Sonata A Uma Sibila
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Foi como um passe de mágica,
de repente não mais que de repente
um instante virou eternamente,
e a nota que questiona e replica
o ritmo lento da rima de uma poesia,
caduca insana e se entrega desvanecida,
cumprindo a sua sina fadaria
em triste e inglória melancolia.
Vira a página, agora é só alegria;
és sim, do poeta o verde de tudo no mundo,
o rio cristalino em clara vertente,
o matuto em carroça levando a cana,
a flauta poeta que canta todo o dia,
o pássaro no poste dançando em harmonia,
suavidade em estrada de chão batido,
a promessa d'amor que cumpre e não engana.
Te quero agora, hoje e todos os dias,
sibila que és tu que embriaga a alma da gente
e faz da vida um viver em bel sintonia.
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