segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Tua lembrança

Tua lembrança
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena Flor tens o gosto da essência em saudade,
doce e suave melancolia em amaro azedo na boca
que distancia o ser do tênue afago n’alma.

És bondade, e tua ausência belisca e não acalma,
pois revira a vida ao acaso, tal ave em revoada.

Serena, tua lembrança traz a marca do passado
desamparo, agora, pela falta da tua presença,
foste reino, foste bela, rainha da afetuosa utopia,
formosa e agradável, cantarei brando tua ausência,
pois marcaste na alma a quimera e bela alegria.



Em poema sem rima

Em poema sem rima
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em poema sem rima
ritmo ou nexo,
perdido
e mal formado,
adjeto do surrado,
juntei algumas linhas
escritas em mil cores
falei em ti,
flor do meus amores.

Poema ao desfalecido

Poema ao desfalecido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves., o Poeta Sem Talento
Passo largo em direção ao norte
ou será a morte?
Na vida tu passas
ou despachas?
Se a oportunidade foi dada,
empoou, virou nada.
Do pó vieste,
tão pouco fizeste.
Retrógrado impaciente,
farto e indolente.
Não faltou oportunidade,
faltou compromisso com a verdade.
Ontem era,
hoje já era.
Hoje desfalecido,
amanhã arrependido.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Uma luz no fim do túnel

Uma luz no fim do túnel.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um mar de lamas corrompeu os meus sonhos
abduzido por escravocratas da presbiopia
fiquei cerceado da visão, inepto em hipocrisia .
-
Sem sangue, bar, amor ou poesia,
rumei a oeste bravio, cândido e sem vela,
machucado, com os lábios murchos e sede,
mal captei as luzes das estrelas...
-
Sincronizei meus movimentos, coração pirata,
que embarca em sonho e ilusão.
-
Um dia a jurisprudência
ganha o jogo em boa prudência.
-
Existe uma luz no fim do túnel
-
Nem tudo é decepção,
nem tudo é corrupção.

-

Lembranças

Lembranças
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Flor, tua imagem ficará marcada na memória,
tal adágio lúgubre que adestra melancólico
abençoando a alma cativa, doce história,
no entanto ferindo a essência com sombra
de lâmina gladiada, feroz; vendaval diabólico.
-
Serás eterna recordação presente pleiteando
sem descanso, suave alento, foste afeto e ternura.
-
És imagem celeste apaziguando e encantando
tal a leveza de teu ente, alma sem censura,
que interrompeu a tristeza dos olhos com teu doce,
mas, brisa que sopra, moveu-se ao mar, foste,
deixando na história o suave canto do teu amar.
-
Flor, tu foste a dádiva preciosa, eterna rosa
embora reste, no peito, fio d’ama chorosa.

-

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Partiste

Partiste
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando eu virei a estrada da vida
   você não estava mais comigo
    ao lado um amaro castigo.
    Quimera flor adormecida,
     olhos acessos, na mente.
      Como a gente sente
       dor no peito de si.
        Partiste, fiquei
           perdido, rezei.
             Deus sabe,
           ti amei.
               







Não há ventura

Não há ventura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não há ventura
a quem esquece os lírios.
Flor, perfume e pureza,
delírios
esquecidos e perdidos.
Imagem impura
no espaço sem tempo,
olhar tenso, na parede.
Simplesmente,
não há ventura.

-

Sem despedidas

Sem despedidas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Perder-se no tempo
estancando a utopia
de percorrer a eternidade
em suave e doce andar
é inicio de dor e desalento.
-
Carente, sem nada,
lacune perene,
a gente que sente
este aperto no peito
sabe o tamanho da angustia.
-
A vida que passa
é fase da hora?
-
Porque a alma chora
com a rosa despedaçada
e pétalas na lage...
Caídas?
-
Da doce flor
restou o amor
sem direito a despedida,
mas fez um bem na vida.

-

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Reclame

Reclame
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Picardia é esquecer-se de si
ver o mundo pelos olhos de outros
e caminhar cego ao bisturi.
-
Há de saber que prelúdios
não geram um colibri,
ficar mudo e as escondidas
conflitam com o jugar em si.
-
Politicamente correto
simplório e objeto.
-
Reclame firme teu direito,
quem nada deve
se prejudicado sente.




A quem luta com brio

A quem luta com brio.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dez vezes atacado e deste a volta por cima
A vida  não é palco para estandarte perdido
Tens o brio do amor próprio, honra e dignidade
Amigo da verdade, capacidade, carisma e estima
Fortaleza, tua destreza me encanta e fascina.
Serenidade no teu andar forte e decidido
Sorriso largo, companheiro és meu amigo.

domingo, 15 de novembro de 2015

Cidadão do mundo

Cidadão do mundo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sou cidadão do mundo
de vida sofrida,
sorriso contido,
sem eira, nem beira
sem lençol, nem travesseiro,
sem amor e sem dinheiro.

Sou cidadão do mundo,
não tenho pátria,
traste, virei pária.

Sou cidadão do mundo,
sem nada e refugiado,
o pouco que tinha foi tirado,
hoje vivo amargurado,
com o rosto marcado,
jogado
em vala escura,
doença sem cura.

Sou cidadão do mundo,
joguete de interesses
faminto e esfarrapado.

Sou cidadão do mundo
que perambula estrada a fora,
minha alma chora,
o corpo reclama um lugar pra ficar.

Sou cidadão do mundo,
sem rumo,
perdido em meia a bombas
corpo torto que tomba.

Sou cidadão do mundo,
mais um na lista,
sem lugar pra viver,
sem canto pra morrer.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olho as estrelas luzindo no infinito;
sem Alfa ou Ômega, sem inicio, nem fim,
avulta o meu olhar perdido em mim
embriagando minha, que tácita contempla,
admirada e atenta a cada detalhe, seleta,
em prisma contundente e definido.
-  
Não é vã o firmamento, tudo é assombroso,
estupendo, magnifico e maravilhoso.
-
Doce  essência diluída em perfume divino,
que traga os seres em ode sereno e tão lento,
expelindo substâncias ínfimas em firme liga.
-
Falange de ternura, paz e enternecimento;
fé; hino de amparo amparo e sustento
no Celeste, é Deus suave e cristalino.
-

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sempre o teu olhar

Sempre o teu olhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vou olhar sempre os teus lindos olhos castanhos,
tens a primazia de um olhar impar no universo
que, distinto, embaraçam a leveda do ser
levitando a alma ternamente em sereno amanhecer.
-
Cantarei a excelência do teu olhar em versos,
serei ovelha em largo rebanho
e brilharei sozinho em meio a multidão,
agraciado de amor e de paixão.
-
Literato em obras e descobridor
de sorrisos em lindo dialeto perdido
que banham a alma em rios d’águas cristalinas.
-
Quimera doce em tênue utopia,
sorrirei riso farto todo o dia.
-
Mordomo-mor;
levarei as taças da felicidade e do amor
que enternecem o olhar fera ferina
em doce néctar da suave sina
-
E seremos assim num só andar;
eu, poeta caliente do teu doce olhar,
você, inspiradora musa e divina.

Um anjo caiu do céu

Um anjo caiu do céu
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um anjo caiu do céu...

Coitadinho,
nem acreditou que havia caído
num mundo grande e confuso,
agora era um anjo perdido.

Que grande beleléu,
tudo era muito estranho,
não havia luz, só escuridão
no coração desta gente apressada.

Ninguém olhava para o lado,
pobre é pobre, não é irmão.

O banqueiro gordo e faceiro
contava dinheiro.

A moça andava apressada,
vestida de chita,
mexendo no celular.

“Que donzela bonita
sorria doce, apaixonada.”

Uma idosa desconcentrada
não conseguia retirar
a aposentadoria do eletrônico.

No jornal sangue e atentados,
só faltava uma bomba nuclear,
triste perigo atômico.

Tem água em marte?
Não há quem descarte.

Um homem executado,
um carro foi roubado.

O anjo estava apavorado
até que viu o inacreditável:
eram crianças
brincando de ciranda,
enquanto a mãe cuidava da varanda.

Foi a LUZ da ESPERANÇA
no coração de uma criança
que fez o anjo ao céu voltar.





domingo, 1 de novembro de 2015

A ilusão do teu olhar

A ilusão do teu olhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na ilusão de ter o teu olhar
serei eterno agraciado mouro,
caminharei estradas com espinhos,
levarei vida pesarosa sem fim,
esquecerei as tristezas que vida dá,
guardarei n’alma um vistoso tesouro.
-
Com o riso sereno ande onde andar
terei zelo e carinho, alegria emfim,
por ter uma luz que acende e encanta
iluminando meu caminho tão escuro.
-
Poeta sonhador, livre e errante,
andarilho, feliz e caminhante,
serei tenor leve que doce canta
olhando e contando estrelas distantes.
-
Cultuarei um valor belo e puro,
sentimento por demais importante.
-
Brilha e aquece chama que ateia no peito,
o doce direito da ilusão do teu olhar.



O Passado

O Passado.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Lápis, papel e uma revisão na vida,
é preciso tipografar uma nova trajetória
sem esquecer folhas e imagens já descritas.
-
Cuidar e não perder o fio da meada.
-
O passado é coceira que pinica,
distorce, provoca e faz faísca,
mas ninguém vive só do presente.
-
Ninguém é futuro permanente,
é preciso olhar para o retrovisor.
-
Ter ciência que letras apreendidas
produzem o texto de uma nova vida.



A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...