Conselho
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Oh ser de essência pueril,
que de inocente se deixa enganar
por um terno opimo em cetim,
alma casta e infantil,
iludido pelo superficial,
ludibriado pelo banal,
simplório que beija a mão com anel,
sorri desdentado e tira o chapéu
a qualquer
que não serve sequer
pra limpar um mijado no poste,
deixa de ser inocente,
és magnânimo, és gente
forte como a vida requer.
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