou apenas um poeta com a pena sofrida.
Galguei extensa jornada atrás de uma quimera,
quisera que o mundo fosse com as cores da aurora,
em aberto resplendor suavizando a vida
e refrescando com a sua essência um pouco do dia,
mas o mundo não só poesia.
Sei que após o horizonte existe uma vida nova,
talvez um mundo em doce bonança,
ao menos é essa a minha esperança. 


 

terça-feira, 8 de março de 2022

Versos em faces e anverso

Versos em faces e anverso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vai plácida a noite, formosa em encantos,
entra no recinto adentro ar sereno, 
abrandando o tenso do dia em desencanto,
folga n'alma aquela doce e suave serenidade
que faz esquecer das dores e dos amargores,
dádiva divina em forma de pingo de esperança,
e és a imagem hermética que chega em bonança
e se instala n'alma sequiosa da paz e da tranquilidade.

Divago no bloco um pensamento esvoaçante,
que esvoaça ao infinito em forma de ilusão,
aludindo aos anjos e querubins versos cantantes,
apresentando a diva em meiga citação.

E és a imagem hermética, sibila dos sonhos meus,
que atenua, suaviza, tranquiliza e enternece.

Os versos mendigam um pouco da tua atenção,
pois, pilar em altar de divas ornadas em poesias,
és em estrato a responsável por estes versos,
em faces e anverso, que não mais são meus, 
posto que agora são teus.    


 

segunda-feira, 7 de março de 2022

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis ela ali, na fila, refugiada,
com os olhos fixos no vago, vacilante,
espera o momento de ser atendida,
mas o coração está longe, distante,
parece perdida na vida em triste agonia.

Mulher que olha calada, triste e agoniada,
parece perdida na vida em, dor e ansiedade,
busca a fuga do martírio, busca liberdade,
na fila, sob um olhar predador,
que deveria ser um olhar protetor.

A família ficou distante, na guerra,
ah dor que o peito não encerra,
escapa dos olhos em duas lágrimas molhadas.

Mulher que não sabe o que de certo lhe espera,
aperta os dedos e se desespera.

E a guerra desta mulher não se compadece.

Mulher aperta o peito, nos lábios uma prece.

Ali na fila na fila, sem beira, ao léu
no Dia Internacional da Mulher,
uma mulher solitária distante do céu.


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...