Função Poética
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tal escravo do tempo perdido
escrevo textos que extravio do nada.
A cesta de lixo tão cheia
traz consigo o desaparecido.
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Palavras desconexas,
desprovidas
e perdidas.
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Não há espaço conotativo,
em tudo
o literal
passa e vira...
banal.
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Quem me dera que o tempo da vida
fosse amplo jardim de mil flores,
metafórico;
não há vida com mil e um amores
em uma só história.
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Em centos
e acentos,
escravo do tempo,
tento
ser por todos aceito.
Figurativo
pois vivo
num mundo perdido,
(-ou não?).
É ilusão
ou alusão?
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Criativo que sou
espicho o poema
do dilema
que vivo.
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Inusitado;
é composto na ética
da danada Função Poética.
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