terça-feira, 28 de julho de 2020

Quiçá Seja O Paraíso

Quiçá Seja O Paraíso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quiçá seja o Paraíso, 
 ou os Campos Elísios,
que existem no Éden da Felicidade,
guardados no  teu vulto em deidade profana,
presente no fausto da maturidade,
imagem gerada em fresca corrente;
deusa das flores, doce soberana.

E o teu sorriso me faz sonhar,
na ilusão do teu olhar
doce delírio de venturosa quimera.

E tu segues em bela idade
c'as flores em visto encantamento,
são rosas, orquídeas e lírios
(vermelhas, brancas e amarelas),
em ritmo constante com a brisa passante,
na dança de um suave acalento.

E o poeta encarna a Dante
na procura do Paraíso,
quiçá os Campos Elísios
que há no teu olhar.





sexta-feira, 24 de julho de 2020

Dove Sarai Serena Flor?

ma tutto passa, tutto è nel passato,
e impariamo dal dolore
la nostalgia rimane nel cuore
dove sarai Serena Flor?

terça-feira, 21 de julho de 2020

Os Poetas

Destino absurdo o dos poetas!
Eles se cobrem de todas a chagas do mundo, erram em estradas longínquo-as e perdidas; alguns morrem cedo na miséria, abandonados a sorte ingrata, sob o frio e a fome, pois, líricos, alimentam-se de letras e não alimentam-se  de nutrientes, como todo o mortal.
O poeta ama um amor distante, quase impossível, e faz da diva a sua deusa adornada em raras joias preciosas delineadas pelos deuses da mitologia e vestida em cetim entrelaçado em fio d’ouro, como as mechas da sibilas das flores.
Os poetas sofrem, penam e se arruínam; porem, deles, ficam o que há de mais belo no universo conhecido...os seus poemas d’amor.
*Poeta Sem Talento



Impossível Negar

Impossível Negar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Impossível negar que foi através do teu olhar,
cândido olhar felino, que eu encontrei o meu melhor,
na medida que fui de encontro ao meu eu,
uma vez que, perdido, não conseguia versificar
e, olhar sincero e maroto, sem cilada ou malicia,
denso em acuidade e inteligência,
transformou por inteiro o meu mundo perdido
em um extenso paraíso de lírios e poesia.

Tão meigo olhar abalizado em bel vivência.

Impossível negar que és, sim, feita d'amor,
e o Celeste te pintou diva por excelência,
porque proficiente, consciente e inteligente,
nos teus olhos, generoso, Ele escolheu e plantou
as pupila, meninas, que iluminam a alma em cor,
fazendo da tua vida uma aquarela linda sem dor.

Impossível negar que, foi, sim, o teu olhar. 



sábado, 18 de julho de 2020

Divagação

Fazes o bem humanamente, sem distinguir diferenças sociais ou raciais, e não ambicionando recompensas terrenas ou dádivas celestes; assim, em plena nudez de coração, em afluência com o próprio espirito, para teres o cansaço das pernas laureado pela paz do espirito e, ai, ninguém precisará dize-te que és humano; tu saberás!!!



Na Tua Graça E Pureza

Na Tua Graça E Pureza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E os dias te nascem radiantes
para que tenhas as belas venturas,
posto não seres madrepérola ou nácar,
és gema valiosa e tão pura,
quicá um límpido diamante
em cristalino direito d’amar.

Ornada em distinto vestido de ceda,
sorriso branco em meiga sinceridade,
deidade por seres preciosa marquesa,
mulher aromada em eflúvio e sutileza.

Diva dos dias saborosos em cores,
és feita em graça ternura e amor,
e leva consigo mil olhos aonde fores,
desfilando tão graciosa em doce realeza,
tal lírio laranja em imensurável atração
ou rosa branca de amável pureza;
és glamour, poema e sedução. 






sexta-feira, 17 de julho de 2020

Confie

Confie
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E se o mundo padece em angustia,
tal triste e vil tormento,
em braços mirrado e com medo,
eu, ao menos, tento,
em vã, dissertar a minha poesia,
em meio a tanto enredo;
e se assim procedo
busco com o meu intento
clarear o dia
e deixar de lado esta agonia
tecendo com sapiência e argumento;
confio que Deus nos endossa e fia.



quinta-feira, 16 de julho de 2020

Era Noite Fria De Inverno

Era Noite Fria De Inverno
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Era noite fria de inverno,
As estrelas cobertas sob nuvens,
Choravam em cimas e dores;
O jardim pálido e sem flores,
Aos corações traduzia o inverso;
O cinamomo, modesto e subalterno,
Dependente de sua perfumada e delicada flor,
Sofria escondido nas suas poucas folhagens,
Sonhando, curvado, o seu sonho d’amor.

Não havia no ar sequer vestígio de uma poesia,
Era a dor de cada um na dor do seu amor.

E o vento se fazia amaro e forte,
Malvado, feria o rosto do mouro sem sorte,
Caminhante em profunda dor,
Curvado pelo tempo.
Divergente...
Sofria feliz e sorridente,
Ainda era um besta sonhador.

Era noite fria de inverno...

Céus!!!

Céus!!!
O encanto do sol nos teus cabelos te faz resplandecer em leveza sem igual,
Es fruto da caricia divina, missiva d’mor que Apolo concebeu a Diana,
E  entende a intensidade e ternura o coração daquele que ama e não engana,
Es, sim, diva delicada em graça, deusa da beleza e ternura,
Um anjo celestial,
Coração nobre e bondoso e alma transparente em suavidade e ternura.

Poeta Aberto E Perdido

Poeta Aberto E Perdido
Autor Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sei que, poeta aberto e perdido,
Canto da vida os dissabores e adversidades
Nunca esquecendo da suavidade  
E dos bons tempos vividos.
Vasculho o que tenho no extenso,
Largo  e imenso da essência d’alma,
Que teima em desnudar,
Para o cativo libertar,
Em vivas perenes e palmas.
Não me importo com criticas destrutivas,
Nem faço questão da bajula cativante,
Vou andando, mouro errante,
Iludo a vida escrevendo uma doce missiva,
E se um dia, a diva encontrar,
Vou mostrar mil poemas afáveis e galantes.

domingo, 12 de julho de 2020

Ah! Estas Ruas Vazias

Ah! Estas Ruas Vazias
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah! Estas ruas vazias de agora,
O tempo na certa não vai apagar
A falta que faz tanta gente em correria,
Cada qual com o seu motivo de andar,
E fica retido na memoria
Aquele momento de pura alegria.
Pesa n’alma que chora,
Um vazio e a gente sabe o porque;
Se ontem a rua era cheia,
Hoje caminho sozinho...
Nem mesmo você!        



Mais uma poesia

Mais uma poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Verte em mim a saudade
De sairmos a noite, com a alma nua,
Andar delicado, na rua;
Saboreando a noite
E eu pensando na suavidade,
De ter o teu coração diamante,
Afogando-me em suave carícia,
Lendo para ti,
Mais uma poesia.



A Dita Feita

A Dita Feita
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O papel aceita
O que os homens traçam,
Os corações não pensam
Diante da eleita.

O Coração se sujeita;
Os homens esboçam;
Destinos se delineiam;
Pronto; a coisa está feita

A vida não é perfeita
Aos que amam,
Ele arcam
A dita feita.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Vivência

Vivência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, O Poeta Sem Talento
Trago na história momentos de vida,
Passei largos espaços c’as botas sebentas,
Dos encardidos encontros c'as réstia,
Caprichosos embates em muitas lambadas,
Encontrei-me em picada nota reduzida,
E flash em feixes de luzes eram só torrentes,
Vindos de lamparina em pavio malogrado.
Contudo  de cima um poeta sem rima afirma;
“Segue sereno o teu passo, guaipeca,
És orquídea na via, não és urtiga na vida."



quarta-feira, 8 de julho de 2020

Ser Poeta

Ser Poeta
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ser poeta é viver o sentimento,
fazer poemas de ternura,
dizer sem medo de errar,
que o mais importante é o amor
e não toda esta frescura
de pensar a todo o momento
que alguém pode censurar.
Ser poeta é parar de versar
deixando o papel em branco
e a alma perdida em dor.
Ser poeta é dizer o que não dito,
deixar a prudência de lado
pois o mais certo está escrito;
todo o poeta é um apaixonado.
Ser poeta é não esconder-se da diva
com medo de levar um "não";
mais vale viver a paixão,
do que esconder-se da vida.
E os poeta ganham o mundo
sem ter uma arma na mão
pois mesmo o poeta mais vagabundo
tem adorno no coração.


Um Amor Puro Em Ardente Leveza

Um Amor Puro Em Ardente Leveza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens um ar sublime, e em natureza graciosa,
E na altivez da casta nobre que és, apurada,
Andas em vias segura de si, doce e airosa;
Consciente, atraente e bem apresentada.

Amo-te assim; intensa, febril e poderosa,
E em lira arcaica, mas de bela soada,
Dedilharei o meu intelecto a ti, virtuosa;
Conhecedor de que jogo o tudo ou nada.

Aposto! E trago comigo a plena certeza
De que cada verso meu te toca o coração,
A vida é disputa árdua em duro certame.

Ligo uma a uma as palavras em liame,
Tento formar uma sonata em doce paixão,
Sublime é o amor puro em ardente leveza.







segunda-feira, 6 de julho de 2020

Doce Quimera Da Diva Presente

Doce Quimera Da Diva Presente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce sonho, Quimera d’amor ou utopia?
Esboço desenhado em bloco amarelado,
Com traços marcados sutil e delineado;
És deste jeito, sibila suave, anjo e poesia.

E a cada momento assumo esta maestria,
De jubilar em versos os teus dotes adoçados,
De beldade sedutora em flash esmerados.
És a diva que lateja no peito em sintonia.

E os deuses amorosos da antiga mitologia
Te guardaram suporte no agora presente,
Musa d’ouro vestida em belo cetim.

Teus versos rimados são doces pra mim,
E serei sempre o teu poeta tenro e diligente,
Empolgado com o amor; farto em cortesia.



Tristeza Que Dentro D'Alma Não Tem Fim

Tristeza Que Dentro D’Alma Não Tem Fim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tristeza que dentro d’alma não tem fim,
És um tanto o quanto de um "Q" do pobre ser,
Que tristonho olha o horizonte compassivo,
E condoído, na dor que carrega consigo,
sem, na verdade, saber o porquê.
Sabes, tristeza, que todo este cisma, enfim,
E fruto perverso e vil da bestialidade
Que desde os idos acompanha a humanidade?
Trazem ainda consigo resultados indigestos.
Tristeza que nunca aplaca ou serena,
Tens o  apuro amaro do lobo em sofisma,
Animal que engana sem  e nem carisma.
Tristeza que isola á cada um em uma aresta,
Tu és canto inglório de mil poetas perdidos,
Eles olham em volta, tristes e comovido
por este devasto no esbulho do mundo,
almas extintas que vertem submissas,
partindo em direção ao infinito.


Eis Aqui, A Ti, Os Meus Versos

Eis Aqui, A Ti, Os Meus Versos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis aqui, a ti, os meu versos,
Senhora desta alma outrora sofrida,
Hoje cativa, todavia, serena e calma,
Atrever-se é valor e não loucura,
Eu balizei o meu denodo e atrevimento,
Audácia do meu ser em dita soberba,
E conclui sem renitência ou teimosia;
Sim, sou poeta e este é o meu universo,
Meu jeito e tranco em suave poesia,
E as letras, que eu trago na mão e palma,
São caracteres em fontes ornadas de flores,
Das experiências que tive em mil amores,
Sem medo das afluências e dos adversos ,
Porque seleto em liras autênticas e arcaicas,
Declaro sem meras ou vulgares pesares,
Consciente te fiz, sim, diva e sibilas dos tempos,
E a ti, sem receio ou medo de errar,
Poetizarei solene, tal Apolo no templo
Dignificando a doce Diana, sem medo d’amar.



domingo, 5 de julho de 2020

Vamos falar no amor?

O amor não é ilusão de poucos. O amor está nos coração de muitos. Deus criou o universos e as coisas com amor e o amor impregnou-se e refrescou os corações com o belo, tal o orvalho da noite quente refrigera a rosa da roseira, ativando o seu perfume. Assim; quem ama perfuma-se para a vida.
*Poeta Sem Talento

quarta-feira, 1 de julho de 2020

As Minhas Palavras D'Amor

As Minhas Palavras D’Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Quero-te olhar nos olhos sem fingimento,
E falar que tudo passa,  não passa o amor,
Visto que, sentimento único e tão profundo,
Nada há maior em volta, ou em qualquer outro evento,
E abençoadas e nobres são as palavras d’amor,
Que abrangem todas as coisas do mundo,
E mais ainda, se projetam sonoras ao universo,
Em flash de luzes em flama e entendimento,
Que são os poetas versáteis com os seus sonhos e versos,
Cantarolando sonatas ás sibilas e divas, {poemas d’amor},
Labaredas de paixão e vivacidade em pleno ardor,
E tu serás a primeira beldade, bela e atraente
A contemplar em minucias as minhas palavras d’amor.





O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...