segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Dedicado a Escritora e Autora Ana Júlia Machado de Viana do Castelo (Portugal)

Dedicado a Escritora e Autora Ana Júlia Machado
De Viana do Castelo (Portugal)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu que vens de longe, 
do longínquo horizonte, terra além,
lá da Pátria Língua Mãe,
e trouxe consigo afeto, simpatia e cultura,
desvelas sem dó os mistérios léxicos,
e em escritos éticos, sadios e seguros,
ensejas aos fãs primícias em ditos e ternura.

És, ainda, eficaz, 
pois mostras as vias em estorvas,
posto és estupenda em versos e trovas,
tranquila, assegurada e em paz.

Casto é o teu pensar, almeja aprimorar,
distribuindo doçura, exibindo talento
e promovendo a leitura.

Ana Júlia, que poderia ser Ana Moura,
do coração que a todos doura.

A ti uns parcos ditos deste poeta sem talento,
estimada e distante, amiga docente.



 

domingo, 29 de novembro de 2020

Sem Reticências

Sem Reticências
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mulher que verte a pureza n'alma,
tens aquele encanto delicado,
és una em universo aberto  e sem fim,
e as lidas da vida te fizeram graciosa,
elegante em talhe leve e delgado,
competente, esclarecida e inteligente.

Abraça todas as conjunturas da vida
sem medo do embate tenso e apurado,
uma vez que tens a coragem e vivência,
e está em ti, no âmago, o Bem na essência.

És bela, humilde, elegante e charmosa,
suave como uma rosa, meiga como a flor,
em ti a natureza reina em excelência
virtude, graça, encanto e primor.

Mulher capaz, sensata e atraente...
sem reticências...





 

Pense em mim

Pense em mim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um dia estando só
e contemplares um quadro na parede,
pense em mim, 
mas não tenha pena e nem dó;
não desejo que você se apiede
desejo um delicado pensamento,
desejo, sim.

E ao pensares em mim
sorria um riso feliz,
posto fui alma alegre e colibri,
cantei os versos que a vida me deu
embalado em seda cetim,
ornado com as mais belas flores,
rosas dos meus amores.

Um dia estando só,
contemple o quadro na parede,
e pense em mim.


 

Maria & Jesus

Maria & Jesus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Delicadamente Maria cantava um acalento,
e o Menino Jesus sorria,
parecia que sorria para o mundo,
parecia que os seus olhos transmitiam a luz,
Jesus, Deus Menino, no seu berço sorrindo,
enquanto Maria cantava um acalento.


 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Um Cuera Que Não Teme O Perigo

Um Cuera Que Não Teme O Perigo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ximango, solto das patas e macanudo,
fui guerreiro e hoje sou poeta,
embora rude e sem língua dileta.

Nas lembranças que trago comigo
amargo os talagaços do mundo.

Não sou cuera que foge sem olhar do que,
porque na vida se enfrenta mil perigos,
meu medo é virar cusco encabulador,
que futrica e na hora do banzé
se esconde no poncho do coroné.

Não atiço o guaipeca em coisa pequena,
de frente enfrento o haragano maleva,
e os meus parco ele não me leva, 
confio muito no trabuco empanturrado
e na adaga que trago nos quadris.

E um dia, quando o Destino me tirar a toalha,
sorrido encontrarei o Patrão que me olha.




 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Os Poemas Que Faço Na Noite Calada

Os Poemas Que Faço Na Noite Calada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vês!!! Os poemas que faço na noite calada
falam de utopias, ilusões e quimeras
e estão nas esferas da vida e fantasias,
como que escondidos e envergonhados.

E os meus versos falam sobre um mundo transbordado,
outras e tantas vezes falam de vazios n'alma,
ou no esvoaçar tranquilo da magia de uma fada.

E tu tens no rosto a palidez do recato e da virtude
envolvendo a tua pureza e timidez.

Diferente por seres assim; sui generis,
com a idade e peso dos anos
e o espirito florido em casta juventude.

E o avermelhar da tua tez te faz una e pura,
e eu, forjado nas lidas da vida,
lobo esfomeado em parlas divagantes,
sou apenas mais um a procura da tua candura.







 

Reminiscências

Reminiscências!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando o ocaso da vida desce à noite,
em ornato de pensamentos perdidos,
uma nuvem paira no ar insana,
exibindo esta sorte amarga que engana,
uma vez que coloriu d'amor o que seria dor,
fazendo da utopia quimera desastrada e fria,
ou um breu que tudo tingiu sem dó e nem limite,
avinagrando o desvalido coração cigano,
transformando os sonhos em lembranças,
mas sem esperanças; só ausências...
reminiscências!



 

Nem Sei...

Nem Sei...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um mundo farto em fados perdidos;
corpos machucados, rostos franzidos
corações desesperados
a procura de um ombro pra chorar.

E cai a tarde, entra a noite
e logo a madrugada da vida vem,
e o amanhã é incerto também.

Os homens em dúvidas se multiplicam;
ou multiplicam-se as dúvidas dos homens perdidos?

Nem sei...


 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Na Ausência

Na Ausência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Por vezes surge um pensamento vago,
e paira n'alma um arrombo em leve ventura,
que, graciosamente, aquieta em brandura, 
tão doce, é tal afago.

E o espirito esquece as tristezas e as dores,
e  a diva ausente, casta, se faz presente,
e o mundo ganha as mais belas cores.

A felicidade não é a presença em si,
é a alegria, que mesmo na ausência 
a verde alma amada está feliz.



 

Divago Cansado

Divago Cansado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Esta mania de escrever poemas liberto de nexo,
e de ter um cataclismo em versos abertos;
soterrado, retraído e imoderado, mas coerente.

Alcançaria, se talento tivesse, o cume de glória,
mas minguado e transverso, mudo em harmonia;
desconverso riscando fragmentos em papel.

Incoerência; este é o meu elo ao céu.
Divago cansado e entro madrugada á dentro,
tentado grudar  a teima e a anuência.


 

domingo, 22 de novembro de 2020

Um amigo e colega deste poeta sem talento.

O colega Eduardo Peres da Silva, hoje também aposentado, com o Livro Poemas De Um Poeta Sem Talento. 
Presente deste Poeta Sem Talento.


 

domingo, 15 de novembro de 2020

Existe no ar uma suavidade em magia

Existe no ar uma suavidade em magia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No abrir dos olhos em toda manhã abençoada,
endossa o pacto consigo e, também, com o celestial,
uma vez que és ave bendita e querida, afortunada,
e trazes consigo a acuidade e a graça angelical.

Não há malícia, tampouco há crueldade e cizânia,
és pura, amiga e espontânea,
no teu modo de ser ou no teu jeito de ser
teu destino é na vida a todos enternecer.

Existe no ar uma suavidade em magia sensual,
são os raios em energia positivas,
emigrados em vivacidade e fina ternura,
que, libertos, acaricia a alma e o coração
daquele poeta mouro e labutador
cantante em versos sublimes feitos d'amor.

Ei de versar sempre em sonata ou em uma canção,
e em cada verso vou fazer um pavilhão sem dor,
primo estar  nos teus pensamentos, amada colibri,
sereno e tranquilo, curtindo a tua meiga doçura
(afável que és, tu tens a alma tão pura)
te versando sou forte, sou feliz.



 

A Diva, os Nautas e os Deuses

A Diva, os Nautas e os Deuses
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque, Diva Presente, tens condensado n'alma
dos sentidos aquele mais doce e inocente,
fluente em rio claro e cristalino de casta vertente,
e não haverá quem tente fazer desta candura
amor pedido, liame findo ou quimera ausente,
posto que nos teus olhos mora a ilusão meiga e sincera,
aquela que afaga o ser, enternece e acalma.

E, assim., estimada e amada Diva Presente, 
este sentir não pode ser vil, poluído ou profano, 
posto assim seria magoar em amargo engano.

Atingirei o sortilégio dos nautas passados.
desbravadores, 
nos mares otimistas e incansáveis, 
corações amigos e valentes.

Esta é a virtude que Apolo cantou em acalentos;
os deuses cantavam amores mas eram instáveis.

Misturar marujos aventureiros com deuses interesseiros?

Diva Presente, d'amores o meu peito enternece
e assim em poemas a pena esvanece.


 

sábado, 14 de novembro de 2020

Vamos Cantar o Amor

Vamos Cantar o Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens um doce olhar sereno,
que, tranquilo, adormece no jardim da vida,
e em suave e delicado cantar ameno,
n'alma toca envolvente e convida;
vamos esquecer este mundo em dor
larga tudo e vem comigo, 
escurece e não tarda a luz do dia,
faz do ocaso a maestria e o primor,
cantaremos tão doce a plenitude e nirvana,
cantar de quem adorna e não engana,
pois tem no peito um coração que ama,
e te amando vive a vida em flertar e poesia.





 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...