Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Madrugada adentro,
diante à janela aberta,
em ar solene e concentrado,
vagarosamente o poeta
dedilhava letras na tecla do computador.
E um perfume suave entrava na peça
temperando de leve o seu coração.
Imune aos perigos da moderna vida
que cativa as almas sofredoras
o barbo do espirito sereno
compunha sua canção sem dor.
Não há dom afável que meça
a verdade simplória em graça aberta
que está no ser que pra vida desperta
em um instante repleto d'amor.
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