domingo, 17 de novembro de 2019

Nem Por Um Momento Deixarei De Te Amar


Nem Por Um Momento Deixarei De Te Amar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não há arrependimento, remorso
e nem tão pouco mea culpa pelo desvio,
posto que tu foste virtude em tempos incertos,
medida cheia ou calor que abrigou do frio.
Os teus olhos iluminaram os meus versos
que perambulavam em toscos desertos,
imersos e chorosos que eram.
Tão somente ficou n'alma aquele poema
escrito em noite plácida de agosto,
com o gosto dos teus beijos amenos,
estes abrandaram o ser, antes, cativo.
E foste a diva na alegria, sem desgosto,
que na adversidade me olhou com brandura,
delicada que és, sibila de tempos exclusos,
es feita em amor, mel, meiguice e muita doçura.
Sei que as bravatas do Destino são duras,
mas nada mais importa, amável criatura,
foste assim, pra mim; doce poema d'amor.
E se no distante e longínquo te encontrar,
terás novamente os meus braços abertos,
uma vez que te fiz diva, doce Serena Flor,
nem por um momento deixarei de te amar.


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