segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Poeta, a tua alma tu não enganas

Poeta; a tua alma não engana
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ó poeta, como é fácil falar
em rimas d'amor, dores ou fantasias,
quimeras à quatro chaves em encerras, 
abarcadas em d'ouros tal preciosos tesouros
ou estocados em gema de belas turquesas
presentes roubados da natureza.

"Amor que trago no peito";
um dito por muitos poetas em doce escritos,
principalmente aqueles temulentos e ébrios,
em prosas e lábias de um eterno divagar.

E correrão estas lamúrias ao infinito,
em um lindo tão bonito jeito de enganar.

Amor que dilacera, aflige, corta e tritura
o peito garrido em sentimento criado,
advento da alma adoçada em ternura
essência do ser consternado em brandura.

E tu poeta que a muitos sabe comover
se recolhe pacato na tua condição humana,
dizendo ser do verso somente o autor,
sabendo que a tua  alma tu não enganas,
e este é o teu jeito de amar e sofrer. 



 

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