Tristeza Que Dentro D’Alma Não Tem Fim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Tristeza que dentro d’alma não tem fim,
És um tanto o quanto de um "Q" do pobre ser,
Que tristonho olha o horizonte compassivo,
E condoído, na dor que carrega consigo,
sem, na verdade, saber o porquê.
Sabes, tristeza, que todo este cisma, enfim,
E fruto perverso e vil da bestialidade
Que desde os idos acompanha a humanidade?
Trazem ainda consigo resultados indigestos.
Tristeza que nunca aplaca ou serena,
Tens o
apuro amaro do lobo em sofisma,
Animal que engana sem dó e nem carisma.
Tristeza que isola á cada um em uma aresta,
Tu és canto inglório de mil poetas perdidos,
Eles olham em volta, tristes e comovido
por este devasto no esbulho do mundo,
almas extintas que vertem submissas,
partindo em direção ao infinito.
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