Meu pedido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na boca a aridez da secura
em crosta seca estéril e nojenta,
estupidez é fazer da vida jogo de xadrez
onde se perde e ganha sem compostura.
-
A violência se agiganta,
cresce o pavor e o medo,
tenho um nó na garganta,
receio de ser alma calada
e enterrada
no sombra de um arvoredo.
-
A violência se agiganta,
cresce o pavor e o medo,
tenho um nó na garganta,
receio de ser alma calada
e enterrada
no sombra de um arvoredo.
-
Ditar a regra insana deste jogo loucura
onde um cai dilacerado por bala perdida
outro ronca forte, cruel como a besta.
-
Silenciar em eterna mudez,
humilhar-se na própria nudez
e a cada minuto perder a própria vida.
-
Ajoelhar-se como cordeiro ao próprio
holocausto
dar a vida sem saber o porquê,
na certa é insensatez.
-
Deitar os olhos no horizonte exausto
ingênuo, desprovido e incauto.
-
A flacidez é consequência
da brisa mortífera
que estanca a melodia
de uma canção suave poesia.
-
Correr da vida não afasta o perigo,
largar a mão do melhor amigo
é cruel e vira castigo.
-
Hei de pedir forte ao universo,
um fim para este mal perverso.
-
Meu pedido é forte e com ardor,
pois peço; "não matem o amor.
-
-
Hei de pedir forte ao universo,
um fim para este mal perverso.
-
Meu pedido é forte e com ardor,
pois peço; "não matem o amor.
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário