quarta-feira, 29 de abril de 2020

Soneto A Um Doce Amor Profano

Soneto A Um Doce Amor Profano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce amor, feito em encanto e profano,
tens aquele toque sereno em flores,
despertando belos sentidos em cores,
projetando n'alma o belo, sem dano.
-
E tu segues a tua sina em mil enganos,
posto que, amor verdadeiro, em dores
és pássaro alado em fados voadores
esvoaçando em destino perdido e leviano.
-
E és sim, toada de um canto d'amor,
que o poeta canta em afetuosa alegria.
É tão doce emaranhar a poesia.
-
Em tempos incertos tu trazes uma flor,
mudando tudo, em completa sintonia;
és amor profano em suave perfume e olor.






O Relógio Do Fim Do Mundo

O Relógio Do Fim Do Mundo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O mundo está fora de controle?
Choro todo o dia e não consigo parar.
onde foi o perfume da flor?
Meu Deus!!! 
Onde andarás, ó meu amor?
Não há que me console
se em volto vejo tristeza e dor.
E o Relógio do Fim do Mundo
conta da humanidade os segundo
e já chega ao seu final
Não há paz, nem um Anjo Celestial
-
Adendo;
"O Relógio do Fim do Mundo é reconhecido no mundo todo. Esse relógio foi criado para indicar o quanto os humanos estão perto de destruir o planeta por causa de tecnologias que eles mesmo inventaram. A piorde todas essas tecnologias são as armas nucleares.  Mas existem outras invenções muito arriscadas, como tecnologias que contribuem para mudança do clima, a biotecnologia em desenvolvimento e as tecnologias do mundo virtual. Seja de modo intencional, por erro de cálculo ou mesmo por acidente, essas tecnologias podem causar danos permanentes ao nosso modo de vida e ao planeta.
*O Boletim de Cientistas, em inglês.
"O homem domina o homem para o seu prejuízo."
Eclesiastes 8;9 
Deus "estabeleceu a terra em seus alicerces; ela nunca, jamais, será tirada do seu lugar."
Salmos 104; 5


Homenagem a Amiga Idelce

Homenagem a Amiga Idelce
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em belas atitudes se fizeste presente,
e aprimorou o teu requinte e valor,
coração d'ouro e transparente.
-
Viste para viver no tempo,
e irás mais ainda, no porvir do presente.
-
És assim, pureza n'alma e coração,
transparente e diligente,
em essência límpida clara e bonita;
alma jovial e cativante,
um ser de luz, joia ou diamante.
-
E quando o teu sorriso ilumina
mostra extensão de amor que não limita
posto que és, sim, anjo de Luz Divina.
-
E o teu sorriso em paciente clareza
te faz diva na idade em bel nobreza.


És Paraíso Para O Poeta

És Paraíso Para O Poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nítida visão cristalina,
jardim de flores, fadas e sibilas,
paisagem que encanta e fascina,
posto que és sonho em luzente atração.

Ditosa,
és em si a mais doce beldade,
pássaro alado em meiga sonoridade,
encanto em flor e carícia, 
e eu ei de versar em bela poesia
os teus versos nas manhãs orvalhadas,
e cantarei manso, ordeiro e sereno,
pois sei que nos céus a anuência
impera e empurra este vassalo sarraceno,
que delicado e desvelado teima em ti amar.




segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Jeito Poeta D'Amar

O Jeito Poeta D'Amar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há na madrugada mistério tão denso,
que opaca de todos a compreensão;
de onde vieram as fadas e sibilas
que dos poetas encantam o coração?
-
Eis que és um quimera ou doce utopia
ideal de um sonho d'amor e paixão
que chega repentina no alvorecer do dia,
e em fantasia despertas anseio e pretensão.
-
Teus traços marcantes em beldade cristalina
te fazem fluir em sonhos poetas à porvir,
emanados que são próprios de estar
na mente frondosa que teima te amar.
-
E assim, fadinha sininho, hás de advir
que se o poeta teima em te imaginar
é porque nada ao bardo podem proibir.
-
E uma vez que o poeta sonha e imagina
com aquela diva, linda doce e cristalina
é porque este é o seu jeito d'amar!



domingo, 26 de abril de 2020

Soneto Do Amar Em Bela Idade

Soneto Do Amar Em Bela Idade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis que o sol brilhou novamente,
é bonança depois da tempestade, 
suave, é outra agora é a realidade,
até um pássaro á cantar estridente.
-
É o amor que surge do nada, de repente,
é compreensível amar em bela idade,
carinho e ardor acometido em amizade,
molhado é o beijo em afago transparente.
E tens consigo o leal confidente,
aquele que está contigo na incerta
não acaso ou toque de momento.
-
As estrada da vida são complicadas,
as vezes encontra-se ás ruas desertas,
por isso, vamos de mãos dadas.


Soneto Do Vírus

Soneto Do Vírus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E tu bens sabes que o mundo padece
aquele momento em obscuro temor,
e que as almas alquebradas em dor
vacilam em fobia fria que amortece.
-
Aflige n'alma picada que entristece
o incerto que chega em vil teor;
perdi a alegria; perdeste uma flor,
não há poesia, mas tento uma prece.
-
E as pessoas se olham em ânsia incerta,
com medo afastam-se da multidão
preferindo a rua triste e deserta.
-
Quanta tristeza e dor no coração,
procuram solitário uma porta aberta;
nada encontram, só a escuridão.


sábado, 25 de abril de 2020

Soneto Ao Anjo Vestida De Flores

Soneto Ao Anjo Vestida De Flores
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És diva em ares realizada e consonante,
tens uma história de vida e existência,
não te apoquentas em pouca prudência.
És bela, esbelta, formosa e elegante.
-
Passos firmes e em frente, olhas adiante,
serenidade e tranquilidade, doce anuência,
posto que coração d'ouro é a tua essência.
És forte em meiga carícia, joia e diamante.
-
Os deuses e as as sibilas te floreiam em amores.
Os poetas embaralhados te louvam em sonatas.
Os mortais te reverenciam em sobriedade.
-
A ti foi ofertado as rosas e a simplicidade,
desembaraço em palavras puras e sensatas.
És na terra a todos um anjo vestida de flores. 




Conselho

Conselho
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mania ferrenha da busca da palavra certa,
do compasso com arte e rima,
mas na essência esquecer da métrica
e cambalear em sofismas e enganos,
perdendo o senso e a estima.
-
Hás de ser poeta dos tempos perdidos,
vago sarraceno sem obra prima?
-
Não te comoves o passar dos anos?
-
Sorria, ó bardo da mente aberta,
posto que o que mais importa,
é estares de bem com a vida;
e se teceres a letra te liberta
não é causa vã ou matéria perdida.


Poeta De Lira E Poesia

Poeta De Lira E Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na magia dos instantes desperdiçados
juntei os fragmentos de uma existência caída em futilidade,
de cada palavra dita em versos rimados,
ou em inversos caídos atoa na estrada da vaidade,
encontrei o dito pelo não dito, sofismo perverso da vil realidade,
e eu estava estava presente em cada momento dos meus desenganos,
era o ator principal nos fragmentos da peça da vida, 
relato de buscas e encobres em um show de quimera e fantasias,
e qualquer que seja o cada um em alguma coisa, lá estava eu,
invertendo as lágrimas em um verso rimado;
de comediante sem lastro, virei poeta de lira e poesia. 

Um Sonho D'Amor

Um Sonho D'Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nada posso de mim
se encontro com teu corpo sedutor,
meu ser desatina em si,
e sofro calado minha dor,
martírio que me eleva ao irreal,
e em delírio canto triste a minha utopia,
presente no desvario da poesia,
como quem sonata ao anjo celestial,
porque mais do que presente na dor,
és feita em rosa, diva em flor.
-
E as tuas vestes em elegante cetim
realçam formosura em graça e encanto,
tão bela que és; glamour em sonho d'amor.
-
E o teu sorriso meiga carícia
envolve em paz e fascinação,
desarma a alma pecadora que malícia, 
mostrando o que tens belo
guardado no coração.
-
Os teus olhos são da alma a entrada,
iluminando o caminho a percorrer,
és tão doce e amada,
diva em rosa flor, um sonho d'amor.




quinta-feira, 23 de abril de 2020

Soneto Dos Teus Poemas

Soneto Dos Teus Poemas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Hás um dia lembrar dos meus poemas,
aqueles seletos em gotas d'amor,
distintos e escritos em eflúvio rosa flor,
essência do bem querer, sem dilemas.
-
E foram em noites solitárias e extremas,
a ânsia de tirar por inteiro a letra no seu teor,
naquele pulsar palpitante em bel primor,
e és a dona de cada verso. Verdade suprema.
-
E hás de lembrar deste sarraceno andante
que fitou nos teus olhos a luz d'amor celestial,
e era eu, solitário, no escritório, a escrever.
-
E cada verso meu era à ti joia em diamante,
posto que d'amor eram escritos em amor real,
e lembrarás das rimas e do meu te querer.








Açucena; lembras que já foste um poema?

Açucena; lembras que já foste um poema?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena
lembras que já foste um poema,
em versos cantantes
d'um poeta vibrante?
-
E as flores te arrodeavam
e admiravam
no teu jeito beldade estar?
-
Açucena
tão bela flor d'amar.
-
Teus olhos traduzem a paz
teu jeito e dengo são doces demais.
-
E serás sempre um poema,
delicado e simples, tal como és,
encanto e graciosa mulher,
pura e sem dilema.
-
Versarei sempre meus versos pra ti
pois isto me faz feliz.
-
Açucena,
lembras que já foste um poema?




Gotas De Orvalho Cristalinas

Gotas De Orvalho Cristalinas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Gotas de orvalho cristalinas
que pela manhã ainda resistem ao sol,
sois fortes e teimam desafiando a própria sina,
os seus fados são sempre retornar ao denso mistério.
-
Obscuro destino ou Luz Divina?
-
Sei lá, poeta amargurado
canto sereno o cantar do rouxinol,
suave melodia em fadário sibilina
das fadas encantadas que vivem sonhos d'amor,
e os meus versos em arestas e esquinas,
não ficam parados e aprisionadas, eles giram o mundo,
em rimas seletas de blocos amarelados,
deixando os meus olhos molhados 
tais como as gotas de orvalho cristalinas.


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Diva

Diva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Diva,
vens comigo aos céus dos poetas,
lá existe luz, brilho e fulgor.
Viva 
cada momento, doce seleta,
és pura em encantamento, uma flor.
Aviva
os sentidos; a felicidade freta
não cairemos em um mundo de dor.
Cultiva
no peito aquela rosa linda e dileta,
vibra a ventura em regalo e amor.






A Mais Doce E Amada

A Mais Doce E Amada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Por amor apiedei-me de mim,
aprisionado no âmago instável
em universo sem fim,
volátil.
-
E temo que nem leias este poema,
que dita em dores d'âmago amargurado,
ressonantes em rimas divagas,
e espalhadas aos ares do acaso.
-
Tão triste levar tal dilema.
-
Não cabe no papel o grito da pena;
Louco alarido em vivo clamor,
disperso e desvairado,
mas teimo em recitar o amor,
mesmo amor perdido em dor.
-
E tu seguiras a tua estrada
beldade em belas rosas que és
e nem saberás que és, (porque és),
aquela mais doce e amada.




Pobre Da Minha Sonata

Pobre Da Minha Sonata
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E sem os teus olhos nada posso
e de nada sou capaz,
não sei nada mais do que amar-te
amar-te sempre, e mais e mais,
porque os dias turvos inquietam o ser,
apoquentado eu descalibro o perplexo,
e nas rimas os tons surgem emaranhados
tentando sem conseguirem serem,
advindo em doce ilusão;
mas o hiato, perverso, quebra o nexo.
Meu Deus! como é complexo
ter um grande amor sem o ter,
ter a utopia e a vibração
e ao mesmo tempo estar perdido
em desordenada dicção.
E os dias vão passando em vã,
suave acalento que teria na canção,
todavia vil sonata quieta e silente,
escrita preguiçosa em divã,
murcha e mirrada,
pobre da minha sonata.




domingo, 19 de abril de 2020

Amo-te Tanto

Amo-te Tanto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amo-te tanto
que as vezes este amor me oprime,
e perdido em densa névoa
sofro em devaneio e encanto,
pois a pena cega não exprime,
a rima birra e não entoa,
o pensamento foge e voa
em ânsia aflitiva que reprime,
e não há quem reanime.
-
Amo-te com o peito dolorido
o olhar agoniante
vago tropego e distante,
descalibrado e caído.
-
Amo-te como sarraceno perdido
em distante terra agressiva,
andar cauteloso e vigilante,
com medo de te perder,
posto que a aventura acaba em nada
e o que resta é uma triste estrada.
-
Amo-te amor cego e maroto
amo-te como um garoto
que teima em muito querer.
-
Amo-te, e é tão difícil de descrever...
Amo-te e nada mais.


Ah! esta tristeza

Ah! esta tristeza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta sem Talento
Ah! esta tristeza
que enche o coração da gente,
chega tão de repente
e anuvia o que era pureza.
-
Vai embora a firmeza
e a gente sente
uma dor ardente
de medo e incerteza.
-
Ah! esta tristeza...
tudo agora está diferente.
-
Não há mais a beleza,
dói n'alma da gente
ver tanta maldade e impureza.
-
Ah! esta tristeza...


Poetizando-te

Poetizando-te 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O teu sorriso estampa a sinceridade,
molda o belo em refinada gravura,
os teus olhos projetam placidez e poesia,
o teu abraço é amor, bondade e doçura.
-
O teu perfume flutua na brisa mais pura,
há um afago na fonte da alma tua,
és preciosa flor em amável candura,
ter-te é viajar encantado, solto e livre.
-
Sonhar é privilégio em afável utopia
buscando acurado a nascente da felicidade,
posto que há nos teus braços a paz que alivia.
-
Festejo cada dia que te vejo feliz,
aborreço quando a felicidade minimiza,
pois deprecia o belo da luz do dia;
não é de mim, o destino assim quis.
-
Aguardo-te na espera que suaviza, 
posto que ter-te em regalo e poesia
é ir aos céus em sonho que se realiza.





sábado, 18 de abril de 2020

Lembranças

Lembranças
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsaves, o Poeta Sem Talento
Madrugada fria
silêncio, quietude no ar
alvor da noite vazia
calmaria que tange a alma
do sorrateiro campeador
em cada esquina da vida
uma historia d'amor.
Escritório, paz e agonia,
cuidado no falar
ajuste o tom...é poesia
Em cada letra uma dor,
em cada lembrança uma flor.


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Em Flores És Feita D'Amor

Em Flores És Feita D'Amor
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E os anjos e querubins,
unidos, desceram a terra em sintonia
a uma tão doce melodia em sonata,
alegres que vieram em rosas e jasmins,
cantavam em jardins coloridos, 
ornados em multe cores.

E em meio a tantas flores
brilhava a mais bela; tão meiga flor.

E as beldades vestidas em suave cetim
ouviam os anjos no seu belo cantar;
entoando os seus acordes harmônicos sem dores.

És sim, em flores és feita d'amor.







A Extensão Do Amor

A Extensão Do Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu queria te fazer uma canção,
e seriam versos simples, do coração,
e sem muito alarde imitaria Biafra,
e em uma poesia decifraria,
não aquela cifra, enigma escondido,
mas o teu jeito meigo em suave dulçor,
e isto é afetuoso e bela candura,
na ternura do teu olhar, sem igual,
ou na brandura da tua alma cristalina,
quiça a doçura que trazes na essência,
esta soma que te faz anjo celestial,
em universo paralelo feito d'amor.
E tenho vontade de te amar por inteiro
amor de verdade, não amor interesseiro.
E em sonhos, desafiando a relatividade,
eu tornaria o mundano em amor verdadeiro,
sem pressa, pois não há quem messa
a extensão do amor em suave canção.


Cismo

Cismo 
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Noite escura e fria;
cismo,
ninguém passa lá fora,
a rua vazia,
na sala a solidão
sem par desta hora,
divago versos versados
em universos diversos,
e como as almas dispersas
desviadas em seus labores
ou dores
eu seguirei o meu caminho,
poeta errôneo que sou
fantasio sozinho
um mundo diferente
em paz e amor.
Noite escura e fria;
cismo...


Escuros N'Alma

Escuros N'Alma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quedo em mim, prisioneiro do tempo perdido,
confinado em estreita dobra desregrada, 
indiferente para o ocaso amaro e ardido,
posto que sonhava tudo...e era nada;
consumo em mim delírio inquieto e vencido
por uma ameba nefasta em substância basilar.

Sem cônscio e iludido em dor e solidão,
todavia teimo em me elevar ás alturas
sabendo que nem tenho os pés no chão.

E calei no meu íntimo o medo salutar,
que acautela aquelas almas seguras,
precário perdi-me adverso no próprio ego
mentindo pra mim e tentando me enganar.




quarta-feira, 15 de abril de 2020

Amor Profano

Amor Profano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E nos teus olhos há tanta profundidade,
que ao fita-los somos projetados ao âmago d'alma tua,
essência em cerne delicadamente suave, e nua,
transparente como a consciência inocente,
de querubim da paz e verdade,
que dança solene em jardim de flores sortidas,
e és amor casto em doce sonata em harmonia
dona de versos compactos na mais pura poesia,
papiros escritos em rimas sibilinas e abrangentes,
posto que, diferente de toda esta gente,
és sim, de verdade, fada d'amor distante e proibida,
uma vez que tens em si a lucidez da vida cristalina,
e eu, poeta sarraceno do andar leviano,
trago comigo simplesmente as mãos vazias em peso,
e a alma tropega de tantas aventuras perdidas,
e seremos assim; eu peso e medida em turvo engano,
e tu, em alma paciente e correta, dona de si, 
ainda que sabedora do meu amor profano. 

terça-feira, 14 de abril de 2020

Não Esperem

Não esperem dos poetas as chaves dos mistérios do universo,
muitos não conseguem sequer escolher a musica do momento,
esperem somente que a estes os bons ventos
inspirem, em meigo tocar, doçuras nos seus versos.

domingo, 12 de abril de 2020

Dúvidas, Cismas Que Temos N'Alma

Dúvidas, Cimas Que Temos N'Alma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dúvidas, cismas que temos n'alma,
atormentam o coração oscilante
transformando-o em inferno de Dante
nevoeiro cerrado que não acalma.
-
Celeste sentença em nocente palma
que afeta a humanidade doravante
profano pesar em choro angustiante.
- Foste tu, ó mau, espirito sem alma?
-
E o tempo remete ao dia passado
um dia após o outro, um a cada vez
não há solução; o jeito é ficar.
-
Perdemos aquele tato que é amar,
rude escarlate de raiva na tez; 
perdendo a fluidez ficamos desfigurado. 




O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...