terça-feira, 29 de novembro de 2016

Amar é...

Amar é...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amar é...
carinho amigo e devoção,
é zelar com responsabilidade
cuidar em não machucar o coração
fazer o bem, apoiar, “ser família”,
Isolar e separar o amor da paixão,
aquela arde e altera o comportamento
trazendo mal a muito relacionamento.

Amar é...
um abraço e atenção,
olhar no olhos, profundamente,
desejar a paz, justiça e harmonia,
falar aberto, sem constrangimento,
ter sempre o discernimento
que a estrada é longa
deve-se andar com fé.

Amar é...
ser por outro a felicidade em harmonia
formando junto uma família.



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Tal Ninfa Formosa

Tal Ninfa Formosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Senhora...
tal ninfa formosa que doira as flores
em folguedo e magia mitológica,
tu acenas um gesto, simpatia,
que aos poucos aflora
vivo e ardente, sem lógica,
mostrando a todos, onde fores,
que de amor se vive tranquilo
se canta a vida em festa e poesia.
-
Senhora...
és diva, doce açucena,
teus olhos sinceros revelam valores
teus gestos são simples encanto,
aliviam a alma em doce acalanto.

Pena Fina

Pena Fina
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Pena fina que a mão forte risca e firma,
sustenta ousadamente minha alma e dor,
sem dó dita a simetria da linha, e reafirma;
-“A vida é feita em luta adversa e labor”
-
Pena fina, tens um ar maroto e zombador,
dança claro no borro, engana e confirma,
os versos são inversos, pobre poeta sofredor,
cada linha é cria indócil que auto se afirma.
-
Nem sei se acesa a alma em fogo engana,
o cônscio do ser humano é confuso e obscuro,
na alma perdida d’amor  a dor é soberana.
-
Pena minha corre corre e tinge no escuro
um poema triste; teu ode é tez leviana,
mostruário do lido tímido, magro e inseguro.

-

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Juntos e perdidos

Juntos e perdidos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na noite negra, sem luar,
almas sofridas em tétrico caminhar.
-
Não se ligam a vida,
procuram, quiçá, a sorte perdida.
-
Não há lustro ou alegria,
compadecem em triste ironia.
-
Zumbis vegetantes e esmorecidos,
por todos esquecidos.
-
Na barriga o vazio deprimente,
na língua a seca simplesmente.
-
Olhos que nada veem, frouxidão e languidez,
almas amaldiçoadas na torpes.
-
Caminham solenes e unidos,
juntos e perdidos.
-


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mil Alvoradas

Mil Alvoradas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
É tão só amor, e simplesmente
esqueço de mim para viver o teu dia,
nem sei se é normal ou anomalia,
coração manda e não mente.
-
Olhos que te quero docemente
és razão, quimera, vida e simpatia,
principal prazer  na minha poesia
contigo, amor, e sempre presente.
-
Te faço mulher, amiga e doce deusa,
de mão dadas, enfrentando mil estradas
sem medo da vida, do dia ou tal coisa.
-
Seremos nós, unidos; uma jornada.
Eu teu forte abrigo, tu és musa,
seguiremos assim; mil alvoradas.

-


Lady Primavera

Lady Primavera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Lady, tua voz é canto suave, angelical,
que soa em um sussurrar, agradavelmente,
enternece e cativa, doce e inocente,
elevando minha’alma ao etéreo sideral.
-
Nas estrela desvendo o mister etereal,
visgo firme a pena e rimo suavemente,
não há ode triste, de dor ou que lamente,
tua voz marca em um suave musical.
-
Teu jeito, delicada que és, pura acarícia,
afaga doce em um meigo e gentil titilar,
consolando na tristeza, alegrando na alegria.
-
Lady, enterneço no teu loiro harmonia,
cabelos soltos aos ventos, em balancear;
a Primavera está em ti, és poesia.

-

Aliviado

Aliviado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Pobre e esfomeado, extraviado e esgotado,
olhos vermelhos e fundos na fonte,
sem sul, nem rio, mar ou horizonte
desanimado...
No céu, nuvens esparsas, 
diversas, estão... e as vezes se vão;
em vã procuro meu espaço,
caduco com os olhos no chão,
alienado...
Com tábua de madeira lei
construí um retiro pra mim,
estava cheia de cupim
perdido, estacionei,
alquebrado...
Levantei os olhos ao infinito,
sincero...sacudi meu mundo
encontrei Deus e dei um grito
tudo mudou em um segundo,
aliviado...

-

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Eternos Apaixonados

Eternos Apaixonados
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Os poetas traçam seu mundo
andantes que são, sem armadura,
enfrentam os deuses em utopia
riscam em blocos amarelos e borrados,
e em nuances de cores mil criam poesia,
lapidam sua literatura,
eternos apaixonados.
-



Alma Gentil

Alma Gentil
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Alma Gentil que encanta a vida,
doce quimera, soberana e diva,
tens contigo minh’alma cativa,
ditosa que és, adorada e querida.
-
Toque sutil, suave e delicado,
és gentil, teu sorriso aflora
em essência, centelha de rosa,
perfumando um jardim ornado.
-
Teus olhos expressam a ternura
do brilho em luzes que tens no coração.
-
Ah, tivesse eu tato e inspiração
meus versos seriam mel e doçura
e a ti cantaria uma linda canção.
-

O Amor de Verdade

O Amor de Verdade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na vida o nascente em luz é o amor
que aquece em fogo intenso e suave,
toca n’alma leve, simples e formal,
tal borboleta que dança na flor,
ou no azul o voo liberto de aves.
-
Império sem dor, este é o amor real.
-
O amor não carece explicação,
é adjunto ao querer de verdade,
sem mágoa, dor ou falsidade.
-
O amor,
apetece ter consigo o coração
para doá-lo a quem é mais amado
sem dó, nem dor.
-
Quem ama só ama a fidelidade.
-
Ilusão;
doce sonhar acordado
na vida, nascente em luz é o amor,
aquele  amor de verdade,
aquele amor do coração.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um mistério no teu olhar

Um mistério no teu olhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Existe um denso mistério neste teu olhar,
este olhar que inflama a alma poeta,
satura com o mais tênue sentimento,
absorve o medo do caos, inconsequente,
mira  límpido,  fluente e indecente
-
Oh, misterioso olhar ladino e insolente
que faz parar o mundo em estranho silêncio
constrangido e abismado por não descifrar
o mister oculto em seu olhar transcendente.

-

sábado, 12 de novembro de 2016

As Promessas D'Amor

As Promessas D’Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
As promessas d’amor são juras sagradas
ditas em momentos divino, amantados d’ouro;
o celestial  é testemunha do elevado apreço
e adereço, que tinge o sublime o teor  de cada  palavra.
-
Não vagues o voto a prometer; sejas cristalino
untando a alma em palavra acertada,
pois em cálice vil e amargo, em triste destino,
estará servido o vinho de cada dita errada.




A Justiça e a vingança

A Justiça e a vingança
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há de se buscar sempre a justiça
para ter a paz no coração.
A vingança fede cheiro de carniça
amarga a alma; é perversão.

domingo, 6 de novembro de 2016

És Rosa, És Flor

És Rosa, És Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um doce acalento, palavra cetim,
macia que é, suave que és,
perfuma a vida, aroma jasmins,
tão bela e amável; és rosa, és flor.
-
Milady serena, graça e alegria,
na valsa da harmonia
ti fiz diva da minha poesia
serena e querida, és tudo de bom,
doce açucena, és feita d’amor.


-




O Ciclo da Vida

O Ciclo da Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando o último Sol desfalecido
e vexado, cair na linha do horizonte,
aquele do marco final acontecido,
os sabiás se recolherão ao seus ninhos,
seus filhotes, com o olhar interrogativo,
terão a atenção e o doce carinho.
-
Os colibris sensatos, em marcha graciosa,
saciados pelo néctar adocicado,
estarão, também, seguros e abrigado.
-
As margaridas tão belas na beira da estrada
sentirão na pele o gelo do orvalho.
-
O cão da rua terá o seu sossego assegurado,
talvez num canto qualquer de uma avenida.
-
Os marcados pelos traumas em triste jornadas
em um vai e vem frenético, esquecerão a sua dor.
-
Para uns a noite cairá tensa, densa e profana,
para outros será a pausa para recomeçar.
-
Aos que partem nada mais restará.
-
A sina de todos é assegurada e soberana.
-
Não sei se haverá tempo de paz ou de guerra
sei que o devaneio do poeta da hora se encerra.
-
Estarei opaco, olhos fechados e comprimidos,
certamente vitorioso, não vencido.
-
Me espera, no infinito, o Amor Supremo,
ou, quiçá, o escuro e vazio que tanto temo.






sábado, 5 de novembro de 2016

Sonhando

Sonhando
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Solenemente eu te daria uma flor;
aquela flor que encanta a alma,
alegra o coração e lembra o amor.
-
Seria tal néctar açucarado na vida
vivificante do que há de mais belo,
e o mais belo na vida, na certa é o amor.
-
Olharia nos teus olhos;
luzes em chamas incandescentes
sonho ou quimera, poema sem dor,
promessa sem ilusão perdida.
-
Um toque suave, sublime e inocente.
como o olhar enamorado, doce e singelo,
o tempo não ia acabar, ainda existe o amor.
-
E a flor encantaria o mundo colorindo
a alma e coração de todos, não há mais dor.
-
Teus lábios cantariam a candura
companhada por orquestra de passarinhos
em múltiplas cores, destaque aos amarelos,
são belos, e trazem a boa ventura.
-
A valsa não seria uma balsa falsa
em um mar de urtigas calamitosas
embora não fossem também um mar de rosas.
-
Seria os teus olhos nos meus olhos,
deusa da minha poesia,
em um mundo pleno em harmonia
até o raiar de um novo dia.
-


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tarde demais

Tarde demais
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tarde demais eu te encontrei.
-
Os meus versos sofridos eram, antes,
amargos, frios, soberbos, dilacerantes
vagos, obscuros, imediatos e abstratos,
e tarde de mais eu te encontrei
para colorir o arco íris da vida.
-
No entanto com a tua chegada elegante
encontrei um pouco do suave acalento,
leve toque, fumaça de cigarro ao vento,
pensante, na alma que jazia compadecida
ausente, insolvente e vencida na vida.
-
Era a luz divina que novamente luzia,
mas tarde demais até para uma poesia.
-
E tu não sabes que, mesmo em ausência,
tal imagem extranatural, ficção da mente,
inspiravas versos em dores que mentem.
-
Aqueles lânguidos odes invocando a pureza,
sonhos ou ilusão que de fato não existiam,
pois a tua presença não era ainda a natureza.
-
Curvo vencido, árvore grande ao vento,
apiedado em mim, em dor e sofrimento.
-
Tarde demais...
-



Paradoxo

Paradoxo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Contrariado que sou
não acredito que seja do povo
a culpa do mal feito pelo “dotô”.
-
O “dotô” mete a mão no privado
e o povo, iludido e judiado,
come mingo, e o salário atrasado.
-
Paradoxo é só  paradoxo.
-
O numerário foi fazer onda lá fora,
aqui ficou o povo na espinha e judiado,
comendo azedo, amargo e cru,
achando bom pra chuchu.
-
Paradoxo é só paradoxo
-
Já cansei de tentar explicação,
a bíblia não entra na escola,
mas é bem vinda na prisão
-
O guri, coitado, se amola,
resmunga e tenta fugir da perseguição
do malfeitor que vive na perdição.
-
Paradoxo, paradoxo
é encontrar uma solução,
nem falo muito
posso ter que dar explicação.
-
Paradoxo é o silêncio
do pobre Inocêncio.
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Só para ajudar o leitor amigo
(Paradoxo = falta de nexo)
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O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...