quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Amor Consciente

Amor Consciente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quero-te como és...
ornada em tiras de seda,
tão leve cetim, 
ou em fios de algodão natural,
leve em árdua labaredas
que acende o amor existente em mim,
assim farás da vida um belo jardim,
repleto de flores;
margaridas, hortênsias, rosas e jasmins.

E tu és da vida a mais doce quimera
aquela que meu tempo encerra,
alegria do dia, rainha dos meus amores.

Apieda em mim sentimento que enternece
e vou louvar-te em cada canto do mundo
e nas arestas perdidas estarei a cantar, 
e cantarei tão doce, com quem reza uma prece.

És de tudo o tudo pra mim
não há quem de fato ajuíze ou meça.

Segreda no meu eu aquela longa procura
de um poeta que buscava a diva presente;
encontrei-te e aos escrito mediquei a cura,
em pó de um tão meigo amor consciente.


 

És mulher, és poesia

És mulher, és poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Uma vez que, mulher se fez diva,
e diva se fez presente;
diva\mulher\presente aqui estou
c'as faces voltada suplicando o teu olhar,
e o meu verso do poema não destoa
posto que por demais só sei te amar,
e cresce mais neste peito a ufania 
e tu tens o dom d'uma caricia n'alma em ternura, 
tanto afaga no ser a tua doce meiguice,
como o pássaro, livre lá o céu a voar,
é assim a tua presença neste coração que te ama,
um esvoaçar em sonhos e fantasias
diva presente; és mulher, és poesia.





 

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Mulher ou fantasia?

Mulher ou fantasia?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E o teu jeito, diva\mulher\madura,
faz o dia espairecer em sonhos e fantasia,
e o sol se retrai em avermelhado entardecer,
arrebatado em suave e doce frescor,
que estimulam o cinamomo em flor
a libertar o seu delicado perfume em natura.

E és, como o eflúvio em tênue essência,
um lastro d'amor, fantasia e ternura,
uma vez que ao lado dos anjos tu vives,
tal as divas dos livros em poesias.

E serias mulher ou fantasia?
Não sei, sei que o meu âmago tu acaricia.







 

Poeta, a tua alma tu não enganas

Poeta; a tua alma não engana
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ó poeta, como é fácil falar
em rimas d'amor, dores ou fantasias,
quimeras à quatro chaves em encerras, 
abarcadas em d'ouros tal preciosos tesouros
ou estocados em gema de belas turquesas
presentes roubados da natureza.

"Amor que trago no peito";
um dito por muitos poetas em doce escritos,
principalmente aqueles temulentos e ébrios,
em prosas e lábias de um eterno divagar.

E correrão estas lamúrias ao infinito,
em um lindo tão bonito jeito de enganar.

Amor que dilacera, aflige, corta e tritura
o peito garrido em sentimento criado,
advento da alma adoçada em ternura
essência do ser consternado em brandura.

E tu poeta que a muitos sabe comover
se recolhe pacato na tua condição humana,
dizendo ser do verso somente o autor,
sabendo que a tua  alma tu não enganas,
e este é o teu jeito de amar e sofrer. 



 

domingo, 25 de outubro de 2020

Um grito no entrevero

Um grito no entrevero
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Na parede um retrato amarelado pelo tempo...
no rosto uma lágrima pingo de neve
é dor n'alma  e não há quem negue,
dias de glórias, dias de sofrimento e peleia,
lembrança dos tempos pra lá de idos,
da crava e do grosso estampido
o grito, o alvoroço e a coisa que fica feia.

Era o grito carregado pelo minuano,
o grito de  um índio maragato com cara de mau
ou de um ximango em seu quepe pica pau.

Trina ao longe o clarim,
o gaúcho com o lenço no pescoço
na cabeça a imagem da companheira
a prenda chorando, despedindo de mim,
fui incorporado na tropa do coronel,
indo sem delonga lutar na ribanceira
aribeirado ali, pertinho do céu.

Era o grito carregado pelo minuano,
o grito de um índio maragato com cara de mau
ou de um ximango em seu quepe pica pau.

Entrevero em desabalada açoiteira,
uma carga de cavalheiro bagual,
e o inimigo logo se agiganta,
porque o gaúcho é tudo igual.

Era o grito carregado pelo minuano,
o grito de um índio maragato com cara de mau
ou de um ximango em seu quepe pica pau.

Maragato de quatro costado,
ou ximango defendendo a guarida
não importa...
depois da guerra vão todos pra lida.

Era o grito carregado pelo minuano,
o grito de um índio maragato com cara de mau
ou de um ximango em seu quepe pica pau.

O taura aguenta o repuxo,
bom gaúcho não foge da luta,
ainda mais quando a peleia tá torta.

Era o grito carregado pelo minuano,
o grito de um índio maragato com a cara de mau
ou de um ximango em seu quepe pica pau.





 

sábado, 24 de outubro de 2020

Suplica em forma de oração

Suplica em forma de oração
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis aqui, Senhor,
aquele que, comovido, suplica 
por um pouco da Sua benevolência,
sabendo que és o Deus do Supremo Amor,
ainda que eu não traga comigo a inocência,
venho a vós em busca da esperança 
revestido pela fé, 
e quem tem fé sabe o qual é ilimitado o teu poder.
Senhor da minha vida agora e futura;
Senhor da minha estrada lá, além,
ilumina o meu dia e minha trilha no caminho do bem,
faz minh'alma pecadora adoçar em suave candura
e, se não for demais.
abona o meu dia na paz.
Amém.



 

Sagrada Rosa Em Flor

Sagrada Rosa Em Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amor que, ufano, canto em melodia
que verte suave no coração delicado
és fruto da doce quimera, fantasia,
de ter-te por um instante sequer,
em solar apartado do dia e cotidiano.

Pragmático engano,
sensato posto que és doce e és mulher,
e vives o teu dia em berço raro e sem dor.

Todavia o incerto não pode bater a tua porta
por seres tal anjo frágil em meiga carícia.

Assim fica dita a lei fria e maior,
- aquela que protege quem se fez prior -
e faz do hino uma sagrada rosa em flor.



 

E tu serás a salvação, também a perdição

E tu será a salvação, também a perdição.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Hei de buscar nos teus olhos a luz que purifica,
comovente e delicada beldade em sintonia,
és d'alma o equilíbrio no findar do dia.

Hoje os meus dia se turvam em dor e agonia,
à custa da lucidez que a cada momento 
perde-se em arestas minguadas e evasivas.

E o teu ser, seleta diva presente, é luz e calor,
és o pavio que leva o fogo ao amor,
a explosão em discernir, ameigar e seduzir,
a vida ativa em fragmentos voantes
louros de vitórias, hinos, canção e vivas.

E deitarei cansado em teu colo apaniguado,
como se mundo não existisse, só amor.

E tu será a salvação e também a perdição,
visto diva presente no coração,
os dias serão outros, luminosos e fulgentes.
 
A vida correrá em rio de clara vertente
em sonatas desmedidas e evidentes;
a própria natureza, feliz, cantará o amor.



 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sonhei

Sonhei
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Sonhei, sim
lutei, sofri e venci,
outras vezes fui vencido
e nas vezes que estive perdido
jamais me fiz vendido.
Sonhei, sim.


 

Um Coração Em Ternura


Um Coração Em Ternura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Devaneio, sim, em um momento aleatório,
sou pássaro fluído em ramos e flores,
espontâneo e simples, suave e descomplicado.

É publico e notório o meu eu em densa corrente
mirando atrevido o horizonte distante,
ou buscando na noite abraços e amores.

E eu tenho a confiança nas coisas da vida,
ela me fez resolvido buscando o amor.

E a vida, voraz, mutável e atrevida, 
carrega consigo a brisa refrescante,
ou, amarga e debochada,
traz tempestades com ventos incertos.

Não me apoquento, nem tudo é ilha ou triste deserto,
a vida não é só amargues, pois tem muita doçura,
e vive bem quem tem um coração em ternura.







 

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Sabedoria é vivência

Sabedoria é vivência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Sabedoria, acredito; é a soma do que apendemos ao longo da vida. Ou seja sabedoria é a educação, instrução, o adestramento, as tradições que observamos e a experiência assimilado ao longo da vida. Isto é "vivência". Então, pela minha ótica; Sabedoria é vivência.


 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Diva Presente No Coração

 

Diva Presente No Coração
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em cada palavra ou verso redigido
terei toque d'amor ou utopia,
os meu poemas serão manifestos aos ventos,
pétalas amarguradas e esvoaçantes,
delicadas e suaves, tênues e petulantes
dirigidas aos céus em canto ou poesia;
encanto sutil contido no fundo d'alma.

E terei contigo carinho comovido,
acometido em densa ternura e devoção,
posto que és a Lady do bem-querer e afeição, 
aquela que tinge a alma em mel e ternura,
doce criatura que me leva do inferno ao céu,
sibila que se fez diva, e, agora, presente,
arrebata a dor da indecisão, amaina o ser 
e transforma a dúvida em acerto e correção.
Diva Presente no coração.





quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A Diva Presente

A Diva Presente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Levarei no olhar e coração o contentamento
de ter, mesmo em reduzido e parco momento,
desfrutado em meiga carícia de um breve olhar
daquela que em distinta e sutil leveza
arguiu para si, com a dádiva celestial,
o mais puro sentimento de amor e simpatia.

E os céus abriram-se em onda de energias positivas
acariciando tudo que na terra tem vida.

Assim a sibila das flores se fez diva presente,
e, em passe de encanto suave em doce magia,
nitidamente assumiu o seu pedestal na mitologia.

De mulher se fez poesia.



 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Mulher que corre o mundo, laboriosas

Mulher que corre o mundo, laboriosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mulher que corre o mundo, laboriosa,
és diamante em mina farta e opulenta,
és rosa perfumada em doce candura,
enfrentas a desigualdade c'as os ombros erguidos,
teu destino é vencer as adversidades,
as tuas armas são a ternura e suavidade,
a tua estrada tem espinho pontiagudo,
a tuas essência é forte, exata e definida,
a luz que emanas domina o mundo,
és forte, obstinada, incansável e pertinaz,
não se conforma com pouco e busca o tudo,
na desavença a tua luta é pela paz.



 

Imagem Da Diva Presente

Imagem Da Diva Presente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E tu tens do tempo um enigma doce e sibilino,;
pensando em ti eu fico zonzo, esvoaço e perco o tino,
uma vez que, perdi-me nas ondas inseguras,
e hoje vivo por ti, nos poemas que escrevi, 
homenageando-te com a minha suavidade e candura,
e penso em ti, imagem da diva presente,
intencionando ter um breve do pouco do teu olhar.

E combalido nas amarguras de mil desventuras
conservo na alma um pingo em essência que espera;
desastrosa quimera, todavia não hei de cansar.





 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...