domingo, 31 de janeiro de 2016

Doce Diva

Doce Diva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Como esquecer que os teus olhos
encantam e trazem consigo
uma suave e branda utopia?
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Serei eterno mouro errante,
andarilho que busca afeto amigo,
admiro a diva da tênue poesia
embalada em poema rústico,
rebuscado em tom solene e vigilante,
pois não quero anular a simetria
de uma sonata  elaborada,
frágil neblina, dama dulcificada.
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As lições que a vida ensina
mostram que a delicadeza d’alma
é elo que une o ser ao infinito.
-
Não há nada mais simples ou bonito
que a luz que irradia flash d’amor´
pingo nutrido, sereno e consolador
que aquece, sossega e acalma
o espiro do mouro errante e viajador.
-
Viajante do mundo, sem destino certo
cantarei teus dotes, lady de rosas e jasmins,
serão  simples os poemas em versos,
fluído agradável e cativante, tipo Hamelin
o flautista enfeitiçador,
no entanto este não vivia d’amor.
-
Não sou adjeto do acaso, Doce Diva,
sou adjunto que se embriaga com ternura
aquela adoçada em terna sinceridade.
-
Regarei a terra em que passares
com comedimento e moderada simetria
pois, Estrela Dona, tu és branda em suave utopia.






sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Acróstico: Vera Fillippelli

Acróstico: Vera Filippelli
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Verdadeira, sincera e alma franca
Espontânea, mas sabe o que quer,
Riso amigo, jeito de moça criança
Amiga de todos, faceira mulher.
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Filete ornado em tênue carícia,
Imposto em sentido claro e leal,
Liberta e cativante, afago tão meigo
Integridade a toda hora, real,
Postura correta, sem malícia,
Palavra sincera e verdadeira,
Estimada genuína e autêntica,
Livre, és paz em suave simetria.
Linda amiga, bela e sincera,
Intento um poema; Vera.


Braço violento

Braço violento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Braço forte que ataca sem dó,
estica malévola picardia,
sem compaixão rasgas a alma filó
de quem pede paz e harmonia.
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Sem pena ou leve sentimento
esfregas a maldade insana na cara
com dor, furioso e incontinente.
-
Há de saber, vil tirano sicário,
és covarde e infame violento,
tua espada insensata é gládio algoz
que fere de morte o inocente,
traz a praga verdugo a humanidade
mas te atraiçoa no próprio palácio,
esta é a clara realidade.
-


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Doce amor

Doce amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce amor com cara de amaro pecado,
diferente, quero vive-lo a cada segundo,
senti-lo tênue e tangente, em flores ornado,
fazendo do erro  temporal o meu mundo.
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Inconsequente, estarei ao seu lado, mudo,
perseverante e subversivo, amigo arraigado,
com misto de amor doce, profano e profundo,
amor de risco com cara de revés e pecado.
-
E quando o mundo adverso cair em volta
flutuaremos no espaço sem fim, intacto e inerte
transfigurados em amor e dolentes, sem revolta.
-
A vida é febre pecaminosa intensa em flerte,
corujas maliciosas sorrindo em má escolta,
e eu, feliz, com o doce amor salaz que me diverte.







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sábado, 23 de janeiro de 2016

Candelabro de bronze - 057 -

Candelabro de bronze
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Candelabro de bronze num canto abandonado,
um quarto escuro é hoje a tua moradia,
talvez iluminaste á alma, que em toscas luzes,
descrevia sussurros sonoros e fantasias,
enlaces de anseios e receios, sem harmonia,
vindos da sua mente cativa e serena.
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Na certa o poeta escrevia
canções de guerra ou poemas d’amor.
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Candelabro amigo,
desprezaram teu idílio de vida,
se é que, castiçal, tens uma alma imortal
ou és só lustre moncoso e rude,
feito em vil metal mal polido.
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Não faz mal, ninguém nega a real,
foste motivo  de um poema escrito
em transe aflitivo por alma de poeta perdido.
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Objeto, hoje obsoleto,
tinhas a claridade no brilho de um belo soneto.
-
Perdeste o brilho-bronze, virtude celestial,
passou...
onde passam, na certa passam onze,
perdendo a majestade ornamental,
virou só desprezível antiguidade de bronze.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Meu pedido -056 -

Meu pedido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Na boca a aridez da secura
em crosta seca estéril e nojenta,
estupidez é fazer da vida jogo de xadrez
onde se perde e ganha sem compostura.
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A violência se agiganta,
cresce o pavor e o medo,
tenho um nó na garganta,
receio de ser alma calada
e enterrada 
no sombra de um arvoredo.
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Ditar a regra insana deste jogo loucura
onde um cai dilacerado por bala perdida
outro ronca forte, cruel como a besta.
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Silenciar em eterna mudez,
humilhar-se na própria nudez
e a cada minuto perder a própria vida.
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Ajoelhar-se como cordeiro ao próprio holocausto
dar a vida sem saber o porquê,
na certa é insensatez.
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Deitar os olhos no horizonte exausto
ingênuo, desprovido e incauto.
-
A flacidez é consequência
da brisa mortífera
que estanca a melodia
de uma canção suave poesia.
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Correr da vida não afasta o perigo,
largar a mão do melhor amigo
é cruel e vira castigo.
-
Hei de pedir forte ao universo,
um fim para este mal perverso.
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Meu pedido é forte e com ardor,
pois peço; "não matem o amor.
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Acróstico: Iraci Alves 2

Acróstico: Iraci Alves
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Idílio, poema sonho, devaneio ou fantasia
Reservada, tens suave jeito, enternecimento
Acácia, majestosa e cheirosa, branco poesia
Cada um com seu jeito, somos todos gente
Imaturo quem pensa diferente.
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Alma gentil, coração doce materno
Lindo e terno, tênue em harmonia
Vive tua vida de modo sereno
Expõe tua tez firme, mas doce fantasia
Sonhar é certo, sonhar é poesia
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Acróstico: Maria Aguilheira

Acróstico: Maria Aguilheira
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Molde doce, cristalino e sereno
Alento em mensagem tênue e ameno
Riscas de si o mal, és pura, és sentimento
Inteligente e um jeito consciente
Afago, em lembrar de todos, és gente.
-
Amiga, sorriso gentil, doce e ternura
Gentil, clara, mas muito segura
Uma em cem, destaque na multidão
Lindo coração com alma estável e segura
Hoje te oferto um poema vindo do coração
Estimo muito e prezo a tua amizade
Integra e sincera, firmada na verdade
Recebe o acróstico, que é teu por direito
Amiga distante, feita de amor e tão pura.


Acróstico: Maria Alzira Damiam Tolentino

Acróstico: Maria Alzira Damian Tolentino
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Maria é nome sublime, mãe de Cristo
Amiga, sincera e transcendente
Ri o riso franco como a gente
Interpreta certo, sem erro, conforme o descrito.
Ah, Maria é clara, cristalina e transparente.
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Admirável com jeito único, apurado,
Leve, conciso, firme e excelente.
Zelosa no capricho, opinião prudente,
Inteligente expõe forte e consciente.
Resta dizer que esta dulcificada
Ama o Inter de coração, é colorada.
-



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O Poeta e a Poetisa

O Poeta e a poetisa
Autores: Maria Célia Teodoro e Luiz Alberto Quadros Gonsalves
= O Poeta Fala
Sou príncipe, poeta, vigilante e atento
trago no peito amigo  e puro sentimento,
vivo a naturalidade de pessoa segura
que admira fascinado teu jeito e carisma.
-
= A Poetisa Fala
Sou poetisa sincera e sempre digo
feliz quem tem por perto uma amiga ou amigo,
agradeço a tua amizade, e também parceria
amizade que surgiu a partir da poesia.
-
= Fala o Poeta
És assim, natural, coração verdadeiro
alma cristalina, límpida e transparente
abala meu ser e em ternura  fascina
o ego de quem vive e brilha contente.
-
= Fala a poetisa
Amigo poeta tens muito talento,
no peito tens um grande coração
admirado por todos, és amigo e irmão
sempre tens inspiração,
suas palavras vem da alma, 
compartilhando emoção.
-
= Fala o Poeta
Caminharei estradas sem fim ao horizonte,
vou longe, alem daquele monte,
enfrento as intempéries e qualquer clima,
nem ligo o mal tempo, sou forte e seguro.
-
=Fala a Poetisa
Pelas estradas da vida
vou caminhando lentamente,
colhendo os bons frutos
onde lancei a semente.
Meu destino só Deus sabe,
sou simples poetisa e amiga,
se amanhã eu tropeçar e cair
encontrarei uma mão estendida.
-
= Fala o Poeta Finalizando
Não perderei as cores da alegria,
sou mouro ativo e vivo em picardia,
mas não trago no peito a malicia,
romântico, integro, firme e maduro.
-
= Fala a Poetisa Finalizando
Se as cores eu perder, 
encontrarei outra cores na vida,
sou como folha de papel,
as vezes sem cores,
outras vezes coloridas,
rimando palavras,
ou até sem rimar
vou compondo poesias,
compondo sem cessar.
=
=Poetisa e Poeta Agradecendo
Finalizado, este encontro poético
encantador e inspirador
feito com carinho e amor
ao nosso amável publico.






sábado, 16 de janeiro de 2016

O amargo da vida - 055 -

O amargo da vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amargo gosto de vida submissa,
sobra calçada, falta moradia,
sobra saudade, falta saúde,  
a tosse afoga, maltrata e asfixia,
será que vivo mais um dia?
-
Existe uma cantada primícia 
que sou povo e tenho direito.
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Sou pobre, é este meu defeito?
-
Falta trabalho é tudo desafio,
a conta chega e nunca atrasa,
abismo real ou precipício fatal?
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Mosquito medonho, é uma praga.
-
Não vou andar atoa,
a bala corre e as vezes voa.
-
Bala perdida,
vida sumida.
-
Trancado em grades não saio pra rua,
a culpa é minha e nunca foi sua,
gente de paz cadeado em casa,
a verdade assusta, e é nua,
as vezes tão crua.
-





Um canto a uma flor

Um canto a uma flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Com passos firmes
desfilas na vida,
cheia de charme,
estável e segura,
tão pura
e decidida.
-
Hei de cantar suave melodia,
oferecer-te uma flor
dália, rosa ou margarida,
orquídea é divina;
amanheceu um novo dia
vamos cantar alegre, sem dor.
-
Seria morena
doce ternura chamada amor,
oferto um poema
ameno  e consolador.
-
O teu jeito delicado,
meigo, suave, doce e sereno,
essência do bem,
rosa em belo jardim alinhada.
Elegante e recatada,
uma diva em flor.
-
O amor é sublime;
a pena exprime,
o coração não deprime.
-
Um gesto recato
chamado amor





Acróstico: Iraci Alves

Acróstico: Iraci Alves
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Ideal seria um mundo feito em amor
Raios em luzes, os pássaros cantando todo o dia
Aproximando as pessoas, afastando a dor.
Cantaria assim com meus versos uma poesia
“Iraci, adocicada em favo, doce flor.”
-
Ah, cada um tem sua história
Livre é quem enfrenta o real como for
Valor maior tem quem canta o amor
Estima tem o coração acolhedor
Simples, esconde de todos, não de um observador.

-

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A menina moça no jardim das hortências


A menina moça no jardim das hortênsias
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
A menina moça no jardim da hortênsias
espalhava-se em alegria e contentamento
admirada, em si, suave em sentimento.
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Divina flor, pétalas rosadas ou azuis,
encanto em elegância e imponência,
e a moça menina se encantava
com a beleza das encantadoras hortênsias.
-
Seus olhos refletiam contentamento
em sonhos, suaves, ingênuos e tênues,
são sentimentos, são enternecimentos.
-
No coração da moça se aflora
um sentimento em recato florescência,
sonhos azuis e rosados,
tal as pétalas das belas hortênsias.

-

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Salta os olhos a violência

Salta os olhos a violência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A violência, frenesi da prepotência,
agride o ser em furor e delírio,
martírio  bestial  de quem, indolente,
oprime o fraco com mão vil,  opressão.
-
Não há paz com infame sensação,
insegurança, no choro de uma criança,
uma mulher agredida e ferida
com um tiro mortal.
-
O libertino corre as ruas solto,
desaforado, sorridente, com revolver na mão
absolto na própria alma,
pensando no mal da vitima em potencial.
-
Não tem compaixão. 
-
Salta os olhos a violência,
impetuosidade e prepotência.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Voltei pra dizer que ti preciso

Voltei pra dizer que ti preciso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A saudade foi maior
voltei pra dizer que ti preciso.
Jurei a mim mesmo, pior
não cumpri,
acuado, lembrava do teu sorriso,
igual, juri, não vi.
-
A saudade foi o bastante
para entender
tudo não é como era antes
de te conhecer.
-
Passei rondando a escuridão
não entendia
mas compreendi, agora,
de mil e uma,
só você, no coração.
-
A saudade foi a desculpa
Que uso
Para admitir a minha culpa.
-


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Assim segue a humanidade

Assim segue a humanidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Acordo cedo,
remelas e melecas,
repulso nos olhos e nojo,
medo...
e o nariz escorrendo.
No rádio
noticias em ondas sonoras,
a moça com voz embargada
reflete em triste entoada,
cansada,
foi um teste de bomba hidrogênio,
que faz a humanidade ver pelo espelho
a vil capacidade de um falso gênio.
Estupido cupido,
falta a capacidade de amar,
perdida
na ameaça nuclear
assim segue a humanidade.
E eu?
Cansado.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Coração Dividido

Coração Dividido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Coração corrediço, vai e vem, inconstante,
não escolhe a quem amar, imprudente,
navega num mar tenebroso, sussurrante,
ao colapso, dividido em sentimentos,
desponta, amargo, turvo e vacilante.
-
Coração corredio, mas embaraçado
por amarras, no andaime da vida,
participas do show dos despreparados,
suados e cansados, em estradas perdidas.
-
Confabulaste tuas tretas, ardiloso,
mas não acimentou embaraços
em teus braços, agora cansados.
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Coração que pinga dividido,
escarnecido pelas intempéries do receio,
zoado por não decidires o murro,
surrado com laminas ponteada,
espremido e perdido.
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Coração que levita solitário
a culpa é tua, mascarado,
enganaste a tantos
píncaro da fantasia e enganos,
malogro do destino tirano,
agora tu ficas ai prostrado,
arredio e em planto
tal lombriga tansa e otária.
-
A culpa é tua
pois tiveste um amor
que nunca deu o valor.
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O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...