Obstinado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Tangente, esta vida que marca na alma
momentos alegres ou de agonia,
névoa amanhecida, em raiar toca com calma
mas deixai sua marca todo o dia.
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Há de se ter sempre na mente
que a vida é fato presente
mesurado e avaliado por atos passados,
e olhos obstinados
delineando, sem medo, tenaz, o futuro.
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Quisera ter passo cadenciado e seguro,
com os olhos voltados pra traz, e feliz,
medindo tudo sem medo do ato que fiz.
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Outrora era vago na mente
hoje, calejado, vivo o presente.
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Quem tem medo do juri não vive em paz,
prefiro ser firme e seguro
com a alma tenaz.
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Amanhã, quem sabe em bruma ausente,
alguém pensará que fui dia ou escuro,
coitado, será vago e inexperiente,
o importante,
pra mim, é seguir o meu rumo,
sem medo do que o outro me diz.
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