Canção De Um Amor Proibido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Da janela do escritório atento o brilho da lua
cá e lá um clarão e uma brancura,
escassos os meus versos, versados em ternura,
imagem seleta, imagem condensada, tua.
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E dizer que em vida vivi todas as vidas
e morri também as mortes não tidas
em devaneios, êxtase, sonhos e solidões.
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E és, sim, fruto proibido em lindas canções,
E és, sim, oásis em descaminhos prometidos.
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És sol e eu orvalho na sombra, pouco e gélido,
És dia e eu sonho, de Janeiro á Dezembro;
da minha boca um hino versado que voa a ti.
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Levas, ó minha andorinha de asas multicores,
levas e entrega o meu cantar em tão lindas canção d'amor.
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