sábado, 30 de abril de 2016

Serena Diva

Serena Diva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena os teus olhos transcrevem com suavidade
o doce conforto êxtase sutil de um poema
que tange o coração em sublime acalanto.

Delicia reter, nas letras, o regalo encanto
de poeta escasso e delgado pela diva suprema,
que nutre em si a lição perene em  estável idade.

O teu jeito tão meigo desperta o tempo passado,
e renova n’alma o acordo com a vida que faz
um ser complexo, mas feito em tênue amor.

Serena, diva na passarela da vida sem dor,
tens o porte gentil, elegante e sutil da paz,
que faz um nada ser dádiva, destino dourado.

Serena, os teus dias são versos d’amor,
pois trazes em si a suavidade de ser
de todas a mais bela, ornada em flores.

Os teus dias são brisa suave em lindo amanhecer
tão doce que és, na vida, orquídea a mais bela flor;
recatada, gentil e sublime, com mil valores.

Em vida e sem, querida, serás a diva Serena Flor.






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terça-feira, 19 de abril de 2016

Paciente Zero

Paciente Zero
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu sou o Paciente Zero,
acamado  em leito de capim.
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Dissociado  do social,
imagem banal
de guerra sem fim.
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Febre maleita ou intermitente,
e por mais que tente,
sou só e sou assim.

Genoma em mutação genética,
sem beira, nem ética,
multiplicação fatal,
imagem do mal,
sem ápice, delgado e calibre.
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Amarra sem ponta,
combalido e adoentado,
de todos segredado.
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Sincero,
mas Paciente Zero
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Terra Minha

Terra Minha
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Terra minha
Serena e caprichosa
Acariciada pelo Atlântico,
Água gelada, chocolate e com repuxo,
Mas adorado pelo gaúcho.
Doce terra minha formosa.
Recheada com o mais puro amor
Já tiveste tempo de guerra e dor
Querência por mim adorada
Na certa serás a minha última morada
No litoral, campo e serra
És tu, Rio Grande do sul,
Minha querência,
Formadora da minha essência
Minha doce e amada terra
Céu limpo e anil
Orgulho do Brasil.
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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Importante

Importante
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Antagônica tem uma penca de filhos,
nascidos  na ilusão de cada dia,
criados no fosso e engodo da vida,
na mente, das crias, o encanto criança.
Sorriso  ingênuo para o mundo,
e a timba roncando vazia.
O importante é não perder a esperança.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

A musa flor e o poeta

A musa flor e o poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A musa flor é admirada
pelo poeta taciturno e implícito,
aquele que foi firme e diligente,
posto que Morfeu, encantador,
a produziu como serena e doce flor,
feita em suave aroma de amor.
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Flutuante em conforme harmonia,
dança em fábula inconsistente,
como fada, diva transcendente.
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É poema, é ficção;
linhas traçadas com o coração.
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Em sonhos, quimera e fantasias
embriaga o poeta cálido e temulento,
diva celestial encantada,
sublime, cativante em belo sentimento,
tênue e suavemente...


Conselho

Conselho
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Oh ser de essência pueril,
que de inocente se deixa enganar
por um terno opimo em cetim,
alma casta e infantil,
iludido pelo superficial,
ludibriado pelo banal,
simplório que beija a mão com anel,
sorri desdentado e tira o chapéu
a qualquer
que não serve sequer
pra limpar um mijado no poste,
deixa de ser inocente,
és magnânimo, és gente
forte como a vida requer.


domingo, 10 de abril de 2016

Serena, sibila em graça e magia

Serena, sibila em graça e magia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dulcificada dama, Serena,
tens em si o abrandamento
de ser a musa mística e adornada
em flores e versos.
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Novena
que dito em escritos
e sentimento.
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Quiça, sibila e divina virtuosa,
estimule em mim a magia délfica
de ter a graça suprema aromada
em essência de anseio utópico,
que embriaga o ébrio da fortuna felicidade.
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Um poema e uma rosa.
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Assim cantaria os meus odes e poemas,
rimas consoante e conforme,
segundo regular acorde.
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Sonatas de esperança airosa.
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Feliz por ter a sorte amena
de possuir o encanto
da minha delicada serena.
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(sibila = feiticeira do bem)


O campeador que busca um sorriso na noite

O campeador que busca um sorriso na noite
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A luz do luar encanta o boêmio da madrugada,
e o campeador segue o seu destino tranquilo,
busca solitário, quem sabe a sorte perdida ,
ou doce quimera de passado presente na mente,
figura de ser, sem ser de fato, adjeto abstrato,
ilusão que fisga na alma, terna e transcendente,
um sorriso diligente, tênue e inocente.
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Percorre iludido estradas perdidas.
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A luz do luar é sua companheira,
pois procura o vigilante, boêmio da estrelas,
aquele sorriso sensível, meigo e cordial
da airosa e venturosa senhora
que ditaria com o seu sorriso
a paz da utopia perdida,
nos descaminhos da sua vida.
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Iluminado pelo luar da frondosa lua,
pena consigo, o triste gira-mundo,
na tentativa de encontrar
um riso maroto, gentil e amigo diligente  
um jeitinho amoroso de sorrir
luz franca e verdadeira,
sol salvador da vida e do seu mundo.
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Procura o andarilho perdido,
no luar e luz das estrelas,
aquele sorriso tão lindo
e um meigo jeitinho de olhar...
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Busca retomar a sua vida,
e sair de estradas perdidas.
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sábado, 2 de abril de 2016

Minha doce e serena flor

Minha doce e serena flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, Poeta Sem Talento 
Minha doce e serena flor
doente no vaso, entrada de outono,
parece tecer um hino d’amor
em nuance cinza de abandono.
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Sofrida, a bela rosa querida
outrora pujante e linda,
exemplo de alegria na vida,
agora, triste, parece desfalecida
no vaso sozinha, confusa e perdida.
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Oh serena flor, amiga e querida
não mate a dor da fantasia,
não faço a ti uma triste poesia,

te quero bela, forte e formosa,
no vaso, solitária rosa,
nos olhos projeto em alegrias.
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Uma sonata a Maria Célia

Uma sonata a Maria Célia.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na tua tez, epiderme morena,
carregas  as mais belas histórias de vida,
transportas, também, algum azedume,
pois és pura e concluída em integridade,
divina e alva poetisa, um poema a cada dia,
autora, musa e celeste, olhos de luz, vida sofrida.
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És modelo feito em verdade.
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Tens a centelha do fogo mordaz
que desperta a brasa acessa
da chama ardente em cega paixão
tirando sem pena o sossego e a paz
daquele que ama em sincero coração.
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Teus olhos faíscam lascívia e sedução,
teus lábios tão belos, encanto e sonhos
teu jeito gentil ostenta a elegância
dardos em flecha de estopim incandescente
simulacro da paz, mas vitrina da perdição.
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És assim, enfeitada de flores,
pujante, forte, disposta e confiante,
enfrentando estradas tribuladas.
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És puramente a mais pura,
sem medo ou receios,
cantando sonatas,
gravando poemas
em sonhos e anseios
riscados sem dores,
em alma segura.
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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Existem pessoas

Existem pessoas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Existem pessoas que trazem em si
o sabor da carícia mais tênue,
amigas, serenas, almas de colibri
que voam encantadas sobre flores
com voo em brisa leve, magia e beleza.
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Transcendentes, elevam o ser
com um jeito amigo e companheiro.
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Belas por natureza.
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Pessoas que fazem bem a alma.
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Afago amoroso
contato afetuoso,
caminhos em afago e carícia
são pessoas queridas,
fazem  um bem pra vida.
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O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...