A Brisa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A brisa,
sopro suave em doce frescura,
percorre fascinando os ares,
em divago celeste, a procura,
quem sabe dos sonhos ou dos mares,
posto que, suave e meiga,
a brisa indecisa e imprecisa
murmura.
Sussurra e suspira,
pobre da brisa,
esvoaça em voejo flamante,
andante no mundo que expira.
Fenece no mundo a poesia.
Aspira, a brisa,
anela e leva uma semente d'amor.
Estima, a brisa, que a vida se insira
neste mundo perdido em dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário