quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Divagando...

Uma flor no coração para um mundo melhor.
Preserve a vida neste mundo, pois o próximo é incerto.
- Poeta Sem Talento-

domingo, 26 de novembro de 2017

Amor sem imposição

Amor sem imposição
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se me deste o amor sem imposição,
envolta em sonho mirabolante,
na nudez d’alma consentida,
seria afago de anjo em profana oração,
em certa incerta verdade enebreante
começo do fim, sem contra-partida.
-
Não, não quero o amor em devassidão,
embora não seja santo de vida fingida,
não me cabe o papel sacro meliante,
sou caricia amiga, poeta e coração,
andejo o mundo templário e inconstante,
sem norte pra volta, destino sorte Iliada.
-
Quis Homero mostrar a sorte não tida,
Paris, Elena, Heitor, Priamo e até Menelau
ficou a deusa do amor, Afrodite, em choro descomunal.
-
Se me deste o amor sem imposição,
lembras que a vida cobra regra gigante,
amor se dá, é certo, sem contra partida.
-
Ante e adiante,
a sorte lançada pode ser sorte perdida
amor na sorte não se joga, não.
-

Desanimo

Desanimo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu tenho andado aperreado,
com o  peito oprimido,
apertado.
-
Pareço pingado no intimo,
debilitado e insuficiente,
peneirado em lamentos,
destilado e indigente,
depois soprado ao vento.
-
Minha mão pesarosa
procura um canto poema,
encontra a unção extrema
moída em pétalas de rosas.
-
Rabisco um punhado de linhas,
inspiro um canto febril,
para falar do imenso Brasil,
e perco a vontade que tinha.
-
É tão pobre o meu verso
e dói no coração,
em tudo é inverso;
venceu a corrupção.
-


sábado, 25 de novembro de 2017

No teu interior

No teu interior
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No interior da tua robustez
hiberna o deus da eclosão,
germinando sua semente no âmago,
e no espirito em densa paixão.
-
Parece pequeno e fraco candango,
de fato não é não,
é a imagem vitoriosa sem timidez,
é aura  em brisa leve e refrescante,
ou ser que pujante faz o que quer.
-
Ama sem ser molestado,
e se for, sem traumas, não fica contrariado.
-
Tem brilho próprio, forte e osfuscante,
faz parte de ti, mulher.
-
Não seria assim como és,
se não ouvisse a sua voz em provocação,
pois ele te afaga e leva onde quer.
É o teu vivificante...
coração.
.


O Nono Céu de Dante

O Nono Céu de Dante 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há de existir um lugar no celeste
Paragem dos querubins jubilosos
Que em harpas e lírios encantam
E cantam odes incontestes
Hino de louvores em delírios
Doces, agradáveis, suaves e zelosos
O verde, as flores mui coloridas
As borboleta que voam vaidosas
O Louva-a-deus solene, recatado
E encantado
As musas e seus poeta apaixonados
Paris e Helena, Napoleão e Josefina
Marília e o seu Dirceu, Dante e Beatriz
Romeu com flores a Julieta
As estrelas em luzes cristalinas
Um lugar para se viver e ser feliz
Na Comédia Divina
Um Esfera a ser removida
Um Nono Céu em Nova Vida.




Amaria-te

Amaria-te
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amaria-te,
Sem medo, sem temor,
Desbravando o teu universo,
O amanhã não nos pertence.
-
Docemente,
Eu, tu e o amor,
Traço, liame e verso,
O amor é evanescente.
-
Coerente,
Volátil no etéreo sem dor,
Esvoaçando em universos,
Coeso, em sonhos e diligente
-
Ter-te,
Sem ilusões e sem pudor,
Sem traumas ou reversos,
Amor doce, profano e insurgente.
-
Amaria-te...
-


No Juizo

No Juízo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na hora derradeira da essência minha,
Meus pensamentos devastarão as distâncias,
Tudo no Juízo valerá, nada será picuinha,
Com a alma leve e complacente,
Eu sempre tive oportunidades,
Porém, vago e dolente, 
Muitas perdi, outras venci.
Verdade...
-
Na vida calejada nada guardo de rancor,
Percorri múltiplas e variadas instâncias,
Ganhei amigos e flores; inimigos e pedradas,
Fui bom, outras vezes mal; o Supremo aferirá.
-
Se deixo saudade na certa nem sei,
Se arrepender de algo, do amor nunca será.
-
Ah, de amar nunca arrependerei...
-


Eu sou aquele cativo

Eu sou aquele cativo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu sou aquele cativo afeito que traz em si
A flama airosa de desvanear em um alento,
Um gentil e afável sentimento, em traços, por ti;
Meus versos são simples ditos de um poeta sem talento.

Incidência

Incidência
Autor: Luz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove chuva fina, inicio de primavera,
Parece que amaina a vida, deveras,
Em essência única e comovente.
-
A fragrância das coisas penetra na gente.
Tem aquele frescor inicial de luz incipiente,
Parece que a Doce Estação chegou c’amor.
-
A brisa em alento deixa n’alma um estupor,
Parece que a vida se esmaece ou desmaia,
Acalentando consigo a saudade do ar da praia.
-
Os teus cabelos esvoaça ao sabor dos ventos,
Trazes no olhar angelical fluidos em sentimentos,
Serena Divina Flor de meus lamentos e cantos.
-
O Sol no azul celeste brilhará com o seu encanto,
Iluminando  após a passagem da chuva delgada,
No momento, cativo,  pensa em si, preguiça e nada.
-
Não sei como o encontro da brisa afeta a essência,
D’alma de quem ama flamante as luzes primaveril,
Deixando-o com o âmago em doce confluência.
-
Sei que não é pura e mera incidência,
Este canto d’amor sublime e febril em harmonia
Nesta junção de chuva, brisa e uma poesia.
-  

Hacker do mal

Hacker do mal
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se tu queres,
Fazer o que não convém
Ó ser do mal,
Por não seres do bem,
Entenda, não faz mal,
Teu destino é certo,
É bem além
Daquele monte
Em vil e triste deserto.
És hacker, só
Comerás mal e indigesto
Do podre e do pó.
-
Está escrito
E tenho dito.



Poema dedicado a amiga Jusara Saidelles

Poema dedicado a amiga Jusara Saidelles
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amiga; tu tens nas veias o sangue colorado,
Vermelho, forte e nunca apaziguado.
-
A tendência e o temperamento vencedor
Em laços airosos de sonhos, ditos em amor.
-
Tua estrada é norte de luta sem par,
Tempero fraco jamais; em forças és impar.
-
Sem medo enfrentas  o mundo,
E segues assim; passo firme e profundo.
-
Na robustez da tua alma guardas a pujança
Resistência própria, pois tens consigo a liderança.
-
E, amiga, no resguardo de toda esta firmeza
Acalenta em si, a formosura e beleza.
-
Teus passos, acessos em centelhas de bravura,
Trazem junto bruma leve, cândida e pura.
-
Teu sorriso enternece os mais duros de coração,
Pois sabem que tua busca é pelo bem de cada irmão.
-
Então aqueles que te criticaram tão arduamente
Caem em si; és pura, simples e diligente.
-
Na maciez de teu jeito tênue e delicada
Uma mão forte e poderosa em alma de fada.
-
( Poema dedicado a amiga colorada, que não abrindo mãos de seus ideais políticos, segue airosa e aprazível no coração de seus amigos. Jusara Saidelles)


Aqui jaz...

Aqui jaz...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Aqui jaz...
Um mundo perdido,
Árido e constrangido,
Vitima de uma bomba alienar,
Detonada por mil desmedidos.
-
A poesia, teimosa e resistente,
Viva e bela, diante de tanto desalento,
Permanece, embora pesarosa,
E lembra, chorosa, que já existiu o amor
Onde agora tudo é dor.
-
No lápide da humanidade,
O epitáfio em rimas perturbadoras,
lamentando  tanta sordidez
Fruto da nossa estupidez
Ou...cumplicidade devastadora.
-


Missioneira...

Missioneira...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na profundidade de teus olhos eu sinto a firmeza
daquela que traz consigo a força e coragem
de enfrentar o mundo em sua dureza,
pensando; ‘venci, o restante é bobagem’.
-
És forte, cantora do povo, e tens a destreza
de investir-se em branda e tênue roupazem
de quem enfrenta com elegância e fineza
Os ardores da vida sem o “ora”, “nem” ou “porem”.
-
A ti é facultado a tirania do bem em coração,
teus olhos refletem a luz mais clara do dia,
tuas mãos, talentosa, escrevem lindas canções.
-
Teu marcado é o belo, compondo com inspiração,
e assim, cantora seleta, com voz em mel e poesia
decifras a esfinge da própria alma em tom e emoções.
-

A amiga e cantora Missioneira Osório. Quem conhece sabe a flor de pessoa investida em ternura, talento e grande força interior. Uma vencedora. 

És tu a dona da minha mais tênue poesia

És tu a dona da minha mais tênue poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Fizeste de meus caminhos, antes agreste,
um palco iluminado de teatro verdade,
e eu fui nele, aos pouco, entrando.
-
Nem sei, de fato, o que estava buscando,
procurava, quiçá, o doce da tua presença,
ou algum fino toque de afinidade.
-
Não sei, querida, se havia ou não a tua licença
sei que encontrei em ti divina luz de um anjo celeste.
-
Agora, o meu coração brando  veste
uma alva indumentária em poesia e candura.
-
És tu a responsável por esta cobertura,
pois encantas te o ser que de longe te via,
a alma do parvo adornou-se  em flores, mel e harmonia.
-
Tens em si, este fluído angelical que te favorece.
-
Serena, Doce Diva que me aviva e enternece
és tu a dona da minha mais tênue poesia.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Elegia I - Feri meus pés a estrada da noite

Feri meus pés a estrada da noite
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Elegia I
Te conheci bela e ditosa
Dama rara e inconteste
Brilhavas a ouro, ciosa,
Ternura, bom anjo celeste.
-
Diva da vida, maravilhosa,
Ao poeta o amor concedeste,
Puro, tal perfume de rosa
Forte com brio cipestre.
-
Agora dos tempos idos a dor
Choro o que foi belo e doce
Canção de vida e de amor
-
Quem dera que fosse
O fim deste filme assustador
E de novo você viesse

-

sábado, 18 de novembro de 2017

O Doce da Vida, Serena

O Doce da Vida, Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce é esquecer que a vida efervesce
na panela de pressão do dia a dia,
pausando a alma no que de fato enternece.

Eu busco, quem sabe, o ritmo da poesia.

Quisera, pausar nas asas de Eros, o deus do amor,
esquecendo este tempo de guerra e prepotência,
onde vinga o ódio e cresce o desamor,
no entanto, Serena, pouco posso na existência.

Desculpas Serena Querida, musa da vida,
meu canto é hoje abafado em pingos de dor
pois clima no Brasil dias incertos
até parece que tudo é acre e deserto.

Doçura é saber que a vida tumultua,
alvoraça a alma, que triste se amotina,
entretanto existem as musas com luzes divina,
que perfumam a alma que, tranquila, flutua.

Definem, as musas; os poetas dão lírios em flores,
reclamam as rudezas com a pena na mão,
e, apoquentado fazem uma confusão,
as musas, no entanto, são anjos em utopias
e estas não se quedam em dores,
merecem o alvo, o justo e uma poesia.




O vira-mundo

O vira-mundo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Era um vira-mundo desvairado,
de porta em porta,
na estrada da vida sem paradeiro,
distraído e desfreado.
-
Patavina em estradas tortas
ébrio e forasteiro,
sem amor e sem dinheiro.
-
Um dia cansou, o andadeiro,
em beira d’um cristalizado,
ficou tenso e parado,
inerte...
e sem volta.

-

É seu o meu amor, açucena

É seu o meu amor, açucena.
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seu perfume envolveu meu coração profano,
Adoçando minh’alma turva e entristecida,
Sublime meus versos agora embelezam a vida,
Cantam forte e sem medo do dia e dos enganos,
-
Você, lady do olhar perturbador e d’alma aquecida,
Fez do Poeta parvo e desolado, perdido tal cigano,
Um forte em ode d’amor em canto supra-humano,
Pois és, em mil, a doce pérola em rogo pretendida.
-
Se te atares em norte, imóvel, e leres um poema,
Terás então a suprema e doce certeza;
Pusilânime bate no peito agora e docemente.
-
O amor que sinto agora é seu, e seu somente,
Enquanto tiver a vida e sentir a natureza;
Tão doce que és; na certa rosa ou açucena.

-  

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

E se...

E se...
o universos fosse feitos em palavras, palavras vazias; os poetas escreveriam mil versos, no entanto não haveriam poemas seletos, seriam poemas transversos... - Poeta Sem Talento -

domingo, 5 de novembro de 2017

És tão linda...

És tão linda...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És tão linda,
e a fonte da tua excelência
está guardada na tua essência,
que como rosa perfuma tudo,
imundando em doce bálsamo o mundo.
-
Mundo este tão vasto e vil,
que embora encoberto em claro anil
não guarda e nem protege os seus filhos.
-
No entanto tu está separada desta multidão,
pois és única e graciosa tal anjo celestial.
-
A bondade faz parte de ti,
é dádiva que trazes junto a si
descortinada em doce e meigo olhar angelical.
-
És tão linda
perfeita escultura acabada em nuance e encanto,
minhas palavras não são nada quando canto,
pois o ritmo quem marca são os querubins,
são eles que te louvam com hinos e harpas,
protegidos em coloridos e alegras jardins.
-
És tão linda...
linda em graça, elegância e beldade,
tens um coração que apanígua e aquece a vida.
-
És fruto da sintonia d’alma e do exterior,
linda de verdade
simples, ditosa e resolvida.
-
És tão linda...
-
Poema dedicado a amiga Vera Mello, em forma cristalina e de respeito.

-

Poema Dedicado a Pastora Cleusa Maria

Poema Dedicado a Pastora Cleusa Maria
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És nobre espirito feminino, evangelizadora,
Na intensidade da tua alma confiante e crédula,
Simples e sincera, que busca a paz e a salvação,
Segues tranquila no teu passar sereno da vida
E, diligente, pois conhece a própria doutrina,
Caminhas tão docemente, pois o saber te estimula,
(Quiça, teu saber, seja um sentimento cor de rosa em flor,
Da vinha, tão nobre videira, sublime e divina)
E expõe a quem desconhece a claridade da luz
Que o Deus Universal no céu, Pai D’Amor,
Entregou o seu Amado Filho o Salvador Jesus,
Fruto Divino e Celeste, para ser Objeto de Salvação.
-
E assim; pastora que idealiza, acredita e aclara
A extensão da Luz do Evangelho e a outros ensina
Os preceitos da vida, em alegria e ou na cruz,
Tão nobre que és, doutrinadora da paz,
Exemplo de mulher que luta e não se entrega jamais.
-


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O teu olhar e a luz da estrela distante

O teu olhar e a luz da estrela distante
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amadureci no dia que sonhei com você
e percebi que mesmo uma estrela distante
faz parte do nosso universo, porquê
nos presenteia com a luz, 
tornando o nosso céu mais brilhante.
-
Você, luz em noite constelada,
estrela radiante, luz turmalina,
nova, nobre, sublime aura que flama
em paixão limpa, clara e cristalina.
-
A verdade de quem, na utopia, ama,
e reverencia a estrela longínqua,
mas não afastada.
-
E o teu olhar, perdido, cúmplice e vacilante,
será como a luz da estrela no céu radiante,
distante e acolá, para outros,
n’alma poeta que tenho eletrizante,
pois, separados, juntos e constantes.
-


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Em um poema a musa de um poeta

Em um poema a musa de um poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seria, Serena, um poema casto e arcaico,
Escrito em lousa de vidro transparente,
Com frases confusas em letras inconsequentes,
Expostas sem brilho em coleção de vil prosaico?

Ou arrabaldes de um mister ode eufórico,
Que traduzem em si mil flores insurgentes,
Nas tais manhãs de luzes primaveril fulgentes;
Cantares suaves de querubins utópicos?

Seria, quiçá, o poetar simples rasuro perverso,
Que não mede a dor que deveras sente o poeta,
Que amarela em gotas as páginas, moradas dos versos?

O lirico agrega e harmoniza o etéreo, como quem projeta
Eufórico as tramas em traços das faces do universo.
Cabe assim dizer; desenha num poema sua musa seleta.

-    

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...