sexta-feira, 27 de maio de 2016

Bem-te-vi

Bem-te-vi
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Bem-te-vi do peito amarelo
diligente, canta elegante,
te vi por um instante,
livre, voando ao ninho,
teu airoso castelo
feito em plumas e capim.
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Bem-te-vi na natureza,
na certa tens pena de mim.
-
Bem-te-vi
tu és livre e vibrante,
alegre e tão belo.
-





Função Poética

Função Poética
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tal escravo do tempo perdido
escrevo textos que extravio do nada.
A cesta de lixo tão cheia
traz consigo o desaparecido.
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Palavras desconexas,
desprovidas
e perdidas.
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Não há espaço conotativo,
em tudo
o literal
passa e vira...
banal.
-
Quem me dera que o tempo da vida
fosse amplo jardim de mil flores,
metafórico;
não há vida com mil e um amores
em uma só história.
-
Em centos
e acentos,
escravo do tempo,
tento
ser por todos aceito.
Figurativo
pois vivo
num mundo perdido,
(-ou não?).
É ilusão
ou alusão?
-
Criativo que sou
espicho o poema
do dilema
que vivo.
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Inusitado;
é composto na ética
da danada Função Poética.
-


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Pressuposto

Pressuposto
Autor:Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A ausência de si é carência,
viver absorto em sonolência,
divagando ao léu,
fraco, azedo em beleléu.
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Saudades do visco
é armadilha sem par,
ilusão
de pedir perdão
com esperança da felicidade.
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Pra que se iludir?
-
A vida segue,
e na verdade
premia quem olha pra frente,
pois atrás sempre tem gente.
-



Nave Sideral

Nave Sideral
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nave Sideral do universo longínquo,
arrojada, arrisca no espaço tempo.
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Traçante em metódico pontilhar,
conjectura do bem,
ou só hipótese de uma cultura.
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Não há vago no teu voar.
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Qual a lógica do Alfa e o Omega?
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Paira no ar,
presunçosa em soturno enigma.
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Imagem e roteiro do surreal.
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Volátil e intangível, deflora o etéreo dúbio. 
quiça nos traga a paz mundial.
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Oh, nave sideral.


Doce Serena Flor

Doce Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce flor,
sublime meus versos,
tão simples,
meigos que são,
frutos de amor,
ou ilusão.
-
Na vida o tênue
é brinde aos castos
que amam o puro.
-
Serena, tu tens
um jeito tão meigo,
é dengo,
coração d’ouro,
que grande tesouro.
-
Em versos eu traço
um quadro d’amor,
suave retrato.
-
Meus poemas em linhas,
sem rima e nem nexo
são retos,
não são inversos,
pois cantam a mais linda,
Serena, e tão bela flor
feita em meigo
e tão puro amor.
-





Um idílio ou uma canção

Um idílio ou uma canção
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Querubim de ouro,
sou pálido mortal e mouro
que canta o fado da sina perdida,
louvo a ti, musa ornada e garrida
em doce quimera utopia da vida.

Dulcificada, és tênue magia,
amizade em sentimento aberto,
enternecimento, melosa melodia,
anjo de luz em estrada escura,
segurança em denso deserto,
doce, tênue, brisa a ternura.

Não trazes consigo o esquecimento,
aconchego em meigo e delicado,
pois és suave tal branda cantiga.

Melífluo e doce amiga,
rio de cristalina nascente,
saudade é palavra esquecida,
suave e terna nostalgia,
meiga e delicada,
sempre presente.

Estimada e sincera,
seria só sonho e quimera,
devaneio e fantasia?

Cortês, amável e coerente,
te olho nos olhos,
musa linda e tangente,
és pura e faz um bem pra gente.

Musa, idílio e inspiração,
sonho, fantasia e ilusão
do poeta em uma canção.




quarta-feira, 11 de maio de 2016

O amor

“O amor”
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O amor é luz que vivifica o ser
suave pulso, é momento ternura,
traz consigo a alegria e viver,
é flor orquídea em doce candura.
-
O amor não faz a alma padecer
nem se apega a malicia impura,
feito em bondade faz enternecer
feito flores coloridas, bela moldura.
-
O poeta não incentiva o salaz perverso,
faz em rimas o nexo, uma doce utopia,
devaneio ou sonho, em um simples verso.
-
O amor não admite a dor, o mal ou ironia
doce ternura coisa mais pura do universo
habita o ser, enternece como linda poesia.


Amiga

Amiga
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Aqueço meu coração em fogo brando,
afável, em sutil e suave gentileza,
é caricia que afaga a alma alimentando
a ternura delicada e gentil, natureza
de ter amada amiga sincera e condescendente,
porém firme e coerente.
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És pura, amiga, és gente.
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Meu canto

Meu canto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu cantaria meu canto
doce encanto, amada flor,
de um amor tão terno.
Amor eterno, meigo cativo
eu vivo pensando em ti.
Se arranho a corda
do meu violão
a plateia acorda
mas não entende
que é solidão.
Eu cantaria meu canto,
doce encanto, amada flor.

A viagem de Serena

A viagem de Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena tua viagem foi a tempos passados,
estradas fluidas em doce aroma criança,
encantada em nostálgico coração apaixonado,
jovial, voltaste em busca das tuas lembranças.
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Tu, querida, nunca foste haste ao vento vergado,
com fulgor débil e efêmero acalento sem confiança.
És forte e vigorosa, e tens o coração amanteigado,
percorreste o mundo ditando alegria e esperança.
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Mesmo assim, dulcificada em tênue magia,
nunca esqueceste do carinho ao solo materno,
e retornou ao néctar das flores de antigos dias.
-
Serena, sempre cantas-te doce e fraterno,
teus lábios ditam cantos de paz e alegria,
em sons suave, canto de amor, doce e terno.





domingo, 1 de maio de 2016

Maria Luisa Aires, Amiga Distante

Maria Luisa Aires, 
Amiga distante
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amiga distante
que vejo em tela pequena
amiga da alma serena
suave cuidado, elegante.
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Interage, amiga virtual,
com as mão no coração,
suave que é o teu toque real
carícia, carinho, meiguice e paixão.
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Não há distancia que mede a amizade
ternura sem fim, afago sem lástima,
não existe pedado, e só qualidade
abraço, sorriso sem pingo de lágrima.
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Maria Luíza, amiga distante
fruto Divino de pura amizade
meu poema é puro
sem malícia ou maldade
amiga sincera, amiga constante.
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O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...