Destino absurdo o dos poetas!
Eles se cobrem de todas a chagas do mundo,
erram em estradas longínquo-as e perdidas; alguns morrem cedo na miséria,
abandonados a sorte ingrata, sob o frio e a fome, pois, líricos, alimentam-se de
letras e não alimentam-se de nutrientes, como todo o mortal.
O poeta ama um amor distante, quase impossível,
e faz da diva a sua deusa adornada em raras joias preciosas delineadas pelos
deuses da mitologia e vestida em cetim entrelaçado em fio d’ouro, como as
mechas da sibilas das flores.
Os poetas sofrem, penam e se arruínam; porem,
deles, ficam o que há de mais belo no universo conhecido...os seus poemas d’amor.
*Poeta Sem Talento
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