sexta-feira, 21 de maio de 2021

Cadê o futuro que eu, otimista, tanto previa?

Cadê o futuro que eu, otimista, tanto previa?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nas horas tristes em nuvens carregadas,
o ânimo se apequena na tez densa e sofrida,
perco o jeito com a mão que larga a pena;
oscilante me inflamo e fico de mal com a vida.
A terra amortalhada de dor e agonia,
a minh'alma inerte, sebosa, dolente e sem poesia,
poluída em divagos perdidos em outra dimensão,
chora desconsolada a dor desta gente sem coração;
dói  captar o recheio de coisas fúteis e libertinas.
Cadê o futuro que eu, otimista, tanto previa?


 

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