sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Recordando

Recordando Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Manhã calma e serena, sol no azul celeste, um raio apareceu sob a cortina, nos olhos orvalhos em triste melancolia no som uma doce canção d'amor, que em meiga ternura o teu corpo veste em tecido seda carinho ou linho cambraia que com os adereços te amenizam a dor. - E a brisa que chega em leve frescura, coração em meigo cuidado e doçura; foste luz e horizonte em notável dedicação, amargura é ser a vitima em vil traição. - Não, não há perdão a tanta ingratidão. - Manhã calma e serena, sol no azul celeste, dia de luz que em saudade o coração abateste.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Coração Quebrado

Coração Quebrado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E de repente coração quebrado se aninha
e, aconchegado, respira leve e aliviado,
é a brisa primaveril que se avizinha
trazendo a esperança em sua essência,
doce perfume em lindo jardim de hortênsias.
A angústia que envolvia e continha
já não atormenta e nem dilacera
aquele que ora sorri o reencontro em si
encantado com os jardins floridos 
e a nova oportunidade de ser feliz.
Coração que estava triste e partido
lamentando os imprevistos e acidentes
sorri, agora, em alegre viver sem dor,
visto que em jardim de hortênsias
a sua musa encontrou.


domingo, 16 de fevereiro de 2020

Outro tipo de elogio

Encanta-me, poeta e admirador do belo que sou. Tens uma beleza sui generis, diferente um tanto o que. Mistura do simples, Brasil típico, com o admirável e excelso. 🐼🌸🍀🐦🐦👒🎻✍️🇧🇷

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Renitência

Renitência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E se um dia em dores
deitares, tu e a solidão;
no relógio da cabeceira
as horas perdidas e caladas
atestarão um pouco de tudo 
e negarão um tudo do nada.

O teu olhar, extenuado e combalido,
pousará no vazio da noite calada.
Paira n'ar estas notas regressas;
tangente agulha que finca sem dó
maltratando em dor a alma solapada.

Ecoam traços sinistros e indecentes,
notas doloridas e perversas
que cantam sonata adversa.

Ai tu terás a oportunidade mais sagrada da vida,
pois o mundo só nos faz aquilo que deixarmos o mundo fazer
e o mais importe é sobreviver;
levanta-te e pega outra estrada,
sorria e cante outra toada
a vida não só alegria
mas se há vida haverá também um novo dia.


O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...