sábado, 18 de novembro de 2017

É seu o meu amor, açucena

É seu o meu amor, açucena.
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seu perfume envolveu meu coração profano,
Adoçando minh’alma turva e entristecida,
Sublime meus versos agora embelezam a vida,
Cantam forte e sem medo do dia e dos enganos,
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Você, lady do olhar perturbador e d’alma aquecida,
Fez do Poeta parvo e desolado, perdido tal cigano,
Um forte em ode d’amor em canto supra-humano,
Pois és, em mil, a doce pérola em rogo pretendida.
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Se te atares em norte, imóvel, e leres um poema,
Terás então a suprema e doce certeza;
Pusilânime bate no peito agora e docemente.
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O amor que sinto agora é seu, e seu somente,
Enquanto tiver a vida e sentir a natureza;
Tão doce que és; na certa rosa ou açucena.

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