Uma sonata a Maria Célia.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na tua tez, epiderme morena,
carregas as mais belas histórias de vida,
transportas, também, algum azedume,
pois és pura e concluída em integridade,
divina e alva poetisa, um poema a cada dia,
autora, musa e celeste, olhos de luz, vida
sofrida.
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És modelo feito em verdade.
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Tens a centelha do fogo mordaz
que desperta a brasa acessa
da chama ardente em cega paixão
tirando sem pena o sossego e a paz
daquele que ama em sincero coração.
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Teus olhos faíscam lascívia e sedução,
teus lábios tão belos, encanto e sonhos
teu jeito gentil ostenta a elegância
dardos em flecha de estopim incandescente
simulacro da paz, mas vitrina da perdição.
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És assim, enfeitada de flores,
pujante, forte, disposta e confiante,
enfrentando estradas tribuladas.
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És puramente a mais pura,
sem medo ou receios,
cantando sonatas,
gravando poemas
em sonhos e anseios
riscados sem dores,
em alma segura.
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