Desanimo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem
Talento
Eu tenho andado aperreado,
com o peito
oprimido,
apertado.
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Pareço pingado no intimo,
debilitado e insuficiente,
peneirado em lamentos,
destilado e indigente,
depois soprado ao vento.
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Minha mão pesarosa
procura um canto poema,
encontra a unção extrema
moída em pétalas de rosas.
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Rabisco um punhado de linhas,
inspiro um canto febril,
para falar do imenso Brasil,
e perco a vontade que tinha.
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É tão pobre o meu verso
e dói no coração,
em tudo é inverso;
venceu a corrupção.
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