domingo, 15 de novembro de 2020

A Diva, os Nautas e os Deuses

A Diva, os Nautas e os Deuses
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque, Diva Presente, tens condensado n'alma
dos sentidos aquele mais doce e inocente,
fluente em rio claro e cristalino de casta vertente,
e não haverá quem tente fazer desta candura
amor pedido, liame findo ou quimera ausente,
posto que nos teus olhos mora a ilusão meiga e sincera,
aquela que afaga o ser, enternece e acalma.

E, assim., estimada e amada Diva Presente, 
este sentir não pode ser vil, poluído ou profano, 
posto assim seria magoar em amargo engano.

Atingirei o sortilégio dos nautas passados.
desbravadores, 
nos mares otimistas e incansáveis, 
corações amigos e valentes.

Esta é a virtude que Apolo cantou em acalentos;
os deuses cantavam amores mas eram instáveis.

Misturar marujos aventureiros com deuses interesseiros?

Diva Presente, d'amores o meu peito enternece
e assim em poemas a pena esvanece.


 

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